$ O LEILÃO $ romance Capítulo 92

Resumo de • UM DOMENICO DOMINANTE • ⁹²: $ O LEILÃO $

Resumo do capítulo • UM DOMENICO DOMINANTE • ⁹² de $ O LEILÃO $

Neste capítulo de destaque do romance Romance $ O LEILÃO $, KiolaFritiz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

⁠" O tempo é um barco partindo, levando o que foi vivido e jamais será esquecido. "

• 20:00 PM – PROVÍNCIA DE CUNEO •

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• ALESSA AMATTO •

Durante o jantar, que por sinal estava ótimo, contemplei meu futuro marido de um jeito que me deixou até excitada... — realmente ando bem descarada e se estivesse boa dos pés ia chamá-lo no quarto só para namorar!

" Sinto-me uma safada por estar desejando tanto "o vamos foder" que chega dói minha cavidade "

Respirei fundo e preferi ficar na minha e não falar nem um pio. — É bem capaz de sair em um gemido.

Consegui me conter um pouco quando o assunto desviou para minha irmã e fiquei feliz de saber que finalmente conhecerei a Bari, sempre quis ir para aqueles lados já que boa parte dos terrenos que possuo são daquela área e lembro-me que minha mãe uma vez me confidenciou quando era pequena, que temos uma casa por lá, herança da minha falecida avó.

" Gradualmente estou lembrando de coisas relacionadas a minha mãe... "

Recordo-me perfeitamente quando falou que tem um lindo pé de Jambeiro onde subia e provava da fruta de casca escura e miolo branco, como a neve...

" Minha boca ficou salivando com o flashback! "

Desejava muito provar da fruta e apenas por pensar minha boca enche d'água.

— Alessa... — olhei para Dom que possui seu olhar intenso cravados em mim — sente-se bem?

— Uhum, por quê? — fiquei ruborizada ao perceber estar fazendo uma careta por imaginar o sabor da fruta — ... Fiz algo estranho? — Com uma coragem que não tenho, questionei em um sussurro.

— Sim... — o encarei assustada e assim que começou a sorrir discretamente deduzi que não foi nada tão esquisito assim — estava lambendo os lábios por quê? — Balbuciou em meu ouvido.

— Sede... sinto minha boca ressecada. — é óbvio que não passarei vergonha na frente das pessoas por desejar uma fruta que nunca provei na vida — por favor, me passa a água.

Senti minha face esquentar com todos que estão à mesa me olhando... ai que porcaria!

Não demorou e um copo parou diante de mim e para comprovar minha sede ilusória, bebi apressada meio copo de água de uma só vez.

— Calma filha ou vai se engasgar. — Concordei me sentindo bem envergonhada pela minha falta de etiqueta.

O assunto tornou o seu percurso até que pedi para irmos ao quarto.

— Amanhã vou para Turim no primeiro horário Andrea. — declarou e assim que ele assentiu, me pegou nos braços, trocou mais algumas palavras com seu pai e com meu novo pai, visto que estou adorando todo esse carinho paterno que tem me proporcionado — Vamos amore mio?

Disse que sim e ainda subindo as escadas, Domenico repousou a boca em meu ouvido e sua respiração quente me arrepiou.

— Alessa não minta para mim, sei que não estava com sede, o que realmente aconteceu? — bastante envergonhada neguei com a cabeça — Mia Bella já sou seu marido, conte-me porque mordia os lábios daquele jeito que nem de longe era por esse motivo.

— ... Desculpa, mas preciso saber! — assenti curiosa — Mia Bella, seu pai te enforcava?

— Como sabe disso? — à pergunta saiu alterada demais — ... Não quero e nem gosto de falar sobre isso!

Com raiva declarei descontando nele a raiva que tenho guardada do meu pai! Repudio esse homem com todas as minhas forças.

— Desculpa... — pediu já sentando para me acalmar — posso explicar.

— Não! — Me neguei a ouvir, pois, sei que lembrarei do passado.

O odeio... como foi capaz de me enganar por todo esse tempo? A lembrança de tudo que passei na infância é torturante demais. Encolhi-me em seus braços tentando não chorar, comecei a cantar uma cantiga de ninar que minha mãe cantava para mim, unicamente ela consegue me acalmar, é como se a própria me tomasse e imaginei que os braços quentinhos do Dom fossem os da minha mãe.

— Me perdoa... — cobri sua boca o impedindo de falar e fiquei muito agradecida quando se calou por um bom tempo — eu te amo Alessa...

— Eu também te amo! Apenas te peço que não me leve para aquele inferno que vivi durante a infância. Por favor! — Abraçou-me ainda mais forte e começou a nos embalar em um balanço lento e tranquilo até que o sono me tomou por completo.

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[Nota da autora! Próximo capítulo será um dos muitos que conterá nessa estória onde trarei situações do passado, para que as coisas comecem a se encaixar! OBS: quase todos serão do VITTORIO AMATTO...].

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