O Pai Bilionário do Meu Filho romance Capítulo 32

O peito dela se apertou, e rapidamente afastou o pensamento, virando-se para o banheiro sem olhar para trás.

Quando Jessica saiu, depois de se arrumar, ouviu o filho gritar animado: “Xeque-mate! Eu ganhei, dessa vez eu ganhei mesmo!”

Ela entrou na sala e viu Arthur pulando de alegria, enquanto Charles permanecia calmo ao lado do tabuleiro de xadrez, com um leve sorriso no rosto. Ele não parecia nem um pouco derrotado na verdade, tinha a serenidade de um general experiente.

Assim que Arthur a viu, correu até ela, olhos brilhando. “Mamãe! Eu ganhei do Charles dessa vez!”

“Sério? Que incrível”, disse Jessica sorrindo.

Arthur estufou o peito orgulhoso. “Eu te disse que ia ganhar, com certeza!”

“Não precisa ficar tão convencido só porque ganhou”, disse Jessica, dando um tapinha gentil na cabeça dele. Uma parte dela se perguntou se Charles teria se incomodado.

Ela lançou um olhar para o homem, ele estava tão sereno quanto sempre, sem sinal de aborrecimento.

Claro, ela pensou, por que ele levaria uma partida com uma criança tão a sério?

“Vocês continuem jogando, eu vou secar meu cabelo”, disse Jessica a Charles antes de ir para o quarto.

Ela sentou-se na penteadeira, ligou o secador e começou a secar o cabelo comprido. Mas antes que pudesse avançar muito, alguém apareceu atrás dela. Surpresa, sentiu o secador ser gentilmente retirado da mão.

Assustada, olhou no espelho e viu Charles atrás dela, segurando calmamente o secador enquanto a ajudava.

Sem jeito, tentou pegar de volta. “Eu consigo fazer sozinha...”

“Não mexa”, disse ele baixinho, mas havia firmeza na voz que não deixava espaço para discussão.

Jessica ficou imóvel, nervosa demais para se mexer, deixando-o continuar a secar seu cabelo.

Os dedos longos dele passavam delicadamente pelos fios, roçando a pele de vez em quando, e toda vez, isso lhe dava um arrepio. Aquele era o homem que fechava contratos de cem milhões com aquelas mãos. Por que estava ali, secando o cabelo dela?

“Pronto.”

Enquanto Jessica ainda estava perdida em seus pensamentos, Charles já havia terminado.

“Hum... obrigada”, disse ela baixinho, o tom mais educado que antes.

Charles franziu ligeiramente a testa e respondeu em voz baixa: “Não precisa agradecer.”

Então acrescentou: “Preciso voltar ao escritório. Você pode me acompanhar até lá?”

Naquele momento, ela não conseguia dizer não a nada que ele pedisse. Sem hesitar, assentiu. “Claro.”

Jessica deixou o filho em casa e acompanhou Charles até o térreo.

O carro já estava esperando, e ela o seguiu até o veículo, vendo-o entrar.

Enquanto estava do lado de fora, Charles chamou de repente: “Entre.”

“Hã?” Jessica piscou, confusa. Não tinha motivos para ir ao escritório hoje.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar