Resumo de • VINHO • ⁴⁶ – Capítulo essencial de $ O LEILÃO $ por KiolaFritiz
O capítulo • VINHO • ⁴⁶ é um dos momentos mais intensos da obra $ O LEILÃO $, escrita por KiolaFritiz. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
" Às vezes, tudo o que precisamos é de uma taça de vinho no fim do dia ".
• 13:00 PM •
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Cheguei ao primeiro tonel olhei para todo lugar e lembrei do meu pai me contando como era feito o preparo.
— Foi aqui que me apaixonei pelo vinho mio amore. Era apenas um bambino tinha oito anos na época. — um sorriso nostálgico me veio ao rosto — Meu pai me trouxe aqui onde estamos e falou: "Está preparado para se apaixonar?"
— E você o que respondeu? — Curiosa me questionou.
Juntei nossos lábios em um beijo apaixonado... — quem diria que estaria assim com ela nesse exato momento!
— Disse que sim, meu pai era meu herói... enfim, vamos aos processos. — animada concordou — Primeiro preparamos o solo e fazemos o plantio, em seguida vem o processo de vindimar.
— O que é isso? Vindimar, nome estranho. — Sorri por não saber o que é visto que sua família era a mais predominante do ramo no país.
— É o processo de colheita, porém varia muito os tipos das uvas, mas essas! — apontei para o grande barril de fermentação — A Nebbiolo tende a ser colhida no primeiro horário e passa pela fase de esmagamento depois vem para esse tonel onde a magia acontece.
— Entendi, e antes? Elas são lavadas? — neguei com a cabeça — Como não?
— Amore mio o primeiro preço das uvas o famoso desengace, ainda é feito com os pés aqui nessa vinícola onde são produzidos os vinhos Bianca e L'ssa. — torceu o nariz — Não faça isso por favor, não sinta nojo de algo mágico.
— Magia nojenta você não acha? — Neguei com a cabeça.
— É que esse processo já foi feito se não te levaria até lá para colocar esses pezinhos na produção. — novamente não aceitou o convite — Vamos lá, existe uma grande observação me permita eliminar essa cara de nojo do seu lindo rosto.
— Tudo bem, porém acho bem difícil disso acontecer. — caminhei com ela até o canto peguei no colo e beijei seus lábios com vontade em um desses bem possessivos — ... Dom, isso não vai me convencer.
— Você há alguns dias me disse que ganharia um certo jogo onde não se renderia a mim, e se me recordo bem afirmei que tudo que quero consigo. Entenda isso e deixará de ser incoerente Alessa... — a beijei novamente até ficarmos sem ar.
— ... Isso não se faz, você me seduziu! E me coloca no chão. — estressada exigiu me fazendo rir da sua braveza — Para de rir Sr. DOMENICO MACERATTA!
— Tudo bem senhora Maceratta, então retomando. Pude notar que você gosta de se conectar com sua arte, observei mais cedo que tem seu lindo ritual — ruborizada desviou o olhar —, eu vi, senti sua energia positiva e como a Emilia disse o lugar inteiro ficou tomado com sua alegria, com o vinho não é diferente.
— Seu ereto ficou duro! — olhei para baixo e foi impossível não rir da observação bem fora de hora — Para de rir!
— Desculpa... é que seus beijos me deixam assim La mora. — comentei e voltei para a explicação ignorando minha excitação — Aqui temos dois processos o descanso e a fermentação.
Caminhei para uma vitrine lhe mostrando um andar abaixo.
— Todos que vão para os barris lá fora são do primeiro suco, eles nunca passam por filtragem e é isso que torna uma única garrafa ter o valor de 5.000 euros quando é vendida no tempo certo.
— Tempo certo? — segura meu rosto para olhar em seus olhos — Tem tempo? Não é só amassar e beber?
— Não, os vinhos levam 10 anos para ser comercializado, o processo é mais rápido, mas o descanso é demorado. Aqui é tudo muito instantâneo. Leva dias, porém para ser degustado são anos.
— Tudo isso? Muita coisa! — morde os lábios como quem está pensativa — Então se a gente fizer um vinho só daqui a 10 anos que serão vendidos?
— Não, será bem diferente, o Bianca e o L'ssa são Nebbiolo sendo mantidos em barris de carvalho onde o tempo de envelhecimento é maior. O tempo é menor sairá em dois e não será aqui. Esse local é o templo dos amores do meu pai. — expliquei — O nosso será em outro lugar.
— HMM... quero saber de tudo! — Concordei e ficamos conversando sobre o La mora e decidi levá-la ao escritório para juntos analisarmos o portefólio.
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