O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 153

" Não importa quem começou o jogo, mas quem chegou ao final. "

• 19:00 PM – BARI X TOSCANA •

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• ÂNGELO D'ÂNGELO •

Bati algumas vezes na porta do escritório, e minha pequena veio me atender.

— Ângelo! — Me anunciou com um sorriso imenso.

— Olá, Petit, minha tia está aí? — Questionei e disse que sim.

— Pode entrar Ângelo! — meu patrão Domenico pediu e sem jeito, adentrei no imenso cômodo — Já está indo?

— Sim, vim somente falar com minha tia — esclareci olhando para ela que logo ficou de pé — Mando notícias assim que estiver feito.

— Bom trabalho! — olhei para minha Petit com aqueles olhos grandes e lindos me fitando (sim, somente minha!) — Até amanhã.

— Não vou amanhã para Cuneo, chego lá no sábado... — informei, vendo o sorriso sumir de seu rosto — Vamos tia!

Saí deixando todos para trás, e segui para cozinha.

— Você pegará umas cartas que deixei lá na nossa antiga casa na mansão do patrão. — olhei para ela sem entender — Não leia! É algo íntimo.

— Entendo, mais alguma coisa? — Negou, e fui atrás da minha madrinha Sandra.

A encontrei no quarto do Andrea com Emilia.

— Já vai filho? — disse que sim — Que Deus esteja contigo e seus irmãos. Nunca se esqueça, você tem pessoas à sua espera, lembre-se sempre do caminho de casa viu mio ragazzo.

— Sim, madrinha. Não vivo sem seu café! — Me deu um abraço apertado, e me abençoou.

— Jamais esqueça que não é sozinho no mundo e que sua família o aguarda de braços abertos. Estaremos à sua espera, vai com Deus! — Dei tchau para Emilia e fui ao encontro dos meus irmãos.

— Vamos! — Concordei, e seguimos para o carro.

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Já tínhamos alguns minutos de voo quando Dimitri mudou de lugar sentando à minha frente.

— Não quero ser a pessoa ruim, muito menos aquela que puxará o seu tapete, mas acho justo te lembrar que você não pode se apaixonar pela filha do patrão, sendo que hoje trabalhamos somente para os Maceratta e a fortuna que eles nos pagam não ganhamos nem ⅒ dela trabalhando nas ruas, então não estraga os negócios da família. — acabei rindo da merda que Dimitri acabou de falar — Está rindo de quê Ângelo? Dependemos do dinheiro deles, somos fiéis e leais, se você estragar tudo terei que voltar a ser um assassino de merda para matar por uns trocados.

— Vai toma no seu cu Dimitri! Que assassino é você? — questionei já que de nós, ele é o que menos trabalha — Eu não estou te entendendo!

— Dimi, para com isso irmão! Deixa Ângelo em paz. Ele realmente gosta dela — olhei para Damião tentando entender desde quando meus sentimentos viraram assunto nessa merda de voo —, sei que está gostando dela, se não nem teria confirmado à pergunta do patrão, e suponho que ela também goste de você, porque já vi os olhares dela para ti, mesmo sendo inocente é nítido o que estão sentindo. Faço gosto, e quero te ver feliz.

— Vocês dois comeram merda? Parece que não entenderam o que foi que eu falei! Se Ângelo fizer essa menina sofrer, você acha mesmo que continuaremos trabalhando para a família Maceratta? Damião, você tem noção do que acabou de falar? Ganhamos bem, e trabalhamos pouco, de minha parte planejo continuar assim! Como sou o irmão mais velho, vocês têm que me respeitar e obedecer.

— Vai tomar no cu Dimitri! — falei novamente vendo revirar os olhos — Não perderei meu tempo discutindo contigo, visto que de nós três, o que menos trabalha aqui é você, é por isso que tem tempo para esse tipo de comentário.

— Concordo, a gente não mata, mas o trabalho que fazemos de segurança é dobrado, independente do dinheiro que ganhamos para mim, o que importa é meu irmão estar feliz, nunca vi Ângelo dessa forma e você se comporta como um egoísta ao ficar pensando desse jeito... e, outra coisa! Acho muito mais fácil matar e pronto, segurança exige muita atenção.

— Que porra de assunto de merda é esse? A minha vida não diz respeito a nenhum dos dois, continuaremos trabalhando e executando todas as exigências que eles nos pedem, pois é como você falou, de fato, ganhamos muito bem para isso... agora! Com relação à pequena, pode ficar despreocupado, não farei nenhuma besteira, sou bem lúcido, pode acreditar em mim... — Declarei dando assunto por encerrado e o resto da curta viagem foi tranquila e silenciosa.

Assim que chegamos, vi que Damião está eufórico, e também muito agitado, ele gosta desses trabalhos, meu irmão do meio, é um torturador nato.

— Porra, estou até excitado... — acabei gargalhando alto dele — Ângelo, já tem noção do que faremos? Posso colocar o ferro para derreter?

— ... Sim! Vai à frente e prepare a fábrica, hoje faremos o que fomos treinados por tia Tancinha! — Observei sair para executar minha exigência todo animado.

Assim que sumiu das minhas vistas, segui com Dimitri para o cassino.

— Como faremos? Não podemos chamar muita atenção Ângelo. — O telefone dele tocou, e meu ódio triplicou de tamanho quando fiquei sabendo que Vittorio não seria pego.

" Isso significa que não será o fim dos nossos problemas."

Trocou mais algumas palavras com o velhote e desligou. Dimitri me encarou como se quisesse escutar de mim, a melhor opção para executar a missão.

— Faremos da seguinte forma, pagaremos uma mulher para que ela o seduza e o leve até nós, a meu ver, é a melhor opção, porque se ele gostasse de comer cu, pediria para você ir até lá seduzi-lo. — Zombei da cara dele, em resposta me deu o dedo do meio.

Como combinado, um dos nossos primos trouxe o carro, e começamos a nos preparar. Assim que tudo ficou pronto, Dimitri ligou para essas agências de acompanhantes que ele tem o habito de utilizar.

— Tudo pronto, deixarei vocês dois na fábrica, e volto para casa. Não participarei! E, cuidado com o corpo!

— Que corpo? Não sobrará nem o pó para relatar os últimos momentos de sua vida miserável! Esteja ciente que ele será devidamente encaminhado para o colo do capeta sem direito a reclamar, já que seus últimos dias na terra foi fazendo a vontade de satã. — Me deu um leve aceno, e começamos a colocar em prática o nosso magnífico plano.

Escolhi a dedo a mulher mais bonita que tem no cassino, ele ofereceu uma grande quantia em dinheiro para que ela tentasse seduzir o Ivo, a mesma possui olhos azuis, cabelos loiros e é bastante parecida com a patroa Alessa. Do jeito que o velhote gosta.

— Pronto, agora é só esperar o rato morder a isca, e comecem os jogos e suas apostas porque o temporizador foi iniciado!

" Vem Ivo! Você tem um encontro marcado com a morte! "

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