" Sua consciência tem um peso maior que a opinião de qualquer pessoa. "
• PARIS •
• 06:40 - AM •
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• ALESSA AMATTO •
No elevador, sinto o peso da culpa por me render tão facilmente a esse jogo maluco onde fui comprada pela segunda vez, porém o destino não me decepcionou já que meu comprador é tão bom quanto o primeiro.
— Será que devo entrar nesse jogo? — respirei com exagero admirada com minha linda roupa encarando o espelho — Ele sabe como agradar uma mulher! E mesmo pagando uma fortuna não quis nada forçado e deixou claro que tudo depende de mim.
As portas se abriram e meio perdida olhei para todos os lados procurando onde fica o restaurante... — sim, ficarei!
Girei nos calcanhares e vejo um bilhete colado do lado esquerdo do elevador.
" Vem por aqui!"
Sorri do que creio ser o último bilhete e meio na dúvida fui bem devagar cogitando a possibilidade de ir embora. — O que estou fazendo? — Meu coração começou a martelar fortemente dentro do meu peito.
— Tenho que negociar os termos desses 40 dias e o primeiro tópico é que ele não deve ficar quase nu na minha frente, isso é pecado. — Suspirei totalmente entregue a esse homem que mal conheço.
Segui na direção onde dizia o bilhete e fiquei maravilhada com o lindo restaurante ainda vazio por conta do horário. Passei os olhos em tudo e o encontrei de costas para a entrada. — coragem Alessa não seja covarde ele merece isso já que pagou uma fortuna para te salvar — Decidida andei até ele. Perto o suficiente notei que o telefone estava em seu ouvido.
— Não! ... Já fez o que te pedi? ... Esse velho merece morrer por tudo que já fez com ela. — disposta a não ser inconveniente deixei que soubesse que estou por perto — Até mais! Tomarei meu café e em uma hora deixarei Paris.
Após escutar algo finaliza e se levanta.
— Devo confessar primeiramente que estou muito feliz por não ter fugido e esse gesto restaurou boa parte da minha confiança em você, segundo — fico encantada, pois, me deu um lindo sorriso que se quer percebi como era lindo — Está linda La mora. — Fiquei corada com o novo apelido que ganhei.
— Podemos pedir? — pergunta afastando a cadeira acomodando-me e se juntou a mim no lado oposto. — Tomaremos nosso café e durante ele, podemos ter uma conversa? — concordei, sem demora nossos pedidos foram entregues e junto o check-out — Que carinha é essa?
— Não sei se é o certo, como falei sou noiva. — adverti mais uma vez — Como expliquei ontem não é a primeira vez que sou vendida.
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