$ O LEILÃO $ romance Capítulo 67

" Muitos têm o corpo que o sexo adora, mas poucos tem o coração que a alma precisa! "

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Entrei no carro e percebi que Alessa já estava dormindo e roncando baixinho.

— Tomara que não tenha exigido tanto dela novamente. — tornei a dirigir e próximo o suficiente posso jurar que Andrea resolveu fazer o mesmo que nós, pois o carro balança bastante — Puta merda! E agora o que eu faço?

Parei mais adiante e fiquei esperando-o finalizar...

— Alessa... — chamei para saber se está tudo bem — amore mio!

— HM... Já chegamos? — neguei com a cabeça — Eu dormi né?

— Sim. Como se sente Bella? — Sorriu para mim se endireitando no banco.

— Muito bem, eu amei! Só estou exausta, dessa vez diferiu das outras e as sensações duraram mais tempo. — bocejou e fiquei muito feliz de saber que gostou — Necessito fazer algumas perguntas posso?

— Sim...

— Primeiro, os eretos são todos iguais? — Meus olhos quase saíram voando da minha cara com essa, nem quero imaginar o que vem depois.

— Alessa! — pensei bem no que ia dizer para não ser grosseiro — Meu amor você não precisa saber do pau do alheio, somente o meu deve te interessar querida.

— Por quê? Quero saber se são grandes e bonitos assim igual o seu? — ri de nervoso, o que essa mulher pensa meu Deus! — Na verdade, fiquei muito curiosa você poderia me responder?

Cobri minha cara para conter a raiva e respirei fundo diversas vezes antes de falar o que penso sobre essa curiosidade toda.

— Amore mio entenda você me pertence, é minha futura esposa e o único ereto que irá sentir e ver é o meu então para de fazer essas perguntas que estou com ciúmes. — Até tentei esconder, mas não deu e fui bem sincero.

— Tudo bem... já entendi! Agora minha curiosidade é com relação aos gritos, porque você pode e eu não? Digo, na hora que gozar, como você fala. — Com um olhar curioso me lançou à pergunta que nem sei como responder. Essa donna vai me infartar antes do casamento.

— La mora... eu não entendi o que você quis dizer, como assim? Posso e você não? Se quiser gritar ou gemer totalmente safadinha como anda se mostrando ficarei muito feliz. — Sincero expliquei já que adoro seus gemidos.

— No dia do vinho que me deixou cansada e com dores no corpo lembro que falou para não gritar, mas você fez, e bem pior! Tenho certeza que a Província inteira te ouviu. — gargalhei do seu exagero — Para de rir de mim, Domenico! Não gosto disso.

— Aquele dia foi bem diferente, fiquei com receios de Andrea escutar os seus gemidos e pedi para gemer mais baixo, em momento algum disse que não podia... é que sou ciumento demais e quero ouvi-los somente para mim. É isso meu amor! — Expliquei corretamente às minhas atitudes e desta vez acredito que entendeu espero não ter que responder mais nenhum questionamento.

— Ah! Entendi, muito obrigada por me explicar. — alisei seu rosto carinhosamente — Hm, agora que fizemos... o tal "vamos foder" podemos nos beijar quando quisermos? — concordei mordendo meu lábio para conter minha risada pela aspa — O que você diria se estivesse com muita vontade de te beijar neste momento?

— É só beijar mia Bella, vem! — juntou nossos lábios em um beijo gostoso e parei abruptamente quando ouvir a buzina do carro do Andrea — Temos que ir amor, meu pai deve estar nervoso aguardando nossa chegada.

O caminho sentido a Cuneo foi bem tranquilo e trocamos algumas informações lhe expliquei o que eu podia já que não sei nada a respeito de virgindade e esclareci que muito em breve iremos juntos a um médico para podermos tirar nossas dúvidas.

Assim que chegamos, encontrei meu pai muito impaciente...

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