O Preço da Tentação romance Capítulo 437

— Já chegou. — Nicolas assentiu. — Está esperando na sala de reuniões.

Sérgio apenas resmungou e começou a caminhar em direção à sala.

Assim que entrou, viu o homem sentado ali.

O homem parecia relaxado e, ao ver Sérgio, se levantou sorrindo.

— Eu sabia que o Sr. Sérgio iria me receber.

Sérgio se sentou em silêncio diante dele, se encostando no sofá. Ele cruzou as pernas e começou a girar o anel no polegar, devagar.

— Me diga, onde você a encontrou?

O homem ergueu uma sobrancelha e se sentou em frente a Sérgio.

— O Sr. Sérgio está apressado demais. Se eu disse que a vi, é porque vi mesmo.

Então, ele tirou uma foto da bolsa e entregou a Sérgio.

— Só que... — O homem fez um gesto com os dedos, esfregando indicador e polegar. — Eu viajei milhares de quilômetros para encontrar o Sr. Sérgio, então esse pagamento, imagino que...

Ele não terminou a frase. Sérgio ergueu a mão sem expressão.

Nicolas entrou imediatamente, carregando uma mala, ele a colocou sobre a mesa, abriu e empurrou para perto do homem.

O homem olhou para a mala cheia de notas, e os olhos dele até ficaram vermelhos de ganância.

— Aqui estão dois milhões. — Sérgio falou devagar, como se saboreasse cada palavra.

O homem olhou para ele, tentando controlar o impulso de agarrar o dinheiro na hora, e se sentou de novo.

— Sr. Sérgio, isso não é pouco dinheiro. Mas eu sei que essa pessoa é muito importante para você, não vale só dois milhões, né?

Os olhos normalmente frios de Sérgio carregaram um leve escárnio. Ele apenas lançou um olhar para Nicolas. Nicolas então se aproximou e pressionou a cabeça do homem contra a mesa.

— Quer conversando direito ou quer fazer palhaçada aqui?

Diferente de Sérgio, que parecia nobre até quando agia, Nicolas tinha um jeito mais bruto. Quando ficava sério, podia ser assustador.

O ataque repentino assustou o homem, que havia planejado pedir muito mais dinheiro.

— Ai, está doendo... — O homem gemeu de dor, mostrando os dentes. Não havia nada da ousadia que teve antes pedindo dinheiro.

Porque, quando se tratava de bagunça, Nicolas era cem vezes pior que ele. Nicolas tinha nas mãos experiência com casos de sangue, lidar com alguém daquele tipo era moleza.