" Me subestime. Vai ser divertido! "
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• ALESSA AMATTO •
Após o jantar maravilhoso subimos para meu quarto e no interior do mesmo retirei os sapatos e joguei longe. Odeio esse negócio esquentando meus pequenos pés.
— Você não gostou delas não foi? — fiquei sem graça com a afirmação — Pode dizer a verdade.
— Gosto de andar descalça, na verdade, sempre gostei e estou em casa Dom. — Declarei de uma vez.
— Bastava ter dito, não precisava usar para me agradar já que aqui você não é obrigada a nada, e se ficar gripada falarei em seu ouvido até se curar. — Senti que fui ameaçada.
— Essas esquentam muito por serem de veludo e meus pés transpiram demais, poderia ser de dedinhos de fora? Penso que ficará melhor, e não ficarei doente por estar descalça. — alterada expliquei — Sempre andei assim em casa.
Ficou mudo me deixando agoniada, respirei fundo e fui ao banheiro escovar meus dentes sem demora veio logo atrás, fazer o mesmo.
— Vem deitar mia Bella e se não for incomodá-la podemos conversar um pouco sobre vinhos? — Calmo me pergunta e concordei com a cabeça.
Terminei e voltei para o quarto enquanto ele finalizava sua higiene. Deitei olhando todo o cômodo me dando conta que nada tinha a ver com o dos meus sonhos. Neste aqui as paredes são lisas no tom verde-claro e a da lareira é branca igual ao andar de baixo, sobre ela um enorme quadro aí me dei conta que pode ser o da minha mãe. — Que estranho, como não percebi ele mais cedo?
Fiquei de pé e fui admirá-lo de perto. Realmente é idêntico ao do restaurante.
— Gostou? — perguntou me dando um beijo gelado no pescoço — Pedi que Andrea colocasse aqui.
— Eu amei! Adorei as tintas e o restante também muito obrigada mesmo. Só material de primeira linha. — Me virei para abraçá-lo.
— É meu dever te mimar Alessa. — carregou-me no colo arrancando dos meus lábios o mais puro dos sorrisos — Vamos conversar.
— Sobre? — Curiosa perguntei.
— Como você imagina a garrafa do nosso futuro vinho? — lhe dei um olhar triste tendo em vista que ele tem conhecimento das obrigações que possuo com a minha família e devo cumpri-las — Casaremos mia Bella pode apostar, e será à sua escolha no estilo que desejar como esses casamentos de princesa em uma linda igreja com dálias negras sobre o branco e em todos os lugares que quiser.
As borboletas do meu estômago voaram eufóricas. Sua mão alisou meu rosto repousando diretamente em minha nuca.
— ... Precisamos parar! — requeri, pois, imagino que com essa pegada no meu pescoço logo nossos lábios estariam grudados — Ou já sabe! Estaremos agarrados em um beijo desses de tirar o meu ar.
— Um?! ... Somente unzinho, por favor, estou com saudades de morder esses lábios. — neguei e fez beicinho em seguida senti seu dedo grande alisar minha boca sem um pingo de vergonha — Sério mio amore apenas um!
— Muito sério! — reforcei deitando-me junto a ele — Sossega esse ereto!
— Que maldade, fiquei pensando em sua pessoa o dia inteiro e acho justo um beijinho... pode ser no pescoço? — Sorri da insistência.
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