O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 26

A chuva não me permitiu fazer nada no dia anterior, exceto a parte que fiz papel de trouxa.

- Ainda bem que não está chovendo, falei assim que abri os olhos de manhã cedo.

Ir pra universidade e ter que encarar o Kyle depois de tudo o que aconteceu, não será fácil pra mim.

Eu estou me sentindo diferente, é uma sensação de impotência, misturada com rancor e decepção.

Eu não preciso disso, eu não sei como eu me deixei levar por essa situação, mas ela precisa acabar.

Levantei da cama e fui fazer tudo o que eu precisava fazer antes de ir pra universidade, separar uma roupa foi a parte mais difícil.

- Eu vou hoje pra matar, ou eu vou pra morrer? fiquei na dúvida entre um vestido comportado, mas colado no corpo, ou uma saia curta, com um decote bastante chamativo.

Escolhi a saia e a blusa.

- Eu tenho que parar de me vestir, pensando no que o Kyle vai achar, ele não tem nada haver com isso.

Me arrumei, tomei o meu café e fui pra universidade.

Assim que cheguei, dei de cara com o Luke.

Luke: Gatinha, você tem certeza que me deu o número certo? liguei pra você várias vezes e você não me atendeu.

Peguei o meu celular da bolsa e olhei a lista de chamadas, e vi que realmente ele tinha ligado, mas eu só foquei nas ligações do professor.

- Me desculpa Luke, mas você me ligou exatamente quando eu estava ignorando as ligações de uma pessoa, daí não prestei atenção nas suas ligações.

Luke: Eu estava querendo te levar pra sair, que tal no próximo fim de semana?

Antes de eu responder ao Luke, o professor Kyle estava fazendo a entrada triunfal dele, com um monte de puta no pé dele, como de costume.

- Essa merda está me incomodando mais do que devia.

Luke: O que você disse?

- Eu disse que por mim tudo bem, combinado.

Luke: Que ótimo, eu te ligo pra gente acertar os detalhes.

- Tá bom

Fui caminhando até a minha sala, mas antes que eu chegasse nela, o Kyle puxou o meu braço, mas dessa vez ele foi um pouco mais cuidadoso, talvez pra não levantar suspeitas.

Kyle: O que você e o Luke estavam conversando?

Eu o olhei, como se fosse matá-lo, mas não o respondi.

Soltei o meu braço das mãos dele, dei as costas e continuei o meu caminho até a sala.

Kyle: Celine, volta aqui. Tentou falar baixo, mas eu o ouvi.

Entrei na sala e fui pro último acento, a primeira aula era a dele.

Ele entrou logo depois de mim, colocou as coisas dele em cima da mesa, e já estava caminhando na minha direção, quando um grupo de alunos entraram na sala o fazendo desistir.

Assisti a aula dele, como se ele fosse um professor qualquer, quando os nossos olhos se cruzavam, eu automaticamente olhava pro meu livro, eu tinha que me livrar o mais rápido possível desse controle que ele está tentando ter sobre mim.

No fim da aula dele, eu fui a primeira a me levantar, pra evitar que ele tentasse falar comigo.

Tive que ir no banheiro do segundo andar pra evitar que ele me visse e quisesse fazer o que ele fez da outra vez, de me trancar no privado e chupar a minha buceta, não que tenha sido ruim, mas eu não podia mais fazer parte disso.

Eu não iria mais dar espaço ou abertura pra ela fazer comigo o que quisesse, isso já foi longe demais.

Esperei o sinal tocar pra segunda aula e saí do banheiro, eu literalmente estava fugindo dele.

Entrei na sala e agradeci por não ter batido com ele nos corredores.

O meu celular vibrou, e eu olhei disfarçadamente pra tela, era uma mensagem do Kyle.

" Porque você está me evitando "?

- Mas é muito cara de pau mesmo, esse cretino. Pensei.

Preferi ignorar a mensagem dele.

Em uma única semana, ele havia desorganizado a minha vida, ferrado o meu juízo e acabado com a minha paciência.

Eu não queria mais ter que perder a minha saúde mental por conta dele.

Ele mandou outra mensagem.

Kye: Responde por favor Celine.

- Ah, agora ele aprendeu a pedir por favor? pensei.

Continuei o ignorando, estava passando da hora de eu voltar ao que eu era no início.

Fiquei a manhã inteira me escondendo no outro banheiro nas pausas entre uma aula e outra, e pensei ter vencido ele, mas quando eu cheguei no estacionamento na hora de ir embora, ele chegou de trás de mim e prendeu o meu corpo no carro.

Kyle: Caralho Celine, porquê você passou o dia me ignorando?

Eu o olhei com desprezo, e tentei agir da forma mais calma e controlada possível.

- Você pode por favor me soltar professor? falei com frieza.

Kyle: Não, até você me explicar o motivo de você está assim.

- Não tem o que explicar, você pode pensar o que for mais conveniente pra você, não é isso o que você sempre faz?

Kyle: Do que você está falando Celine?

- Kyle, eu preciso ir embora, para de me bloquear por favor.

Kyle: O que você e o Luke estavam conversando?

- Nada que seja da sua conta.

Percebi que ele ficou com o maxilar rígido, e ele só ficava assim quando tentava a todo custo controlar a raiva.

Kyle: Eu já te falei que não quero nenhum escroto chegando perto de você Celine.

- E eu optei por ignorar isso também, agora me da licença.

Kyle: Não!

- Tudo bem, tá na hora de eu te mostrar a minha pior versão, eu te avisei, e você não me deu ouvidos.

Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediata, se contorcendo de dor.

Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.

Kyle: Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.

- Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.

Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, é me mantendo bem afastada dele.

Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.

Pai: Oi meu amor, como você está?

Perguntou depositando um beijo na minha testa.

- Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?

Pai: Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.

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