$ O LEILÃO $ romance Capítulo 33

Resumo de • CONTE-ME • ³³: $ O LEILÃO $

Resumo de • CONTE-ME • ³³ – Uma virada em $ O LEILÃO $ de KiolaFritiz

• CONTE-ME • ³³ mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de $ O LEILÃO $, escrito por KiolaFritiz. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

" Certas coisas precisam ser acabadas, antes que elas exterminem com você. "

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As atitudes de Emilia me deixaram extremamente desconfiado e vou confrontá-la! Preciso saber o que ela sabe que até agora não compartilhou comigo.

Estou com mia Bella em meus braços sentindo respirar tranquilamente. Alisei suas costas pensando em como descobrir qual foi o gatilho que a deixou dessa forma. — Me senti tão impotente e para alimentar ainda mais minha frustração sei que Emilia me esconde algo. Necessito desesperadamente descobri qual segredo tem guardado por tantos anos.

"Meu pai pode estar envolvido nisso."

— Alessa, o que acha de comermos um pouco? — não escuto sua resposta, suponho que ainda estou de castigo por ser rude com ela lá em Cuneo — Para com isso, vamos fazer as pazes mio amore, juro por minha vida não tenho ninguém além de você em meu coração.

Mais uma vez não me respondeu, ia perguntar novamente quando percebi que adormeceu. — Nossa e eu aqui pensando que me ignorava por raiva.

Levantei-me com ela ainda em meus braços e segui para nosso quarto. Assim que entrei minha bichinha saiu de baixo da cama para me receber e tornou a voltar percebendo que não estou sozinho. Repousei Alessa na cama retirando o cachecol e as botas. Fui ao armário e peguei uma manta para cobri-la.

— Já volto amore mio... — sussurrei mesmo sabendo que não me ouviu. Saí decidido a ter uma conversa muito séria com Emilia.

Fechei a porta e fui para à cozinha na mesma notei estar preparando algo no fogão.

— Me conta! — Exigi me servindo de um café.

— Posso explicar tudo meu senhor... e antes de qualquer coisa, sinto muito! — limpando as mãos no avental se aproxima e fiz sinal para se sentar — Como é de conhecimento do senhor vim para essa casa a pedido do seu pai, durante quinze anos trabalhei para a família Amatto, sou filha da falecida governanta do Sr. Giuseppe Amatto avô da minha senhora Alessa...

Ficou muda por tempo demais e logo tornou a chorar. Peguei meu lenço lhe entreguei e fiquei aguardando se recompor para terminar as explicações.

— Não sei muita coisa meu filho, sinto muito não poder ajudá-lo como gostaria, mas te imploro! Minha senhora, não deve sair nunca mais desta casa, o maldito do seu pai que o amaldiçoo diariamente não deve colocar as mãos na minha menina. Ela não lembra de mim porque quando fui mandada embora era apenas uma bonequinha que mal sabia do mundo, mas toda maldade que, a minha senhora Alessandra, passou... — respirou fundo ficando de pé — aquele homem é um maldito carcamano e na primeira oportunidade que tiver vai vendê-la assim como tinha planos de fazer com minha senhora Alessandra.

— Estou certo que me conhece bem para saber que não gosto de mentiras, da mesma forma que eu a ti, pois sei que não é uma mentirosa porque nunca chegamos a ter essa conversa antes e o que vai te manter aqui ou não será a resposta da pergunta que lhe farei agora... — tranquila me deu permissão para continuar — meu pai sabe de tudo isso?

— Sim, meu filho e sei que posso ser demitida pelo que direi, mas seu pai sabia o que estava fazendo quando comprou essa menina! — soquei a mesa com sua confissão — Fique à vontade para me demitir senhor, mas torno a dizer que as coisas só vão ser límpidas quando a venda dos seus olhos for arrancada.

— Chego em três dias estou no aeroporto da Rússia, embarco neste exato momento sentido a Toscana Nico, como estás? E a lua de mel já foi consumada? — Pergunta com seu tom brincalhão me fazendo sorrir.

— Não, ainda não! Preciso me preparar para o ato devido à Alessa ser pura — compartilhei com ele já que temos grande intimidade para isso —, e você continua o sádico de sempre?

— Nada mudou, passarei uns dias aí e levarei minha doméstica. — Gargalhei da informação.

— Tenho empregados Gae, não precisa da sua aqui conosco. — Advirto propositalmente sabendo que vai reclamar.

— Não me interessa quantos tem em sua casa! A minha vai comigo aonde eu for! Prepare um quarto para ela de preferência perto do meu, ficou claro para sua pessoa? — bufei para irritá-lo — Vou te bater Nico não me faça perder a cabeça. — Gargalhei da ameaça.

— Sim, senhor! Como achar melhor, você realmente se apaixonou por ela não é mesmo? Quem leva a doméstica para visitar o primo? — ficou mudo e sei ser a maneira dele responder sem sequer abri a boca — Não precisa responder seu silêncio já me basta.

— Até primo! — Nos despedimos e voltei a me deitar.

Alisei seus cabelos e mais uma vez lhe roubei um beijo que será um segredo somente meu. Juntos deixei o sono me dominar.

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