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O filho secreto do bilionário romance Capítulo 13

Benjamim correu atrás de Antonela e, embora ela tenha ouvido seu chamado, o ignorou pela décima vez, entrando no Chevette e partindo em alta velocidade.

Benjamim ficou parado no meio da rua, olhando para o carro que cada vez ficava mais distante, enquanto tentava recuperar o fôlego. Há muito tempo ele não corria atrás de uma mulher. Há muito tempo, uma mulher não fugia dele, como Antonela vinha fazendo.

Frustrado por não alcançar ela, entrou na sua Mercedes e dirigiu para tentar alcançá-la. Não havia nenhum sinal de Antonela ou do velho carro de Dominique pelas ruas da cidade. Mudou a rota, dirigindo em direção ao endereço que Dominique havia dado na empresa como sua residência.

Quando estacionou o carro, estranhou o local que tinha aparência de estar abandonado. O mato grande cercava toda a residência e não havia nenhuma luz acessa. Benjamim deu um soco no ar ao perceber que havia sido enganado.

Seu celular vibrou no bolso da calça e ele fechou os olhos quando percebeu ser Carlota. A última coisa que ele queria era ter que voltar na casa de Alessia para ter que buscá-la e explicar a sua futura noiva o que realmente estava acontecendo.

— Vou pedir para o motorista buscar a senhora – ele disse irritado – eu estou indo para a casa, por favor, não me espere.

Desligou o telefone sabendo o quanto Carlota reprovaria sua atitude. Só quando se viu sozinho no carro percebeu a loucura que estava fazendo. Benjamim se sentiu um tolo por percorrer toda a cidade atrás da mulher que ele rejeitou se casar, mas algo dentro dele pulsava por saber mais sobre Antonela e ele só sossegaria quando enfim descobrisse tudo.

O coração de Antonela apertava dolorosamente e seus lábios tremiam quando ela estacionou o carro em frente à casa da fazenda. Havia se certificado uma dezena de vezes pelo longo caminho se não estava sendo perseguida por Benjamim e só entrou na estrada de chão quando teve certeza de estar sozinha.

Ela mal tinha forças para entrar na casa. Todos dormiam. Dominique estava tão bêbada que não havia visto ela chegar. Seria melhor assim, porque Antonela não conseguiria explicar o que havia acontecido naquela noite, nem mesmo se tentasse um milhão de vezes.

— Espere – pressionou os pés contra o chão amadeirado, fazendo Dominique se esforçar mais do que deveria – preciso me despedir do Adam. Será que não tenho direito a uma xícara de café?

— Deixe o café para quando chegar no trabalho – ela a puxou novamente – vamos lá, Antonela, não me faça perder esse emprego.

— Não fui eu que me embriaguei ontem à noite e acordei atrasada para o trabalho.

As palavras de Antonela foram como uma luz no fim do túnel. Dominique parou de repente, como se lembrasse de algo muito importante, e então se virou para olhar nos olhos de Antonela.

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