O estrangeiro romance Capítulo 19

Resumo de Capítulo 17: O estrangeiro

Resumo de Capítulo 17 – O estrangeiro por Winnie_welley

Em Capítulo 17, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O estrangeiro, escrito por Winnie_welley, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O estrangeiro.

Na manhã da quarta-feira, enquanto eu estava no metrô, meu celular vibra, alguém havia me mandando mensagem. Um e-mail, quem hoje em dia ainda envia e-mails? Ignorei e continuei meu percurso até a faculdade. As aulas estavam bem interessantes e nós debatemos muito, e eu me saí brilhante, parecia que eu tinha nascido para fazer aquilo.

No trabalho, Ashley parecia todo tempo constrangida, eu tentei ao máximo não deixa-la desconfortável com a situação.

Denner e eu conversamos bastante no tempo que dava.

— E você, por que veio para cá? — Ele pergunta enquanto caminhamos até a estação.

— Eu queria começar uma nova vida, sabe? Estava cansado da Alemanha. — Dou um trago em meu cigarro.

— Não é tão diferente quanto aos estados unidos?

— Sim, Berlim é muito linda, mas eu realmente estou gostando daqui.

— Tem alguma nova garota? — Ele rir maliciosamente.

— Não necessariamente, gosto também da minha faculdade e me sinto envergonhado de ter acabado um relacionamento e já estar... eu sei lá, cara.

Ele rir da situação.

— É a Ash?

— Não. Não, nem tem como. Ela me drogou.

— Pode confiar.

— Se eu te contar, você não vai acreditar. — Solto a fumaça que estava em minha boca. — Bem, quer ir a um bar?

Caminhamos até o bar mais próximo e pedimos bebidas, Denner respirou fundo e riu.

— Nós morávamos juntos, mas eu nunca fui rico nem nada. — Ele devora sua cerveja. — Ela engravidou e conheceu um cara que prometeu o mundo a ela. Até ainda sou apaixonado por ela, mas não nascemos para ficar juntos. Só nos damos bem quando ela vem à cidade para que eu veja minha linda filha e nós passamos a noite juntos.

— Mulheres são estranhas. — Digo.

Conversa vai, conversa vem e nós já estávamos bem animados e risonhos. Eu contei a ele algumas coisas da minha vida, e ele foi a primeira pessoa que não me olhou com pena, isso era a melhor sensação, eu odiava pena. Ele não precisava medir as palavras para que eu não me sentisse magoado, pelo contrário ele me fazia rir de meus problemas.

— A conversa foi realmente muito boa, obrigado Denner. — Digo sorrindo e pegando meu paletó.

— Quando precisar estou aqui. — Ele sorrir.

A pensão não era muito longe de onde eu trabalhava, então resolvi ir andando para pelo menos tirar o excesso de álcool que tinha em meu corpo. Cheguei em frente à casa e as luzes estavam apagadas, abri a porta lentamente para não acordar ninguém, eu tentando não fazer barulho parecia um elefante entrando em um lugar apertado.

Ouvi passos vindos da escada, para minha sorte era Charlie ela parecia assustada, mas assim que viu abriu um sorriso e se aproximou.

— Você bebeu, não foi? — Perguntou ela segurando em minhas mãos.

— Só um pouquinho. — Faço o sinal com a mão direita e ela rir.

— Você está fazendo muito barulho. Venha, deixe tu ajuda-lo.

Ela passou seu braço pela minha cintura e me ajudou a subir os degraus. Era engraçado, pois eu era muito maior que ela e conseguiria levanta-la facilmente. Ela sorria para mim a cada degrau que eu não acertava, estávamos rindo de uma coisa tão idiota.

— O que foi? Eu ainda não me acostumei a ficar vendo você toda hora pelado.

— Você se sente tentada ou envergonhada? — Pergunto encarando-a.

— Um pouco dos dois. — Sua voz falha e ela se concentra em outro ponto que não seja eu.

— Não sinta Charlie, me ver nu será cada vez mais comum comigo aqui. — Eu me aproximo dela e afogo minha cabeça em seu pescoço, aquele cheiro, puta merda! Que cheiro gostoso. Eu a trago para mais perto puxando a mesma pela cintura e ela arfa. — Não está mais envergonhada, certo?

Eu me afasto e termino de tirar minhas roupas, ligo o chuveiro e olho para Charlie que continuava estática no lugar em que a deixei, depois ela sorrir e sai do banheiro. Quando terminei meu banho, voltei para o quarto e ela estava lá, deitada adormecida, agradeci aos deuses por poder ver novamente aquela cena. Era tão perfeita, tão minha.

Vesti apenas minha roupa íntima e deitei ao seu lado trazendo ela para meus braços, apenas se mexeu mas voltou a dormir profundamente. Meu celular que estava no criado-mudo vibrou mais uma vez, eu ignorei e dormi. Acordei com Charlie olhando para mim, ela sorriu e depositou um beijo em minha bochecha.

— Como você consegue dormir tarde e acordar cedo por conta própria? — Ela questiona.

— Deve ser o fuso, eu sei lá. Não tenho ressaca.

Ela me encara e suspira, logo em seguida levanta rapidamente da cama já procurando suas roupas de aula.

Pego meu celular que ainda estava no criado-mudo e abro meu e-mail para finalmente ver as mensagens.

"Senhor Hunter Lins, sou advogado de seus pais, mesmo que leu o testamento após à sua morte trágica. Venho por meio deste avisar que: O inquérito policial arquivado pela Polícia Civil e a Justiça, sobre a morte de Magda Lins e Peter Lins, seus pais, só foi reaberto a pedido do Ministério Público depois que uma averiguação das evidências a respeito do incêndio na residência dos Lins sumiu misteriosamente e novas estão surgindo. Sendo assim, propondo que talvez o incêndio tenha sido arquitetado por uma pessoa.

Peço que responda a mensagem o mais rápido que puder".

Eu já estava me recuperando dessa merda, agora vem mais essa.

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