O Pai Encantado do Meu Bebê romance Capítulo 25

“E se ela pedir o Ulisses de volta? Você vai dar o que ela quer?”

Fico confusa. “Por que você está me perguntando isso? Aconteceu alguma coisa?"

Ele dá de ombros. "Não, só fiquei curioso. Os Adelsons não fizeram nada quando a família Escarrer cancelou o casamento com o qual já tinham concordado.”

Ele tem razão, até eu fiquei muito surpresa quando os Adelsons não reagiram a essa decisão repentina.

"O que você acha?", pergunta ele.

Solto um suspiro. “Não sei, não os conheço pessoalmente, não tenho ideia do que se passa na cabeça deles.”

“Eu conheço a Hadley. A gente estudou junto no exterior.”

O quê? Isso é sério? Então dá para dizer que eles se conheciam bem.

"Vocês são próximos?", pergunto com curiosidade.

Vou ser sincera: fiquei interessada nela quando Ulisses me disse que deveria se casar com ela. Hadley Adelson tem uma boa reputação no mundo dos negócios — era herdeira do Adelson Hotels —, e ouvi dizer que era boa no que fazia.

Fiquei sabendo que eles estão em expansão na Ásia agora, mas ainda não construíram um hotel aqui nas Filipinas. Minha empresa estava esperando virem para cá para trabalhar com eles.

“Pode-se dizer que sim, mas não é nada comparado à amizade dela com o Enrique Schulz.”

"Espera aí?! Enrique Schulz? O CEO da Schulz Technologies?”, pergunto, surpresa.

Ele assente como se não fosse nada.

"Nossa, ela é tão inacessível! Digo, ela ia casar com o Ulisses Kade Escarrer, é amiga do Nicholas Hearst e agora do Enrique Schulz também?! Tem muita sorte de estar cercada de homens poderosos no mundo dos negócios.” Não consigo deixar de comentar.

Ela era o que toda mulher queria ser!

Nick ri. “Você não tem mais sorte do que ela, não?”

Fico confusa. "Eu? Claro que não!"

"Não acho. Por quê? Porque agora você faz parte da família Escarrer — não oficialmente, mas te tratam como se fizesse. E você é próxima de mim”, explica ele.

"Ah, espera aí! É por causa do Enrique Schulz que você não se considera mais sortuda que ela?”, acrescenta.

Balanço a cabeça. "Claro que não, fiquei próxima de vocês por acaso. Se eu não estivesse naquele bar procurando um cara para ser o pai dos meus filhos, não iria ter ficado próxima de você e do Ulie.”

"Isso é nada mais, nada menos do que destino, Ellie."

Conversar com Nick não era tão ruim.

Mas não consigo parar de pensar em Hadley Adelson. Por que a família dela foi tão legal com a decisão da família Escarrer?

Então, penso em Enrique Schulz. De acordo com Nick, Enrique era o cara mais próximo de Hadley. Talvez eles secretamente gostassem um do outro?

Arregalo os olhos com essa revelação repentina.

Talvez a razão de eles não terem feito nada em relação ao cancelamento do noivado seja Hadley estar apaixonada por Enrique, e agora eles agora podem se amar livremente.

Interessante!

***

“Ellie, está quase na hora do almoço. A gente precisa se preparar antes que o sr. Escarrer e o Jace cheguem."

Fico confusa. “Eu tenho uma reunião com eles?”

"Eu não disse que o sr. Escarrer convidou a gente para para almoçar?", pergunta ela.

"A gente??"

Ela assente. "Ah, espera! Você quer ir sozinha com ele? Não precisa se preocupar, então! Eu e o Jace sentamos em outra mesa.”

Fico perdida.

"Como assim? Quando você me avisou dessa reunião?", pergunto.

"Boba! Não é uma reunião, é só um almoço normal. Nada de negócios.”

"E você só me fala isso agora?", pergunto um pouco irritada.

“Acabei esquecendo, Ellie, desculpa. Por quê? Você tem alguma coisa marcada?”

Balaço a cabeça. "Não, mas, da próxima vez, me avise com antecedência.”

"Tudo bem. Vamos, então?"

Quando chegamos ao restaurante, Jace e Luna pedem uma mesa separada. Eu disse que estava tudo bem eles se juntarem a nós, mas ela pediu outra mesa mesmo assim.

“Quando foi que eles ficaram tão amigos?”, 

pergunta Ulisses.

"Não faço ideia. E eu também nem sabia que a gente ia almoçar junto. Ela só me falou agora há pouco”, digo.

Ele ri. "Sério? O Jace também acabou de me convidar."

"Ah, entendi! Então essa é a desculpa deles para almoçar juntos?", digo e balanço a cabeça.

“Ainda bem que o meu almoço com o Nick não deu certo.”

Ulisses franze a testa. "Você tinha um almoço com o Nick?"

“Não era nada de mais, Ulie. Só um almoço.”

"Por que vocês precisam almoçar juntos?", pergunta ele com frieza.

"Para bater um papo? Como amigos normais fazem?", digo.

Por que ele está fazendo disso um problema? Quer dizer, Nick é meu amigo, não tem nada de errado nisso.

“Não sabia que vocês eram próximos e que até se consideravam amigos”, comenta ele.

“Algum problema?”, pergunto.

Ele dá de ombros. "Não."

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