$ O LEILÃO $ romance Capítulo 116

Resumo de • UM BANHO MARAVILHOSO • ¹¹³: $ O LEILÃO $

Resumo de • UM BANHO MARAVILHOSO • ¹¹³ – Capítulo essencial de $ O LEILÃO $ por KiolaFritiz

O capítulo • UM BANHO MARAVILHOSO • ¹¹³ é um dos momentos mais intensos da obra $ O LEILÃO $, escrita por KiolaFritiz. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

" É com a alma leve e um coração em paz que a vida prossegue. "

• 22:00 PM – RÚSSIA •

─━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━─

• ALESSANDRA AMATTO •

Perdida em pensamentos, escuto la mia stella chamar por mim.

— Mãe! Minhas mãos estão estranhas, olha... — notei ambas enrugadas já que perdi a conta dos minutos ou talvez horas que estamos aqui.

— Estou quase acabando menina Maceratta... — Constância falou com uma voz de choro — Sinto muito, minha senhora, por tudo que passou.

— O que realmente importa é que não morremos, mesmo nas dificuldades Deus nos honrou e estamos fora daquele lugar. Serei eternamente grata por tudo que fez por nós — Agradeci vendo esvaziar a banheira pela milésima vez.

— Faria tudo novamente, só gostaria de ter agido antes, e ajudado mais... — virei para admirar seus olhos bem vermelhos — pelo anjo! Lamento por demorar tanto, minha senhora! Vocês estão bastante magrinhas! ÂNGELO!

Berrou e logo ouvimos a voz grave do rapaz que atualmente tem um metro e noventa. — Ficou lindo e faz jus ao seu nome, pois mais parece um anjo.

— A comida! A menina Maceratta está com fome filho. — Respondeu haver chegado e meu anjinho me olhou com aquele sorriso...

— Comeremos de novo? — afirmou com a cabeça — Vovó Tancinha! Gosto muito de você, eu acho!

— Você acha? — inocente disse que sim — Espero que goste bastante!

— Eu também vovó, e quero saber como são as uvas que mamãe falava tanto e meu papai explicou que posso pisar nelas. — Os olhos da minha menina brilham deixando meu coração feliz.

Suponho que o banho durou mais de uma hora e um toque na porta me assustou.

— Tia! Vamos, chega de limpeza, nosso voo sai em uma hora! Banho só em Turim. — Com calma me enxuguei, devido à ardência em minha pele de tanto que foi esfregada.

— ... Desculpa o exagero, é que vocês estavam com um cheiro muito forte, e precisava cuidar das duas. — esclareceu com os olhos lacrimejando — Eu mesma me encarregarei de dar um fim ao Ivo, minha senhora, pode deixar comigo... darei o que merece!

— Obrigada... — seus braços me engoliram, sendo que Tancinha é mais alta, julgo que beira 1,80 de altura.

— Mamãe quero comer! — Concordei e seguimos para o quarto.

Comemos e mais uma vez chorei por ver minha menina sorrindo, ela só tem os olhos da irmã raio de sol, o resto é todo do pai, seus cabelos negros a deixam ainda mais branquinha.

Estava pensativa quando Ângelo tocou meu braço.

— O voo durará 6 horas, no jatinho do patrão tem uma cama e vão poder dormir tranquilamente. Vamos depressa que Durval já ligou ameaçando, se demorarmos virá buscar a gente tia! — estalando a língua Constância deixou claro sua inquietação — Para com isso!

O dia começou a amanhecer e decidi chamar minha pequena para admirar o céu.

— Filha! — alisei seu rostinho e assim que aquela íris azulada me encarou, fiquei mais tranquila por estarmos fora daquele cativeiro — Você é uma menina muito sortuda sabia.

— Chegamos? — Neguei com a cabeça.

— Veja filha... olhe para o céu — o dia está amanhecendo e ao horizonte o sol já começou a surgir, vi seus olhinhos brilhando quando admirou a imensidão do céu — ... O que achou meu anjinho?

— Lindo! Mamãe é... — cobriu a boquinha com sua mão magrinha e uma lágrima rolou em seu rosto — lindo...

O choro de Constância me chamou atenção e a mulher de mais idade está soluçando feito uma criança. — Se soubesse da gratidão que terei por ela, não estaria chorando dessa forma.

— Mamãe, pinta um lindo céu igual a esse para mim? — concordei animada por poder fazer o que mais amo novamente após anos — Se soubesse ia pintar uvas.

Suponho que Alessa herdou meu dom e Lexie o do pai, pois desde que soube das uvas nunca mais parou de falar delas. Creio que nossas vinícolas estão abandonadas, e se minha menina seguir por esse caminho, o legado da família Amatto terá continuidade, já que nunca tive interesse por esse ramo e sempre vivi minha arte.

— Pinto, sim, filha! Pode ter certeza disso! — esticou a mão em minha direção para poder segurar — Está preparada para conhecer seus irmãos, e é claro, seu papai?

— ... Sim! — secou a lágrima e voltou olhar o céu emoldurado por uma janelinha — Meus irmãos, papai e as uvas!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: $ O LEILÃO $