O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 61

"O tolo mostra toda sua raiva, o sensato se cala e a domina."

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Assim que passamos pelos portões logo estávamos diante da casa e com o carro ainda em movimento saí desesperado do mesmo.

— Chefe, deixe-me ir à frente. — Ignorei totalmente as instruções do Andrea, subi às pressas para meu quarto e encontrei Emilia chorando na porta.

— O pobre rapaz ainda vive senhor. — Sem entender a quem ela se referia, adentrei imediatamente no quarto e me deparo com a Dália enroscada no pescoço do Ivan com suas presas em seu rosto. Admiração é pouco diante do que sinto por minha bichinha.

" O que esse desgraçado pretendia fazer aqui dentro do meu quarto? "

— Puta merda! — Gaetano gritou ao entrar no recinto — Emilia vai se recompor, não fiquei aqui vendo isso, e tenha em sua mente que esse filho da puta aí mereceu. Vá com ela, Andrea, leve-a para se acalmar.

— Durval... — Meu pai chamou seu homem de segurança.

— Sim, patrão.

— Prepare tudo que iremos para Província ainda hoje. Para ser exato, sairemos logo após o almoço. Mande seus homens na frente diga-lhe irmão o endereço da nova propriedade, vamos embora de Turim por uns dias.

Admirei meu pai desferir as ordens, ambos saíram me deixando com meu pai e Gae admirando o corpo imóvel.

" Esse Ivo vai desejar nunca ter me conhecido "

— Vem Dália... — chamei e a mesma o soltou — Boa menina, estou orgulhoso de você garota!

— Você nomeou a Krait? — Olhei meu pai com as sobrancelhas levantadas.

— Alessa... ela quem batizou nossa bichinha. — esclareci alisando a mesma — O que faremos com o corpo? Envolverá a polícia? — meu pai negou com a cabeça — Então nos diga como proceder.

— Por enquanto nada e sem polícia, será totalmente do nosso jeito em sigilo absoluto. Gae, liga para Ângelo peça que venha recolher o corpo e colocar no freezer. Esse filho da puta do Ivo desejará nunca ter atravessado o meu caminho. — Com uma fúria nunca vista antes, declarou.

Soltei Dália no chão e antes de seguir seu caminho para debaixo da cama deu mais um bote.

— Quero uma dessa! — Gae afirmou com a mão na boca — Como você a domou?

— Não domei, ela me escolheu quando fui abordado por uma bruxa que a ofereceu para mim. Devo admitir que de fato, assim como a própria pagã garantiu, a Dália fez bem o seu dever. — Confessei orgulhoso.

— Que pena, queria uma. — concluiu se agachando — Interessante ele ainda respirar e vejam está chorando.

— O veneno é paralisante, a morte leva entre duas a quatro horas, depende muito da massa corporal da sua vítima, nesse exato momento pelo seu semblante deve estar desesperado. — me aproximei — Não fica triste Ivan, muito em breve seu patrão te encontrará no inferno e poderá contar como foi sua morte.

— Vai Nico, deixe-me aqui... Gae aguardarei o Ângelo chegar, tenho que conversar com ele, antes de irmos para Cuneo. — Concordei.

— Subirei para ficar com Alessa assim não descerá, ela não precisa saber que tinha um corpo aqui... hm, pai qual o motivo do pessoal D'Ângelo estar em Turim?

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