$ O LEILÃO $ romance Capítulo 137

" O amor é a resposta, não importa a pergunta. "

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• ALESSA AMATTO •

Estava sentindo minha barriga roncar quando o Domenico apareceu com a respiração acelerada, e um imenso sorriso no rosto.

— O que aconteceu? — perguntei extremamente curiosa — Dom?

Com um sorriso divertido, veio até mim, e percebi estar ofegante. — O que você aprontou?

— Alessa nem te conto... ui! Corri muito. — abrindo o potinho me fez sorri, pois o cheiro gostoso do pudim de pão aquecido invadiu minhas narinas — Amor! Meu tio estava fazendo o "vamos foder" lá no escritório com a Tancinha, acredita?

— Mentira! — aquele sorriso perfeito do meu amado foi redirecionado para mim, e acabei rindo novamente — Domenico você é um fofoqueiro!

Confirmou com a cabeça pegando os dois garfos para podermos comer juntos.

— Fico feliz por ele, amor, mas foi muito engraçado porque parecia estar orando, sei lá, e Constância bateu nele dizendo que irá para o inferno, tive que me segurar para não rir alto... — explodiu em uma gargalhada durante a explicação, estou achando graça da forma como ele está, e não da fofoca em si — dois safadinhos... Hm, olha só, isso é segredo, se eles não quiserem compartilhar, deixaremos isso só entre nós.

— Pode deixar, mas Dom, eu já sabia... — contei uma pequena mentirinha para ver sua reação e a cara que fez foi tão engraçada, não aguentei quando colocou a mão sobre o peito com uma expressão de chateado — estou brincando!

— Ah, para com isso! — Pediu dando uma imensa garfada no pudim.

— Ei! Para, comerá tudo sozinho? Olha o tamanho disso aí na tua boca... come devagar, Domenico, sou eu quem come por dois, e obviamente que esses pedaços gigantes teriam que ser só para mim, e ainda estou sendo legal de dividir contigo! — mais uma vez gargalhou me puxando para um beijo estalado — Nem vem me comprar com beijinhos, come devagar.

— Alessa esse é o meu pedaço amor, posso comê-lo inteiro! — o encarei seriamente, pois é certo que planejo comer um pouco do dele também — Entendi, comerei devagar.

— Isso aí! Come lentamente. — Fique contente com a afirmação, é certo que me dará o dele, já o conheço.

" Estava tudo bem até minha boca salivar pensando no bolo de aniversário do domingo! Sei ser totalmente aleatório, porém desejo esse bolo agora! Meu Deus! Minha boca não para de encher d'água"

— Dom, nosso aniversário e daqui a três dias, vontade de estar em casa, e hm, queria muito comer um bolo de aniversário bem gostoso de... não importa o sabor, só para saborear sentindo o cheiro da terra molha! — mastigando seu pudim me olhou estranho —, e gostaria de comer lá no nosso terraço... hmm, o bolo de sei lá o quê com o cheiro da terra molhada.

— Tudo bem, podemos ir para casa amanhã, hoje quero passar o dia com vocês na vinícola, e veremos a melhor forma de ter sua terra molhada. — assenti beijando seus lábios e pegando um pedaço para mim — Suponho que o meu Vincenzo gosta de pudim de pão igual o papai.

Entregou-me o dele, e deitou entre minhas pernas para falar com o nosso filho. Enquanto comia fiquei admirando à forma como beijava e conversava alisando minha barriga.

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