O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 19

" Se quiser mesmo fazer uma coisa, faça, não anuncie! "

• PROVÍNCIA DE CUNEO | 14:00 PM •

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Finalmente a reunião foi encerrada e disposto a conversar com Alessa fomos para minhas terras onde disponho de um restaurante acoplado com uma adega bem famosa entre os turistas que vem a Piemonte para degustar um Barolo, dentre outros da minha produção. Mostrarei mais tarde no nosso jantar...

Seguimos para o interior da mansão e assisti sua carinha de admiração pela casa que passei boa parte da minha infância. Fazendo o mesmo que minha La mora, observei todo o lugar que tive os melhores momentos com meu pai e senti uma nostalgia boa. Quando decidiu ir para a capital me senti tão triste que um dia fugi de casa determinado a morar sozinho aqui, e em uma videira que possui no quintal ganhei uma bela cicatriz em meu queixo, essa que informei à minha Alessa em nosso noivado. De modo a abandonar essas lembranças, segurei sua mão para me olhar.

— Vem, tomaremos um banho. — comuniquei inocente e ganhei um par de olhos arregalados me fazendo sorri — Cada um em seu próprio quarto. — Expliquei.

— Não possuo roupas... — Com tristeza, afirma.

— Tem, sim, vou te levar ao seu aposento. — De mãos dadas fomos para o segundo andar.

Caminhamos pelo corredor com ela admirando tudo e na porta do meu antigo quarto, notei seu sorriso e daria um dedo para saber o que passa em sua cabecinha.

— Que sorriso lindo é esse aí hein? — curioso perguntei, vai que ela me diz o motivo dele. Aguardei e não obtive resposta — Esse é o seu, o meu é este aqui da frente.

— Por que não dormimos juntos? — Respirei fundo, pois já expliquei os motivos.

— Mia Bella não quero que aconteça o mesmo que no jatinho... — esclareci em um sussurro juntando ainda mais nossos corpos — Estou doido para te fazer minha de todas as formas possíveis, mas tenho que me preparar para o dia que você decidir se entregar a mim. — alisei sua nuca admirando sua boca doido para tentar um segundo beijo, mas ainda não é o momento..., porém acho justo um pequeno toque dos nossos lábios, juntei-os em um selinho e me afastei para ver seu rosto que já se encontrava corado o que a deixa ainda mais linda.

— Tudo bem, deixe-me entrar. — Fugiu do meu alcance, me deixando frustrado. No interior do quarto paramos diante da cama.

— Tem essa mala aqui com algumas roupas para hoje e amanhã, Emilia mandou tudo que achou necessário para sua higiene pessoal. — Avistei uma linda camisola preta que só de imaginá-la usando me deu uma leve excitação.

— Vou te beijar! — declarei e com cuidado juntei nossos lábios, não foi nada intenso, só a beijei ternamente — Sei que deve estar pensando no seu noivo e compreendo já que hoje em especial presenciou uma versão minha que não é nada agradável. — mais um beijo dessa vez, molhado — Saiba que lutarei por você, quero torná-la minha esposa e para isso acontecer preciso que permita ser eu mesmo contigo. — dei outro beijo e nesse mordi com cuidado seu lábio inferior — Eu te amo Alessa! — Sussurrei seguido de outro beijo tranquilo.

— V-vamos... — com sua respiração acelerada exige — quero conhecer tudo.

Sorri e segurei sua mão que está gélida e suada. Ao sair vejo Andrea na ligação e pelo jeito que estava sorrindo deve ser com Emilia. Sei que os dois estão em um relacionamento.

— Estou indo passear pela propriedade, descanse, sairemos às sete para o jantar. — Comuniquei seguindo de mãos dadas, com minha futura esposa. Deixando-o para trás fui para os fundos onde tem uma pequena plantação de videiras.

— Esse lugar é muito importante para mim. — confessei sincero — Se quiser posso te contar tudo que vivi aqui.

— Primeiro, quero ser chamada pelo lindo apelido que me deu, segundo reclamo o direito de saber sobre tudo que te deixa feliz...

Escutá-la dizer isso com tanta naturalidade me deixou muito contente.