O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 34

" Basta apenas uma mentira para pôr em dúvida todas as verdades. "

• 08:00 AM – TURIM •

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• ALESSA AMATTO •

[... Despertei em um quarto com paredes de concreto na cor branca, em alguns lugares é visível os tijolinhos maciços de alvenaria dando ao lugar um toque rústico bem moderno. — Onde estou?

Minha cabeça latejou e fechei meus olhos para amenizar a dor. Fiquei quieta e um calor familiar me leva a crer que Dom está comigo. Neguei com a cabeça por conta do meu príncipe nada encantado ser um grande grosseirão.

— Não quero amar-te... — murmurei ficando de frente para ele —, porém, estou ciente que tal sentimento possa estar a fogo brando em meu peito.

Juntei nossos lábios com carinho e guardei como um segredo somente meu. Cheirei seu pescoço e seus braços me apertaram, fechei meus olhos e a calmaria me invadiu.

Acredito que ele não acordou, devagar me desvencilhei dos braços e me sentei.

Voltei a olhar o quarto e admirei uma lareira, vaguei meus olhos mais adiante próximo à janela tem um cavalete médio que me fez sorrir, no canto uma mesinha com o que parece ser material para pintura. Levantei-me e fui até lá.

— Nossa! São das melhores marcas. — Dei um gritinho de felicidade e braços me envolveram. Fiquei de frente e pulei sendo pega no ar.

— Para com isso de me agradar ou nunca mais vou embora deste lugar, parece que caí em um sonho. — Foquei no rosto e meu peito acelerou.

Era o meu pai. O que está acontecendo? — Arrisquei sair e ele me segurou com força.

Olhei tudo e estou em meu quarto de antes. Quis falar e não consegui.

— Venda essa desgraçada para algum maluco, ela merece muita porrada. — Notei o homem do leilão puxando minha mamãe pelos cabelos!

Exigi mais dos meus olhos e vi a mim mesma sendo arrastada no dia do meu sequestro e gritei...]

Acordei suada agarrada ao corpo do Dom e rapidamente saí às pressas do quarto. — Nunca mais vou dormir direito!

Caminhei por todo corredor que dava para uma escadaria com uns corrimãos de galhos de madeira escura, assim como a escada. Sorri por ser muito bonita. No andar de baixo segui para à cozinha e lá encontrei a Emilia.

"Será que devo perguntar sobre o chá? É muita coincidência..."

— Que bom que acordou, minha senhora. Venha, esquentarei o chá ou prefere outra coisa? É só dizer que ficarei muito feliz em atender seu pedido. — Sorri com a animação dela.

— Você sabia que esse chá é o preferido da minha mãe? — negou com a cabeça — Que pena, pensei que a conhecia.

— Sinto muito. — alisa meu rosto — Você é linda!

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