$ O LEILÃO $ romance Capítulo 15

" Eu nunca conheci uma pessoa forte com um passado fácil! "

• ITÁLIA - 11:40 AM •

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Após despedir-me do meu piloto, seguimos para dentro do hangar. Andrea junto aos seguranças já estavam à nossa espera, distraída olhando meu helicóptero boquiaberta me faz sorrir dessa carinha de assustada. — Talvez a leve na toscana para conhecer a casa que possuo lá.

— Também é seu? — disse que sim — Lindo.

— Obrigado! — Sorrindo agradeci, porém, meu sorriso sumiu de imediato quando sua mão soltou a minha com uma brutalidade que fiquei espantado.

— Esse é o homem que estava no Leilão! — nervosa deu um passo para trás — O que... Dom, o que você fará comigo? — assustada me indaga — DIGA!

Ousou correr e acabou caindo, na tentativa de ajudá-la a se levantar não aceitou sendo empurrado com força parei no chão.

— Chefe! — Preocupado Andrea veio logo ao meu socorro.

— Espera! — bradei furioso por sujar minha roupa — Deixe-me por favor!

Aguardo o mesmo se afastar me distraindo por um segundo quando voltei a olhar na direção de Alessa, percebi o instante que correu e rapidamente me levantei. Fui atrás alcançando-a perto de um dos carros.

— PARA! — gritei, e assustada parou imediatamente. — O que aconteceu? — Curioso investigo.

— Não quero voltar para lá! — não entendi esse "lá" e aguardei para ver se dava mais detalhes do seu ataque de pânico — A madame vai me bater, não quero! Está me ouvindo? — chorando abraça o próprio corpo — Eu te imploro Dom, não me mande novamente para aquele lugar... — Agora consegui entender o que a deixou assim.

— Primeiro, Andrea é meu segurança, segundo nem que você desejasse voltar, seria possível já que todos os envolvidos naquele leilão estão fazendo companhia ao capeta Mia bella, por favor, se acalma! Não há lugar no mundo que esteja mais segura do que aqui comigo, pois até o seu pai que era para ser o primeiro a executar essa função te vendeu. Aquele filho da p**a desgraçado! — Rosnei de ódio só de imaginar que pela segunda vez o maldito possa estar envolvido nisso.

— Então... — ofegante me deixa preocupado — você não vai me mandar embora? — Nervosa me questiona.

— Não! Nunca faria isso, posso me aproximar de você? Prometo, que não vou te machucar! — Pedi permissão e fiquei feliz por consentir.

Abracei seu pequeno corpo trêmulo e tentei lhe passar o máximo de confiança possível. O que aqueles filhos da p**a fizeram com minha Alessa? Mesmo sabendo que boa parte estão mortos ainda assim não estou satisfeito. O estrago psicológico pelo visto foi enorme.

— E-eu... — alisei suas costas para confortá-la e tentar dizer em palavras que jamais a deixarei sozinha —, estou com medo.

— Andrea é de minha total confiança. — declarei em um sussurro ao seu ouvido — Vamos, preciso trocar de roupa antes da reunião.

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