O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 32

Resumo de • DÁLIA NEGRAS • ³²: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo do capítulo • DÁLIA NEGRAS • ³² do livro O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ de KiolaFritiz

Descubra os acontecimentos mais importantes de • DÁLIA NEGRAS • ³², um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

" Tem horas que precisamos fazer com que a decisão vença o sentimento."

• 07:00 AM •

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• ALESSA AMATTO •

Entrando em um imenso terreno avisto uma mansão de pura perfeição digna de ser emoldurada com cores bem vivas e um céu rosado de fim de tarde sobre uma gigante tela! — Dou conta de pintar uma assim!

Pude viajar em minha mente vivendo uma linda história de amor com meu príncipe nada encantado neste lugar. Respirei eufórica admirando um casarão no estilo italiano do século XV. Sorri, pois, em minha fantasia de princesa tinha uma casa idêntica a essa. A mesma encontra-se no alto de uma linda colina, e o charme perfeito ganha meu sorriso fácil. Estrada de chão batido cercada por pinheiros enormes que fazem sombra por onde passamos.

Meu coração martelando a mil batimentos cardíacos por minutos. "Sei ser um exagero, mas o fato de estar acelerado permitiu julgá-lo assim". Perto o suficiente percebi ser mil vezes mais bonita que a de Cuneo, é uma utopia. — Meu sonho!

"Calma Alessa respira..."

— Bem-vinda, essa é sua nova casa, tenho certeza que vamos nos casar. — Tive que me segurar para não o beijar agora mesmo.

O carro começou a desacelerar chegando no alto da pequena elevação.

— Que linda! — consegui dizer em palavras a perfeição da imensa casa diante dos meus olhos — Aquilo ali é um vinhedo? — questionei tendo uma visão parcial dos fundos do terreno — Você tem o seu próprio em casa?

— Sim, mia Bella. — e lá estava aquele sorriso lindo que o faz estreitar os olhos toda vez que animado divide os lábios, me dando a visão dos seus perfeitos dentes brancos — Venha comigo, vou te levar aos fundos da casa.

Concordei doida para sair correndo e explorar cada canto desse lugar. Antes de entrar na mansão vi que tem um lindo Ipê-roxo mais adiante e quero ir até lá admirar à vista daquele ponto, talvez seja de lá que o quadro que idealizei a poucos minutos atrás, saia pintado.

Saí do foco quando sua mão quente apertou a minha para que voltássemos a andar. Ainda do lado de fora vi trepadeiras presa as paredes com algumas flores amarelas desabrochando com a chegada do sol. — Estou sonhando!

— Espero que goste daqui La mora, suponho que nossos filhos serão muito felizes nessa casa, na verdade, eu desejo isso. — Noto a tristeza em seu olhar.

— Você também quer ter filhos? Digo mais de um? — Perguntei, pois, quero no mínimo três, sempre vivi sozinha e não quero isso para meus filhos.

— Quantos quiser minha Alessa! Ficarei feliz em lhe dar, já que teremos que praticar bastante para isso acontecer — um sorriso malicioso dividiu seus lábios —, vem, Emilia está ansiosa para lhe conhecer.

Entramos pela lateral e a sala é imensa, tem uma lareira de mais de dois metros de diâmetro sob uma parede vazia na cor branca. — Farei aquele quadro para cobrir essa parede.

Olhei tudo e fiquei muito feliz, porque dálias negras estão por todo canto. Não tive como não pular de alegria.

— Nossa! — me lancei em seu colo — Amo dálias negras, são minhas flores preferidas. — Fui suspensa no ar por seus braços fortes e dei-lhe um pequeno selinho e pedi para me colocar no chão.

— Acho justo um beijo descente, daqueles em que enfio minha língua na sua boca, Alessa não me deixe de castigo, te imploro! — me recusei e fui colocada no chão — Por quanto tempo ficará assim comigo?

O que está acontecendo? Meu passado resolveu me golpear dessa forma. Recusei a bebida e saí correndo para o lado de fora sentindo falta de ar.

Tudo minha culpa... — me sentei em um balanço que tem diante da bela vista e abracei minhas pernas.

Quero esquecer meu passado, preciso parar de recordar o mesmo dessa forma ou vou surtar. O que Dom tem a ver comigo? Como tem pinturas da minha mãe em seu restaurante? Ele a conhece... ELE ME CONHECE!? — Tantas perguntas sem respostas.

O ar foi ficando cada vez mais difícil de alcançar meus pulmões, um saco de papel parou diante de mim.

— Respira aí dentro, por favor, anda Alessa, faça isso imediatamente... — fiquei parada tentando puxar o ar com urgência ainda sem o saco — ESTOU MANDANDO FAÇA ISSO AGORA! RESPIRA! — Gritou comigo me assustando e fiz o que me pediu.

Puxei, uma, duas e na terceira o ar me invadiu com tanta força que ao soltar foi exagerado e bem barulhento.

— O que aconteceu? — Neguei com a cabeça.

Se tocar no assunto terei que remoer coisas que não desejo, meu passado não é lindo como meus sonhos com Domenico, na verdade, meu noivo sempre foi idealizado como minha salvação e Dom veio para me deixar dividida.

— Respeitarei seu tempo quando se sentir à vontade estarei aqui. — concordei com a cabeça — Venha, sente-se aqui. — me colocou em seu colo e seus braços me envolveram — Respira mia Bella, não viverei nesse mundo sem você.

Seu carinho foi me relaxando até que finalmente pegasse no sono.

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