Resumo do capítulo UMA HISTÓRIA TRISTE ²¹⁶ de O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
Neste capítulo de destaque do romance Romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ, KiolaFritiz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Somos todos bons ou maus. Isso depende de quem está contando
a nossa história!”
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• ALESSA AMATTO •
Após respira fundo algumas vezes me deu um olhar carregado de lembranças triste.
— Estava de volta a Veneza já tinha alguns meses e ... — parou de falar ao ver Lexie se levantar.
— Vem Noah, vamos ali busca mais torta. — Emilia alisou meu braço e se colocou de pé dizendo que ia com eles — Alguém aqui quer mais?
Senti que elas queiram nos dar privacidade, aproveitei para pedir mais duas fatias de torta e Gaby pediu mais uma. Assim que eles se afastaram ela voltou a me encara.
— Conta. — pedi.
— Estava de volta Veneza fazia menos de três meses... Já tinha saído algumas vezes com o Bernardo não era nada certo, mas ele já tinha meu coração, Alessa, porém essa história começa um pouquinho antes. — ficou de frente para mim e segurou minha mão — há anos atrás eu tinha um namorado e o peguei com a minha irmã e minha cama, não era a primeira vez que ela fazia isso, só que para mim foi a gota d'água.
— Sinto muito... — lhe ofertei minha sensibilidade com relação a essa situação tão triste.
— Obrigada... — agradeceu e esperei que continuasse — Essa traição veio em um um momento da minha vida que tudo toda está um verdadeiro caos. O escritório em que eu trabalhava era uma zona sem fim e meu estresse era diário. Um dia sai mas cedo e os peguei em minha casa. Meu chão estava se abrindo e surtaria se não fosse Dominic, ele me ofereceu uma oportunidade de trabalhar no grupo de assim associados Bianchini e sem titubear aceitei e fui embora para Portugal, fiquei por lá uns dois anos e quando retornei conheci meu marido...
Ela encarou a torta como se as lembranças do passado desse murros em sua face, fechou os olhos com força e balançou a cabeça algumas vezes. Aguardei até que continuasse os relatos. Alesei seu braço e ganhei um sorriso triste. Finalmente voltou a falar e me informou que a irmã tinha esse hábito de seduzir os namorados dela somente para dizer que tinha esse poder. —Mas senti que isso não era a pior parte.
— No dia em que conheci Bernardo, meu ex apareceu na mesma balada e tentou me forçar a sair da boate com ele, mas meu marido me defendeu e acho que meu ex levou isso para o coração. As coisas entre eu e Bernardo foi se desenrolaram devagar, porque eu não queria relacionamento com medo de que minha irmã tentasse mais uma vez e Ele por sua vez por já tinha passado por algum relacionamento fracassado, só que a conexão entre nós era muito maior que isso E quando vi já estava dormindo na cama dele, na verdade morando em sua casa.
— Sei como é, comigo não foi diferente. — compartilhei lembrando da minha insistência em dormir com Domenico mesmo sem saber que ele era meu verdadeiro noivo — Desculpa, continua.
— Ele teve que fazer uma viagem e decidido ir na minha casa pegar algumas coisas, meu erro foi ir sozinha, visto que não fazia ideia do tamanho período que estava correndo. Minha irmã, junto com o meu ex bolaram de me sequestrar para arrancar um dinheiro absurdo do Bernardo, pois ele é absurdamente rico.
— Meu Deus! — cobri minha boca de tão pasma que fiquei.
— isso não é a pior parte, já em cativeiro passei por situações terríveis. Foi abusada, espancada e para terminar de foder com o meu psicológico ele matou a minha irmã na minha frente... um tiro bem dado no meio da testa e mesmo insistindo para que levasse o corpo dela, fui forçada a ficar alguns dias com ela já sem vida, do meu lado, até que Bernardo voltou de viagem e junto com Ambrósio que atualmente é o nosso investigador particular do escritório conseguiram me encontrar... — após os relatos repirou fundo — Sei dolorosamente o que é ser sequestrada, estuprada e espancada Alessa.
— Vittorio é um homem sem escrúpulos. — murmurei — Fui vendida com apenas 10 anos e isso não foi tudo — bebi um pouco de água para acalmar meus nervos — Bom, mesmo louca para conhecer o mundo era sempre muito apavorante sair de casa, mesmo apanhando e sendo humilhado por meu pai quando ele não estava bem, o mesmo envenena minha mente me contando histórias terríveis sobre o mundo e deixando uma mulher com uma mente infantil e totalmente leiga.
— Meu Deus! Amiga, que pai filho da puta é esse. — furiosa desabafou.
— Você não faz ideia do que ele fez. — sincera informei e para não mexer no vespeiro que é minhas lembranças decidi segui adiante — Então, mesmo com medo, queria muito comprar as tintas, porque as minhas estavam acabando. Sai com Eleonora e há poucos metros de casa tomei um susto quando um carro parou, abriu a porta bruscamente e quando dei por mim já estava dentro dele. — minhas lágrimas voltaram a ciar — Não tive tempo nem de sentir medo, porque não consegui entender a real situação que estava a minha volta, procurei por Eleonora, só que estava sozinho em um carro em movimento e não demorou para pano com um cheiro forte ser precionado contra meu rosto e não roubando meus sentidos.
— Meu Deus, seu pai é um monstro, Alessa, sinto muito amiga. — me apertou em seu abraço mais uma vez sorri pelo jeito.
— Foram dias terríveis. Quando acordei já estava em Paris, uma mulher chamada madame com sotaque francês bem rebuscado me batia dia após dia até que Domenico foi me salvar, não fazia ideia de que era ele o meu amor de infância, pq a última vez que tinha visto ele foi em nosso noivado, eu tinha apenas 10 anos
— O que? — alterada questionou — Alessa ele é um pedofelo?
Me dando conta que não contei a história toda pedi que me deixasse explicar.
• Continua...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...