Hugh estava fervendo de ódio. “Tio! Essa mulher desprezível machucou a Rhea dentro da casa da nossa família! Ela matou meu filho! Ela merece ser punida por assassinato! Por que está protegendo ela? O que ela fez pra te convencer a defendê-la?”
Os olhos de Charles se tornaram frios, sua presença ficou gélida. Ele riu com desprezo. “Sim, aconteceu na casa da família. Você realmente acha que ela seria burra o bastante pra fazer algo assim ali?”
As peças não se encaixavam, mas Hugh estava cego demais pela raiva para enxergar isso.
“Volte para casa e esfrie a cabeça”, disse Charles, em tom firme e cortante. “Fique de olho na sua mulher. E se certifique de que ela não cause mais problemas.”
Hugh lançou um último olhar de ódio ao tio e a Jessica. A raiva ainda queimava dentro dele, mas sabia que não devia enfrentar seu tio de frente.
Ele limpou o sangue da boca, tentando disfarçar a fúria. “Tudo bem, Jessica. Mas você não escapou. Vou fazer você pagar.” E saiu, batendo a porta atrás de si.
Jessica deslizou pela parede, fraca. Seu corpo ainda tremia depois do que quase aconteceu. A fúria de seu ex estava longe de acabar. Ela sabia que ele não deixaria aquilo passar.
Ela despertou de seu torpor e olhou para Charles. Seu rosto era indecifrável, frio como pedra. Ela hesitou, a voz fraca. “O bebê da Rhea...”
Charles sabia exatamente ao que ela se referia. Pegou uma pasta no armário perto da porta. Pretendia entregá-la a Jessica, mas a deixara ali quando Hugh apareceu.
“Aqui”, disse ele, entregando a pasta.
Confusa, Jessica a pegou. Abriu devagar, o coração acelerado. Era o exame de paternidade que ela havia pedido a Charles, aquele que provaria que o bebê de Rhea não era de Hugh.
Suas mãos tremiam conforme lia os resultados. O bebê era de Hugh.
Sua mente girou.
Como?
Ela tinha ouvido Rhea conversando com Declan. O bebê devia ser dele.
Estaria errada?
Não. Se estivesse errada, Rhea não teria dito aquelas coisas na casa dos Hensley. Não teria se jogado da escada. Ela fez isso porque temia que o bebê fosse usado contra ela.
Aquele bebê não podia ser de Hugh. Mas se não era, então o que dizer desse exame?
Ela olhou para Charles, buscando uma explicação.
Será que ele tinha cometido um erro?
Mas Charles era Charles. Ninguém ousaria enganá-lo. Um laudo falso? Seria sentença de morte.
“Como isso é possível?” Ela encarava o resultado, atônita.


Seu coração apertou. Ele não acredita em mim?

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