O Pai Encantado do Meu Bebê romance Capítulo 37

Resumo de Capítulo 37: O Pai Encantado do Meu Bebê

Resumo de Capítulo 37 – Capítulo essencial de O Pai Encantado do Meu Bebê por booktrk.com

O capítulo Capítulo 37 é um dos momentos mais intensos da obra O Pai Encantado do Meu Bebê, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero confiante, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Ela tem tanta confiança porque a gente ainda está solteiro. Se você quer que ela se afaste, então é só casar comigo, Ellie."

Ele estava falando sério. Eu sei que estava.

“Não posso casar com você, desculpa."

Estou prestes a ir para o quarto quando ele me agarra.

"Me diz por que não." 

Sua frieza me faz estremecer.

“Eu já falei por que — por causa das crianças. Não é justo para nenhum de nós."

“Eu já falei várias vezes que gosto de você, Ellie. E não só isso; tenho certeza de que te amo há muito tempo. Sei que você também sabe disso."

Ele toca meu rosto, e eu consigo ver o amor em seus olhos. Mas simplesmente não consigo aceitar; me recuso a acreditar. De novo, não. Ele aproxima seu rosto do meu e me beija — um beijo doce e gentil — e eu retribuo como costumo fazer.

"Fala alguma coisa, minha Quinn", sussurra ele.

Estremeço. Ele me chamou de "minha Quinn" de novo. Será que finalmente se lembrou de mim?

"O que você quer que eu diga?", sussurro de volta.

“Que também me ama. Você sempre me beija de volta, o que quer dizer que também sente algo por mim."

Eu o empurro para longe. Então, lanço um olhar frio para ele e sorrio. “A gente pode se beijar e continuar amigo. Aprendi isso com você, lembra?"

Ele parece confuso, como se eu não estivesse falando coisa com coisa. Em seguida, cerra os dentes. “Eu não sou o seu primeiro amor da faculdade, Ellie. Não me compare com aquele idiota!”

Rio amargamente. “Você não se lembra mesmo de mim? Não uso mais óculos, mas ainda tenho a mesma aparência. E o meu nome? Você não consegue se lembrar nem disso? Sou tão desprezível assim?"

“Do-o que você está falando, Ellie?"

“La Salle, Gestão de Negócios, menina nerd de óculos, que adora desenhar, que você sempre importuna até se aproximar dela, que você incentiva a fazer arquitetura e engenharia, porque era isso que ela amava, e depois a fazer Gestão de Negócios no mestrado. Alguma dessas coisas soa familiar?"

Ele ainda parece confuso, como se estivesse tentando se lembrar do que eu disse. “Não consigo mesmo me lembrar, Ellie. Eu sabia que estava faltando alguma coisa depois do acidente.”

Olho para ele, incrédula. “Você não me contou que tinha amnésia!”

“Porque eu não sabia que tinha! Mas agora, com você me contando essas histórias que eu não lembro, acho que devo ter. Vou ao médico que me atendeu quando sofri o acidente para resolver isso. Você pode vir junto se quiser, para provar que estou dizendo a verdade."

Suspiro. "Ok. Amanhã a gente vai."

Na manhã seguinte, vamos ao médico a que Ulisses se referiu na noite anterior.

“Tenho certeza de que você não teve amnésia depois do acidente. Mas teve amnésia dissociativa quando tentou cometer suicídio, uma semana depois de acordar do coma de três meses. Então, realizamos alguns testes, suspeitando desse tipo de amnésia por causa da sua reação ao acordar. Acho que é melhor perguntar aos seus pais sobre isso", explica o médico.

"O que é uma amnésia dissociativa, doutor?", pergunta Ulisses.

“Amnésia dissociativa ou psicogênica é um tipo de amnésia em que a pessoa bloqueia uma determinada informação, principalmente se ela estiver associada a algum estresse ou evento traumático. A pessoa esquece informações pessoais importantes", explica.

“Você passou com um psiquiatra nos Estados Unidos, não foi?”, acrescenta o médico.

“Sim, meus pais que marcaram.”

"Você tentou cometer suicídio, Ulie?" É a única coisa em que consigo pensar, por isso tenho que perguntar.

Eu sabia que ele se sentia culpado pelo acidente, mas não ao ponto de tentar se matar. Estremeço só de pensar nele fazendo uma coisa dessas.

Mesmo depois de voltar para casa, eu não sabia o que dizer. Nunca tinha ouvido falar dessa parte da vida de Ulisses. Ainda não consigo superar o fato de que ele tentou se matar, e agradeço a Deus por tê-lo protegido. Posso ter problemas com ele, mas nunca vou querer que ele me deixe para sempre.

"Você acredita em mim agora?", diz Ulisses quando estávamos na sala.

As crianças já estão dormindo. Tentei parecer normal enquanto estava elas, pois não quero que descubram.

“É o que menos me preocupa agora, Ulie. Você tentou se matar!", digo, e sinto as lágrimas brotando em meus olhos.

Ele me abraça mais uma vez. "Eu disse para você esquecer isso."

“Eu quero, mas não consigo!”, sibilo, enxugando as lágrimas.

"Fala agora que você não me ama!"

Reviro os olhos. “Não tenta mudar de assunto!”

"Não estou tentando mudar de assunto! Sei que vai ser difícil te reconquistar, já que não lembro da gente, mas vou fazer o possível, eu prometo", diz ele com sinceridade.

“Mas lembrar de mim também significa lembrar daquele acidente doloroso, o motivo pelo qual você tentou se matar.”

Não ligo se ele se lembrar de mim ou não. Assim como seus pais, não quero que ele se lembre da dor que o levou a tentar se matar. Não quero arriscar.

“Não vou, Ellie, prometo!"

Balanço a cabeça. “Não, Ulie! Não quero que você se lembre de mim. Não quero arriscar a possibilidade de você se lembrar do passado doloroso que fez você tentar se matar."

"Eu quero te reconquistar, Ellie!"

“Então me reconquiste sem essas memórias. Vou te dar uma chance de se redimir.”

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Pai Encantado do Meu Bebê