O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 165

" A ousadia é, depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade. "

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Conversei brevemente com Alessa que em poucos minutos deixou claro suas intenções, preciso me preparar para saciar minha devassa mais tarde, corri para pedir que Sandra fizesse uma gemada no capricho para mim e a própria sorrindo disse que logo, logo, ficaria pronta, voltei para o lado de fora me juntando a Ângelo e meu pai.

— Como foi? Me conta! — Peguei à conversa no ar, porém me mantive ali por perto para saber mais detalhes do que tanto falavam.

— Tenho certeza que você não vai querer saber, o desgraçado conseguiu entrar na minha mente de um jeito que morreu antes do tempo previsto — entendi ser do Ivo que estavam conversando —, podemos respirar um pouco mais aliviados, temos um ótimo ponto ao nosso favor, Vittorio nem sonha que Dimitri está conosco.

— Que bom! Preciso desse maldito morto Ângelo! Só conseguiremos viver em paz quando ele parar de respirar. — Meu pai declarou e concordei.

— Dou minha palavra que será! — Ângelo garantiu.

Fiquei sem entender quando a mão do meu pai repousou no ombro de Ângelo, ganhando dele, sua atenção.

— És mesmo virgem? — tranquilamente Ângelo disse que sim — Que bonito, e se daqui a uns 30 anos você começar a namorar minha filha, sei que vai se entregar a alguém por amor.

— Trinta? Estarei com 50 anos, patrão! — Seu espanto chegou a ser engraçado, caímos na gargalhada observando seu olhar incrédulo.

— Tudo bem! Serei bonzinho, dez anos — meu pai afirmou e gargalhamos juntos — é sério! Dez anos!

— Combinado, vou me guardar para ela... se me quiser, é claro! — Comentou fazendo uma coisa que não é habitual, me senti imensamente feliz por ver Ângelo sorrindo e não é um riso forçado, era tão natural que seus olhos participavam.

— Papai... — a voz da Lexie ganhou nossa atenção — Ângelo!

— Olá, pequena... — fiquei contemplando se aproximar e nem precisei olhar meu pai para confirmar sua cara de idiota — Patrão posso? Digo... queria sentar no balanço que tem ali na frente com ela.

— Por mim tudo bem, depende dela, se quiser não me oponho.

— Depois! Estou com fome... cadê a mamãe? Tive um sonho ruim. — Passou por nós e lhe deu um abraço engolindo minha irmã com seu corpo gigante.

Tive que segurar o riso quando meu pai apoiou a mão em seu ombro sem nenhuma dificuldade, já que ambos parecem ter o mesmo tamanho.

— Dez anos! Você prometeu. — Lhe deu um olhar de advertência, desses que dava para mim quando queria me ameaçar de me colocar de castigo.

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