O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 30

" Ainda que seja doce o mel, a picada de abelha é cruel. " 

• CUNEO x TURIM •

05:40 AM

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Voltei com Alessa para cama em um beijo que julgo ser de reconciliação já que fiquei chateado por ser rotulado de falso, no entanto, ainda estou comigo mesmo por ser um mentiroso. — Ainda assim não mudarei de ideia, estou disposto a levar isso adiante até ouvir que me ama.

"Espero que não leve muito tempo"

— Para... — rapidamente me afastei, não quero passar dos limites novamente — chega de beijos por enquanto.

— Tudo bem! Mais uma vez me desculpa por exigir tanto do seu corpo... — pedi sincero — vem, podemos tentar ficar de pé.

Estiquei a mão para que apoiasse em mim e fiquei feliz que aceitou. Fui com ela para o banheiro enquanto a esperava, percebi que errei em dizer a palavra noiva e rezarei para esquecer disso o mais rápido possível ou realmente acreditará que existe outra pessoa além dela...

— Acabei! — lhe dei a toalha e voltamos para o quarto — Vestiu uma calça (jeans), casaco de lã azul-escuro e as lindas botas que usou ontem. Peguei meu cachecol e coloquei em seu pescoço. — Está muito frio lá fora?

— Não sei mia Bella, mas seu pescoço ficou marcado... sinto muito — Concordou sem titubear.

Andando devagar vi que ainda não tinha confiança sobre as pernas e fomos ao tempo dela.

— Quer que eu te leve? — Questionei parando junto dela.

— Diga-me a verdade, realmente me considera sua noiva? Tem certeza que não existe outra pessoa? — a pergunta me deixou furioso, não com ela, mas comigo, por estar sendo questionado dessa maneira. ODEIO ISSO! — Me responda!

— Não tenho mais ninguém além de ti e minha palavra basta! Confesso que existem coisas que não posso relatar no momento, contudo jamais esconderia um relacionamento de você. — rude respondi visto que não gosto dessa situação — Não existe outra pessoa, minha noiva é você!

Afastei-me escorando na parede para me acalmar. Se fosse outra pessoa iria embora, a largaria aqui, mas não posso amo loucamente essa mulher e terei que engolir meu orgulho e aturar suas desconfianças, infelizmente meu descuido plantou a semente da dúvida e não posso fazer nada quanto a isso.

Caminhou diminuindo nossa distância ficando diante de mim. — Não quero brigas, não com ela!

Alisei meu rosto tentando aliviar minha chateação. E fui surpreendido quando me deu as costas seguindo para a escada. Não fiz nada, só apreciei sumir escada abaixo e me dei conta que pela primeira vez alguém me deixou sozinho já que sou eu a fazer isso sempre.

Fiquei parado ali sentindo um vazio terrível...

— Meu Deus! Consegui estragar tudo em dois dias. Essa mentira enrolou em meu pescoço e a cada segundo sinto apertar ainda mais. — Segurei nossas malas e continuei meu percurso.

Andrea permanecia na porta a minha espera e assim que me viu veio buscar as malas.

— Deixa comigo chefe. — o entreguei e continuei andando — Minha senhora já está no carro, vou somente trancar a mansão, ligar para o caseiro e pedir que retorne às suas funções.

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