O Pai Encantado do Meu Bebê romance Capítulo 42

Estamos todos exaustos do nosso momento em família ontem no parque de diversões, mas valeu muito a pena. As crianças gostaram tanto que pediram para voltar, e prometemos que faremos isso para ir às atrações que não tivemos tempo de ir.

Apesar de ainda estarmos cansados, precisamos nos levantar e nos arrumar, pois iremos visitar os avós dos gêmeos e Kaela, que irá embora do país amanhã. 

As crianças vão ficar com saudades, principalmente Alistair, que levantou cedo só para vê-la.

Ele vem ao andar de cima e me apressa. "Mamãe, você pode andar logo? O tempo está passando, e eu não quero ficar pouco com a titia Kaela."

Já terminei minha rotina de cuidados com a pele e decido passar apenas um pó e um lip tint na boca e nas bochechas para ir rápido. Do contrário, Alistair vai começar a fazer birra — o que meio que já está acontecendo.

“Terminei, meu príncipe. A gente pode ir ver a sua tia Kaela agora”, digo em tom de provocação.

Ele solta um suspiro de alívio que me faz rir. “Finalmente, mãe! Vamos!"

"Sim, senhor!", digo, dando risada.

"Papai, você pode ir mais rápido, por favor?" É a vez de pedir isso ao pai.

"Desculpa, meninão, mas não posso. Eu sei que você quer muito ver a sua tia, mas precisa ter paciência. Não posso acelerar o carro, porque a gente precisa ter atenção na estrada para não sofrer um acidente." Educadamente, Ulisses nega o pedido do filho e, ao mesmo tempo, explica por que não pode fazer o que ele quer.

Sei que Ulisses toma cuidado extra sempre que está dirigindo. E sei o porquê. De certa forma, isso me deixa feliz, pois posso ficar em paz sempre que ele estiver com o carro.

Depois de estacionarmos, Alistair fica louco para descer. Apenas observamos e balançamos a cabeça.

Ulisses segura Amelia num dos braços e dá a outra mão para mim.

"Ai, meu Deus! Vocês são tão fofos!" Kaela percebe que estamos de mãos dadas assim que chegamos à sala.

Estou prestes a soltar, quando Ulisses aperta minha mão com mais força, e não tenho escolha a não ser deixá-lo mostrar a todos aquele momento.

"Para de provocar, Kaela! Vai deixar a minha Quinn desconfortável", avisa ele.

Fico é mais desconfortável com o que ele diz. Aff, Ulie!

"Ai, meu Deus!! Você chamou ela de 'minha rainha'?! Não me digam que a coisa já é séria?!", diz Kaela, extremamente animada, enquanto seus pais apenas esperam anunciarmos o relacionamento.

"Ainda não! Estou no processo de conquistar a minha Quinn."

Kaela não consegue conter a emoção e grita: "Ai, meu Deus!! Fico tão feliz por vocês dois! Espero que, quando eu voltar dos Estados Unidos, a coisa já esteja séria!"

"Vou dar o meu melhor para isso acontecer", diz Ulisses à irmã.

Como não sei o que dizer, apenas sorrio.

Enquanto Kaela brinca com os gêmeos e Ulisses discute algo com o pai no escritório, fico com Adelia no jardim, tomando chá e apreciando a vista encantadora.

"Fico feliz que você tenha dado outra chance para o meu filho", diz Adelia.

Sorrio, um pouco tímida. "Prometi que não ia amá-lo de novo porque isso significava dar ao meu coração a chance ser partido mais uma vez.

"Quando ele me machucou, fiz o que pude para esquecê-lo. E quase deu certo: esqueci até o nome dele e as nossas memórias juntos. Só lembrei quando você me mostrou fotos dele durante a faculdade na segunda vez que vim aqui."

Flashback

Os pais de Ulisses me convidaram de novo para conhecer a filha deles, Kaela, que não conseguiu me ver na semana passada por estar numa reunião de negócios em Dubai.

Isso não pode estar acontecendo! Não pode ser verdade! Ulie é o Ulisses que conheci na faculdade, a pessoa que me machucou, o motivo pelo qual tenho medo de me apaixonar de novo!

Como eu pude ser tão idiota?! Como não consegui reconhecê-lo? Como??

"Penelope, está tudo bem?"

Dou meu melhor para me recompor e agir como se nada tivesse acotecido.

"Estou bem, Adelia. Só não achava que ele fosse ser tão bonito nessa época."

"Eu disse! Tenho certeza de que você ia ter se apaixonado por ele se vocês tivessem se conhecido nessa época."

Apenas dou um sorriso forçado.

Fim do Flashback.

"Ah, é, me lembro disso! Entrei em pânico quando vi que você tinha ficado pálida. Foi aí que você o reconheceu?" 

Fiz que sim. "Foi. Agora percebo como minha mente pode se esquecer de alguma coisa, mas não meu coração."

"Fico contente de ouvir isso, Penelope. Quero que vocês sejam felizes, apesar de que devo admitir que tenho medo, porque você faz parte das memórias que o meu filho perdeu. Tenho medo de ele lembrar das coisas que a mente dele tenta tanto esquecer."

Seguro a mão dela e a aperto. "Entendo, Adelia, também não quero que ele lembre. Prefiro que ele perca as nossas lembranças da faculdade para sempre a arriscar a possibilidade de ele cometer o mesmo erro de novo. Vou pedir para ele parar de tentar lembrar o nosso passado."

Adelia me dá um abraço apertado. "Obrigada, Penelope, por entender a situação!"