Resumo de Capítulo 22 – O estrangeiro por Winnie_welley
Em Capítulo 22, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O estrangeiro, escrito por Winnie_welley, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O estrangeiro.
Era sempre muito bom passar o tempo com Emma e Adam, quando não estavam brigando eles eram muito animados juntos. Naquela noite nós bebemos muito e conversamos sobre tudo, eu contei a elas tudo que aconteceu comigo.
— Poderíamos jogar alguma coisa para passar o tempo.
─ Tenho banco imobiliário e algumas cartas...
─ Não esse tipo de jogo, estou falando de algo mais revelador.
— O que você sugere, Charlie? — Adam pergunta.
— Eu nunca com bebida.
— Não tem nada sobre mim que vocês não saibam. — Emma indaga.
— Não vão ser apenas perguntas. — Digo com malícia.
— Então, está bem. — Emma diz.
Viro o resto do líquido alcoólico que estava na garrafa no copo de Emma, Adam e no meu.
— Bom, eu começo. — Emma indaga. — Vou começar com uma pergunta leve. Eu nunca... beijei um primo.
Eu viro o copo e Emma também, Adam rir da situação.
— Minha vez! — Digo. —, eu nunca senti atração por um professor.
Emma vira o copo.
— Eu não acredito! — Adam diz rindo. — Nossos professores são todos velhos e feios.
— Eu fazia curso, não lembra?
Nós rimos e Adam pega a vez.
— Eu nunca colei em uma prova.
Nós três viramos o copo. Teve uma vez que a professora de química quase me pegou com um papel dentro do estojo, por sorte ela não me viu.
— Eu nunca... beijei uma garota. — Emma pergunta.
Eu não viro o copo, pois nunca tinha tido experiências com outras garotas. Por outro lado, Emma sim, porem Adam pareceu estar confuso. Adam não costumava falar sobre sua sexualidade, por ser um garoto trans, ele ainda não se sentia confortável em responder sobre essas coisas, mas no fim ele também virou o copo.
— Olha, você não é mais bv! — Emma diz. Adam lhe dar um leve empurrão para o lado.
Eu observo aqueles dois sorrio, eles eram engraçados juntos.
Mais rodadas e rodadas e já poderíamos dizer que estávamos loucas, depois do eu nunca, brincamos de verdade ou consequência e outros jogos, Adam e Emma estavam próximos, isso me deixou feliz.
— Gente, gente, precisamos de mais bebidas! — Digo já alterada.
— Por que você não vai na cozinha e pega? — Emma pergunta com a cabeça deitada sobre minha perna.
— Está bem, vou descer lá. Não se matem por favor.
Levantei com dificuldades e acabei esbarrando na cômoda de Emma, eles riram da situação e eu mostro a língua para eles.
Abri a porta e caminhei lentamente pelo corredor, vi alguns quadros da família de Emma, seu padrasto tinha sempre aquela cara amarrada e chata. Eu não gostava nem um pouco dele.
Desci os degraus da escada com dificuldades e fui até a cozinha. Abri a geladeira e encontrei outra garrafa de whisky que Emma comprou após a saída de seus pais. Levei a garrafa até o colo e suspirei, como eu queria ver Hunter agora álcool sempre me deixava excitada e lembrar do acontecimento de mais tarde me deixava molhada.
Peguei meu celular sentindo minha visão turva, eu não tinha suas redes sociais, tampouco seu número. Pesquisei pelo seu nome em um aplicativo e o encontrei, as fotos no perfil não tinham nada demais. Em uma foto cujo ele usava apenas uma regata, tinha um comentário da tal Ashley. Reviro olhos. Curiosa, cliquei em seu perfil e fui direto para seus stories, ela estava no mesmo bar que Hunter, no storie seguinte, ela o beijava. Larguei meu celular na bancada, minhas mãos já estavam trêmulas e eu senti um maldito nó na minha garganta.
— Está bem, papai. — Digo.
Desço de seu colo e vou para meu quarto. Tomo banho demorado para reorganizar os pensamentos. Apoio minha cabeça na borda da banheira, olho fixamente para o teto. Eu não poderia exigir sua fidelidade, eu não tinha nada com ele, mas por que doía como se eu tivesse? Gostar de Hunter fora uma das piores coisas que eu já fiz, eu estava bem antes, apenas manipulando os garotos que gostavam de mim, agora eu me sinto como um deles. Saio de meu quarto e por mais uma ironia do destino, Hunter estava saindo de seu ao mesmo tempo.
— Bom dia, Charlie. — Ele indaga sorrindo.
— Bom dia.
Ele fecha a cara e franze a sobrancelha.
— O que aconteceu? — Perguntou se aproximando de mim.
Eu pensei bem e eu não poderia reclamar a respeito dele com outra mulher, e nem ele se me visse com outro cara.
— Nada, só não quero que a minha mãe nos pegue com conversas íntima. — Digo o fitando. — Como foi a noite?
— Agradável... — ele me encara confuso.
— Está bem, quero comer alguma coisa.
Finalizo a conversa e desço. Eu queria tanto disfarçar a minha cara de insatisfação e frustração mas era difícil perante ele.
Fui à cozinha e peguei uma fruta para comer.
— Como foi a noite com as meninas? — Perguntou minha mãe.
— Foi legal, mamãe. Ficamos acordada até tarde conversando, estou cansada. — Saio da cozinha.
Senti minha mãe me fuzilando por trás, eu não queria comentar demais porque uma hora ou outra ela iria descobrir algo com seus questionamentos de mãe.
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