Resumo de Capítulo 13 – O estrangeiro por Winnie_welley
Em Capítulo 13, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O estrangeiro, escrito por Winnie_welley, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O estrangeiro.
Entrei no banheiro respirando fundo. Olhei meu reflexo no espelho e reconheço que fui rude, mas assim deva ser melhor, e agora ela entendeu a mensagem que eu queria passar. Olhei para meu membro duro feito pedra debaixo da toalha e soltei um sorriso nasal. Apoiei minhas mãos na pia a vi meu reflexo no espelho, o Hunter inconsequente não podia dar as caras de novo, já fazia muitos anos e as consequências que ele me trouxe me levantaram até aqui. Ele com sua sede insaciável de intensidade foderia Charlie como ela desejava, no outro dia não se importaria se os pais chamassem a polícia. Intensidade. Essa palavra se encaixava nela como a última peça do quebra-cabeça. Eu não era mais assim, perdi esse meu lado anos atrás.
Ashley me esperava sentada no sofá, ela estava tão feliz por eu finalmente sair com o pessoal do trabalho, aquela seria uma forma de me distrair também.
— Uau, você está um gato! — Ela indaga sorridente.
— E você também está muito bonita.
— Bem, estão nos esperando.
Fomos para seu carro que estava estacionado em frente à casa de Charlie, e ela deu partida para a festa.
— Para onde vamos?
— Uma casa noturna. Você gosta de bebidas?
— Não gosto de pessoas, mas gosto de cerveja. — Declaro.
Durante o percurso ela olhava bastante para mim, estava tão contente e essa energia dela estava sendo transmitida para mim.
— Fico feliz que tenha vindo. — Comenta ela.
— Eu estava mesmo precisando sair e me divertir, faz muito tempo que não faço isso.
Quando chegamos a música estava alta, isso que ainda eram nove da noite. Entramos ela já chegou dançando e me direcionando até seus amigos do trabalho, o único que eu conhecia de lá era o Denner.
— Olha quem finalmente resolveu sair conosco. — Uma mulher diz.
— Não mexam com esse hoje à noite, ele é comprometido. — Ashley fala com sarcasmo.
— Não mais.
— Terminou o namoro? — Eu pergunto.
Dou de ombros.
— Acalme-se, você está muito tenso. — Ela indaga e logo em seguida pega um shot de cima da mesa e entrega para mim. — Toma isso aqui, cura qualquer coisa.
Pego o copo e viro de uma vez, o gosto amargo aqueceu minha garganta.
— Melhor? — Assenti com a cabeça ainda sentindo o liquido rasgar minha garganta. — Vamos nos sentar.
Pedimos uma rodada de cerveja, depois da quinta eu já não contei mais. Eu estava mais descontraído, rindo de piadas ruins e coisas bobas. Virei minha uma caneca de cerveja e limpei a espuma com a costa da mão.
— Acho que a Ashley quer ficar com você. — Denner murmura.
— Pensei que fosse coisa da minha cabeça, mas até você percebeu.
— Eu e todo mundo, por isso as mulheres não estão chegando em você. Ela é nossa gerente, cara. Pode ferrar com qualquer um da mesa se quiser.
— Ela é tão ameaçadora assim? — Pergunto observando ela dançar com outras.
— Esqueci que você é novo. Ela não é um anjo, essa é perigosa. — Ele declara.
— Pois eu sinto muito por ela, não estou procurando ninguém no momento.
Ele sorrir e encosta sua costa no banco.
— Vamos dançar, Hunter! — Ela diz para mim.
— Não estou bêbado insuficiente para isso. — Respondo. Ela some entre a multidão e traz um copo em suas mãos e me entrega. Nada novo, mais uma bebida forte com gosto amargo. Minutos depois eu me sentia leve, agora eu mesmo estava fazendo os outros rir com minhas piadas e histórias ruins. Fomos para a pista, todos os meus pensamentos sumiram e eu só queria beber mais e mais, Ashley aproximou-se de mim e dançamos juntos, ela virou de costas para mim e mexeu seu corpo contra o meu, eu fiquei completamente sem reação, sussurrou algo em meu ouvido, mas por conta da música eu não entendi nada, apenas assenti.
— É para você ficar mais descontraído, não seja tão careta.
Fazia muitos anos que eu não usava alucinógenos, tudo ficou turvo e engraçado. Ela pega em minha mão e me puxa para algum lugar, a boate parecia um outro lugar, as cores estavam vivas e pareciam querer me devorar. Der repente tudo ficou mais lento, eu estava com os olhos arregalados contemplando aquele lugar diferente. Tudo que eu via eram fleches, luzes estranhas e gemidos.
Movimentos vai e vem, ela que estava apoiada na pia da cabine me encarou pelo espelho enquanto gemia e eu desfoquei de seus olhos para o meu reflexo. Um sorriso diabólico e malicioso surgiu em minha boca, eu virei o próprio diabo. Eu voltei a ter 18 anos, voltei a ser o cara que fodeu com diversas meninas nos banheiros de escola e que furou um dos amigos com uma garrafa de vidro quebrada.
— O que aconteceu? — Perguntou.
— Eu, eu quero ir embora, daqui. — Resmungo.
— Não, não, relaxa, vamos terminar. Vou te levar para casa depois. — Ela me segura e me puxa para um beijo, mas eu a empurro.
— Eu quero ir embora, não aguento mais essa sensação.
Andei cambaleando pelo corredor e saí na pista, passei por todas aquelas pessoas e algumas meninas puxavam de volta, mas eu só queria sair dali. Estava me sentindo sufocado naquele lugar. Chamei um táxi qualquer e fui para casa, meus olhos estavam pesados de sono e eu acabei adormecendo no carro. Acordei com o motorista me sacudindo, já estava amanhecendo quando cheguei em casa, paguei a viagem e entrei.
Flutuei até meu quarto e apaguei, acordei com meu celular vibrando, já era 15 horas da tarde e parecia que eu tinha me metido em uma briga, estava péssimo e com matéria atrasada para estudar.
Levantei e fui para o banheiro, tomei um logo banho. Eu não lembrava de muitas coisas, mas o necessário para saber que Ashley me drogou para tirar proveito de mim. Me sentir invadido. Pensei em mandar diversas mensagens xingando ela mais não adiantaria nada, eu fui idiota em ter ido para aquele inferno. Me vestir e desci, servi café para mim e sentei a mesa.
— Eu bati na sua porta, mas ninguém atendeu. Pensei que você tivesse dormido fora. — Rins indagou.
— A noite não foi agradável, cheguei quase de manhã.
Charlie parece na sala de jantar para conversar com ela, parecia um anjo com aquele vestido branco, all star, seus cabelos naturalmente ondulados estavam lisos e sua boca estava avermelhada. Parecia uma visão dos céus.
— Ás oito estou aqui, prometo. — Ela diz sorrindo e me ignorando totalmente.
Ouvimos a campainha tocar, Charlie vai correndo abrir a porta, quando a pessoa entra minha raiva subiu. Era o mesmo cara que havia atropelado ela, ele estava com a puta cara mais lavada que nunca. Apertei a caneca cujo bebia café e suspirei, tantos garotos no mundo e tinha que ser ele? Merda, poderia ser eu. Levantei bruscamente da mesa e todos levaram a atenção para mim, subi as escadas e fui para o meu quarto, minha raiva era tanto que eu soquei a parede.
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