" Pare de esperar as coisas acontecerem. Vá lá e faça com que aconteçam! "
• 01:00 AM – Turim •
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Estava distraído quando meu telefone tocou e notei ser Andrea...
— Pronto!
— Chefe, seu sogro está subindo, pense na conversa que tivemos com vosso pai... não perca o controle. — sorri de satisfação por imaginar que golpearei sem pena aquela cara velha — ... Chefe!
— Tudo bem, farei o que meu pai pediu! — desliguei disposto a esperar pelo crápula sentado junto à minha mesa — Filho da puta, você não sabe o que te espera.
Poucos minutos depois, escutei a discussão vindo do hall que dá para minha sala e decidi recebê-lo na porta.
— Olha ele aí! Principezinho do vinho de Turim... — a voz totalmente debochada, vinda do idoso, ferveu meu sangue — diga à sua secretária que sou seu sogro e como tal, tenho direito a andar por esses corredores como bem-quiser já que somos da mesma família.
Abri a porta para passar e assim que adentrou fechei a mesma... tornou me encarar com aquele ar de superioridade e de palma bem aberta, mirei sua cara decrépita e deixei minha mão voar de encontro a ela.
— Ficou maluco? — segurando a boca murcha para que os dentes não saíssem voando e me olhou atordoado — Que porra é essa Domenico?
— Primeiramente que não sou da sua família! Nunca serei, estou sem paciência, diga logo o que veio fazer aqui! — com a palma da mão coçando para dar outra bofetada em sua cara, perguntei — ... Devo lhe alertar que jamais gostei de você e no seu lugar sairia daqui agora mesmo.
— Desgraçado! Vim para avisar que buscarei minha filha! Nosso acordo é até o dia do casamento e vive em matrimônio sem estar casado! — mordi meu lábio com força para não socar a cara dele — QUERO MINHA FILHA!
Fechei os dedos contra a palma da minha mão, decidido a dar um murro na boca desse filho da puta só por gritar comigo, caminhei até ele e desferi outra tapa desses bem-dado de deixar a mão ardida. Afastei-me para recuperar a pouca paciência que me resta.
— Para com isso desgraçado! Quero Alessa de volta, amo muito minha filha e terminarei o nosso combinado — exigiu com a mão alisando a face —, e faça o favor de deixar a pensão dela em minha conta, pois não possuo nada em casa para o regalo da minha menina. — me aproximei e notei dar dois passos para trás — O que está acontecendo?
— Alessa não sairá da minha casa, estamos entendidos? Se você quer regalo procure um trabalho, visto que do meu dinheiro não verá mais um centavo! Coloca em sua cabeça de merda que a porra do contrato deixou de fazer sentido quando minha noiva foi sequestrada. — declarei diante dele — Fique ciente que estou averiguando o ocorrido para saber melhor sobre esse sequestro, aguardando o resultado já que possuo pessoas do alto nível investigando... — blefei e vi fraquejar.
— Não! Não... Domenico ela já não está contigo? Creio que não tem nada para investigar! — Nervoso foi até o sofá e colocou sua bunda suja no meu maravilhoso móvel!
" Mandarei atear fogo nessa porra! Contaminou meu lindo sofá "
— Filho! Por favor, me dê um dinheiro, estou sem nenhum e do jeito que anda minha vida, acabarei morando na rua, o que vão dizer a seu respeito? Um homem tão rico tendo um sogro mendigo — gargalhei da sua coragem de vir me pedir dinheiro — se me der um milhão, nunca mais torno a te procurar, caso contrário morarei na frente da sua empresa.
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