O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 147

" Cada coisa a seu tempo! " 

• TOSCANA | CASA DO VITTORIO •

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• VITTORIO AMATTO •

Estava deitado em meu quarto assistindo o jornal quando escutei o grito do russo, prontamente fui até ele, pois gosto de dar atenção e falar apenas o que o idiota precisa ouvir.

Após contar tudo que descobriu, o que mais me deixou alegre foi a notícia do meu neto. — Vincenzo, o herdeiro homem que desejei sempre... — criarei esse menino à minha maneira, estava idealizando uma vida feliz com o meu bambino quando o idiota do Ivo apertou meu calo afirmando que mataria meu neto... nisso, ele falhou feio!

" Chegou a hora de me livrar dele... "

Penso que devo entrar em contato com Dimitri, porque ele tem cara de ser um ladrãozinho safado, e talvez conheça alguém que possa dar fim à vida do Ivo para mim. — O russo deve morrer imediatamente! Ninguém fica vivo depois que ameaça meu neto. NINGUÉM!

Se o Ivo soubesse que meus cabelos brancos me dão anos de experiência, não falaria essa asneira! Com um sorriso no rosto lhe ofertei toda atenção e bajulação que deseja, visto que percebi que o russo tem o ego maior que o mundo, só faço alimentar e inflar cada vez mais essa autoestima ilusória que criou em sua mente. — Acabei de constatar que nem todo russo é inteligente.

O embebedei dando diversas doses de vodka para o idiota, e é claro, estou alimentando ainda mais um sonho que não acontecerá. — O filho da puta morrerá... de preferência hoje! — Após deixá-lo de ego inflado e a cara cheia de vodka o levei para cama, voltei para o meu quarto às pressas.

— Preciso agir... a inútil da Alessa se tornou meu bem mais precioso, até o nascimento do meu lindo e magnifico herdeiro. — Tranquei a porta e fui para dentro do banheiro, onde tenho certeza que ninguém escutará à conversa que estou prestes a iniciar.

Peguei meu telefone disposto a ligar para Dimitri, sendo que ele é a minha fonte de informação na casa do Enrico, e tenho dado para ele grandes quantias para me atualizar de tudo.

— Durval se acha o melhor cão de guarda! Hmm, mal sabe que tem um traidor entre os seus! O dinheiro compra tudo, até a lealdade de um totozinho dos Maceratta. — Disquei e chamou algumas vezes até atender.

— Patrão! — sua voz grave entrou na linha — Tem serviço para mim?

— Sim, você conhece alguém disposto a matar? Está na hora de um certo imbecil morrer! — escutei sorrir — Preciso que seja ainda hoje.

— Claro, patrão, é só me dizer a hora e o lugar que executarei com muito prazer o trabalho. — dei um pulo de alegria por aceitar o serviço — Pode deixar que pessoalmente darei fim à vida do idiota... Hm, é claro, se me render uma boa grana, sabe como é né, não faço nada de graça. — ofereci para ele um milhão, e escutei tossir do outro lado da linha — É alguém importante? Se for não ligo, por essa quantia aceito! Como encontro o futuro defunto patrão?

— Não é ninguém importante, somente um idiota que ameaçou uma pessoa extremamente especial para mim! O miserável se chama Ivo. Hoje ele estará em um cassino aqui na Toscana. Se puder vir para cá, ficarei muito grato. — comuniquei pensando que devo deixá-lo lá, e sair o mais rápido possível daquele local, pois não quero nenhuma morte ligada ao meu nome — Efetuarei o depósito mediante a prova de que foi realmente morto.

— Com prazer! Me manda tudo que verei uma passagem para a Toscana agora mesmo! Vejo você mais tarde. — concordei, já que não sou besta de contar para ele que não estarei no lugar — Envie uma foto do alvo! — Assim que finalizei fui até o quarto do Ivo, tirei uma foto bem de perto para facilitar o reconhecimento e enviei para ele.

[Dimitri: Pode deixar patrão, esse aí já está com a passagem só de ida para o inferno!]

[Vittorio: Ótimo saber disso, e é um grande prazer fazer negócios contigo novamente.]

Após fornecer as informações necessárias, apaguei as mensagens que pudessem me incriminar, e segui até à cozinha feliz da vida encontrando Eleonora preparando algo.

— Está cozinhando o quê? — salmão respondeu — Excelente, prepare um banquete! Estou de ótimo humor.

Decidi não comentar que seria avô para não atrair coisas negativas para mim. A inútil da Alessa caiu nas minhas graças. Um neto, um bambino!

Finalmente conseguirei passar para um herdeiro tudo que mais anseio, e transformá-lo em um verdadeiro homem de pulso firme! Me encontro bastante feliz.

Ao cair da tarde comecei meus preparativos para quando o futuro defunto do Ivo levantar, e começar a berrar pela casa já estarei pronto.

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— 20:00 PM TOSCANA —

Estava tomando um chá à espera dele, quando berrou me dando um susto.

— VITTORIO! — não tem nem como ficar estressado hoje. Com um enorme sorriso no rosto fui até ele, visto que esse filho da puta morrerá essa noite — Vamos!

— Opa! Agora mesmo, meu genro querido. — segui junto a ele em seu carro, logo estávamos no cassino — Jogará em qual área?

— Vou para mesa de pôquer, tome aqui esse cartão, compre as fichas que quiser, você merece sogro! — Passou a senha, e saí às pressas do cassino.

Alegre entrei no carro dele com um imenso sorriso, na verdade, tive muita sorte com esse cartão e a senha caindo nas minhas mãos. — A sorte sorriu para mim!

Como havia me preparado, já estava com uma pequena mala e uma passagem comprada para Paris, ficarei por lar até a melhor hora de vir buscar meu neto! — Meu tão sonhado herdeiro, quanto ao Franco, pagará o que me deve.

— Aquele bastado não sabe o que lhe aguarda por ficar com o dinheiro que Domenico pagou pela Alessa.

Feliz segui em direção ao aeroporto, e de lá mandei uma mensagem para Dimitri avisando que o idiota se encontrava no cassino, assim que visualizou me ligou.

— Boa noite, patrão! Podemos nos ver antes? Preciso saber com detalhes como quer a morte do carcamano!

— Faça como desejar! Assim que estiver morto, envie uma foto que farei o pagamento. Infelizmente hoje não nos encontraremos devido já ter saído do local, não quero ligação com o desaparecimento do futuro defunto.

— Assim será feito! Até breve! — Como sempre desligou sem muita enrolação, gosto dele por causa disso.

Entrei no estacionamento do aeroporto e sem demora seguir para fazer o meu check-in.

" Paris, aí vou eu! "

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