O Pai Bilionário do Meu Filho romance Capítulo 166

Pouco antes, Jessica estava desanimada, mas agora seu humor inexplicavelmente havia melhorado. Quem acreditaria que o poderoso CEO do Grupo Vertex estaria em casa, esperando feito um homem desprezado, enquanto a esposa se atrasava?

“Por que não acendeu a luz? Esqueci de avisar que ia me atrasar. Você ainda não jantou, né?” Ela se aproximou e, vendo a expressão sombria do homem, sabia que teria que acalmá-lo.

“Onde você foi?” O rosto de Charles permaneceu frio.

Jessica ficou em silêncio por um momento, ela soltou um suspiro leve e falou baixinho: “Fui visitar meu pai.”

Os olhos de Charles se estreitaram. Ela foi ao cemitério?

Ele sabia que ela tinha ido ao funeral de um médico hoje, o médico que atendia seu pai.

Então, ela estava com saudade do pai?

Sua expressão amoleceu um pouco. “Da próxima vez que for se atrasar, pelo menos me avise. Assim, posso mandar alguém preparar o jantar.” Na verdade, ele estava um pouco preocupado com ela.

“Desculpa. Já vou fazer o jantar para você.”

Desde que se mudaram para ali, ela cuidava de todas as necessidades diárias dele.

Quando ela se virou para ir, ele segurou seu pulso.

Jessica sentiu a mão seca e um pouco fria segurando seu pulso de repente. A quanto tempo ele estava ali sentado assim?

Será que ele a esperava o tempo todo?

“O que houve?”, ela perguntou, virando-se para encará-lo, forçando um sorriso. “Quer que eu cozinhe algo para você?”

Charles a encarou, suas sobrancelhas estavam franzidas. Com a voz um pouco rouca, perguntou: “Por que seus olhos estão inchados? Você estava chorando?”

Jessica tentou desviar o olhar, mas não conseguiu esconder mais. Apenas assentiu. “Sim.”

Ela parecia realmente com o coração partido. Seria mesmo por sentir tanta falta do pai?

De repente, Charles a puxou para o colo com força.

Jessica arfou e tentou se levantar, mas ele envolveu a cintura dela com os braços, impedindo-a de se mexer. Aproximou o rosto, o hálito quente roçando seu ouvido. “Uma mulher crescida como você, ainda chorando feito bebê? Seus olhos estão inchados que nem nozes.”

“Quem disse que adultos não podem chorar?”, ela murmurou, fazendo biquinho.

Sentar no colo dele a deixou nervosa, principalmente porque a perna dele ainda não estava totalmente curada.

“Me solta. E se eu machucar sua perna de novo? A Marianna vai me matar”, disse ela ansiosa, as emoções ainda frágeis.

Charles não a soltou. Em vez disso, segurou seu queixo e virou seu rosto suavemente para ele. Esfregou os olhos ligeiramente enquanto estudava sua expressão. “Você chorou tanto só por causa da saudade do seu pai?”