" O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem. "
• 03:00 AM – PROVÍNCIA DE CUNEO •
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Despertei com um carinho em meu braço e logo um beijo alcançou meus lábios.
— Quero ir ao banheiro! Pensei que conseguiria ficar de pé sozinha, mas meus pés estão muito doloridos. — Sua voz suave e sonolenta me despertou por completo e de imediato a coloquei no vaso para fazer o que tanto desejava.
Fiquei esperando acabar e assim que finalizou voltamos para cama.
— Contarei um segredo! — me aproximei para entender, já que sua voz está bem baixinha — na cozinha, para ser mais exata, na geladeira, tem um potinho azul com uma tampa branca redondinho com 25 cm de circunferência. Pega ele e coloca no micro-ondas por um minuto e meio e traz aqui para mim, por favor.
— Posso saber o que tem de tão importante nesse potinho? — curioso, perguntei e recebi um sorriso travesso — É o bendito frango, não é?
Concordou, coloquei minhas sandálias para ir buscar o franguinho para minha donna. Na cozinha tomei um grande susto com Andrea parado perto da geladeira.
— Porra! — notei que também se assustou — Chefe estou ficando velho para isso.
— ... Desculpa, não era minha intenção. Vim somente buscar o potinho que Alessa me pediu, dizendo ela que Emilia deixou separado... — caminhei até ele para fazer o que me trouxe aqui — O que faz acordado essa hora? Sairemos às 7h. — Perguntei, pois, ainda são 3 horas da manhã.
— Vim beber água e acabei me distraindo pensando na vida. — observei parado olhando para o nada — Chefe, serei pai!
Sei que não quis me surpreender com essa revelação, sendo que já estou ciente disso, mas julgo ser sua tentativa de se convencer do fato. O pobre homem parece ainda não acreditar que terá um filho em breve.
— Andrea não tem porque temer... — coloquei o pote seguindo as instruções da minha mulher para aquecer e voltei até onde se encontrava — será um ótimo pai, tenho certeza disso.
— Assim espero, estou com medo de não ser bom suficiente, de falhar ou fracassar. Nem de longe sou como meu pai... — lhe dei um abraço sincero — estou com medo.
— Não fique, confio no seu potencial e sei que será um ótimo pai — enquanto o frango aquecia fiquei conversando com ele por alguns minutos até o micro-ondas apitar — Andrea aproveite para descansar essas 4 horas iremos de carro, pois o jatinho vai nos levar para Bari.
— Sim, o senhor tem razão... — seguimos para o segundo andar e nele cada um foi para o seu quarto.
Assim que entrei avistei Alessa de pé tentando caminhar.
— Por que demorou? Senti o cheiro do frango daqui! — repousei o mesmo na mesinha de cabeceira e voltei com ela para cama e lhe enchi de beijos — Poderia me entregar essa delícia por favor?
Gargalhei e para facilitar abri o pote liberando o aroma do delicioso frango que me fez salivar a boca com um cheiro gostoso e juntos comemos entre beijos e abraços.
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