Resumo de Mantendo distância – O professor e a virgem ninfeta por Sol Rodrigues
Em Mantendo distância, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O professor e a virgem ninfeta, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O professor e a virgem ninfeta.
A chuva não me permitiu fazer nada no dia anterior, exceto a parte que fiz papel de trouxa.
- Ainda bem que não está chovendo, falei assim que abri os olhos de manhã cedo.
Ir pra universidade e ter que encarar o Kyle depois de tudo o que aconteceu, não será fácil pra mim.
Eu estou me sentindo diferente, é uma sensação de impotência, misturada com rancor e decepção.
Eu não preciso disso, eu não sei como eu me deixei levar por essa situação, mas ela precisa acabar.
Levantei da cama e fui fazer tudo o que eu precisava fazer antes de ir pra universidade, separar uma roupa foi a parte mais difícil.
- Eu vou hoje pra matar, ou eu vou pra morrer? fiquei na dúvida entre um vestido comportado, mas colado no corpo, ou uma saia curta, com um decote bastante chamativo.
Escolhi a saia e a blusa.
- Eu tenho que parar de me vestir, pensando no que o Kyle vai achar, ele não tem nada haver com isso.
Me arrumei, tomei o meu café e fui pra universidade.
Assim que cheguei, dei de cara com o Luke.
Luke: Gatinha, você tem certeza que me deu o número certo? liguei pra você várias vezes e você não me atendeu.
Peguei o meu celular da bolsa e olhei a lista de chamadas, e vi que realmente ele tinha ligado, mas eu só foquei nas ligações do professor.
- Me desculpa Luke, mas você me ligou exatamente quando eu estava ignorando as ligações de uma pessoa, daí não prestei atenção nas suas ligações.
Luke: Eu estava querendo te levar pra sair, que tal no próximo fim de semana?
Antes de eu responder ao Luke, o professor Kyle estava fazendo a entrada triunfal dele, com um monte de puta no pé dele, como de costume.
- Essa merda está me incomodando mais do que devia.
Luke: O que você disse?
- Eu disse que por mim tudo bem, combinado.
Luke: Que ótimo, eu te ligo pra gente acertar os detalhes.
- Tá bom
Fui caminhando até a minha sala, mas antes que eu chegasse nela, o Kyle puxou o meu braço, mas dessa vez ele foi um pouco mais cuidadoso, talvez pra não levantar suspeitas.
Kyle: O que você e o Luke estavam conversando?
Eu o olhei, como se fosse matá-lo, mas não o respondi.
Soltei o meu braço das mãos dele, dei as costas e continuei o meu caminho até a sala.
Kyle: Celine, volta aqui. Tentou falar baixo, mas eu o ouvi.
Entrei na sala e fui pro último acento, a primeira aula era a dele.
Ele entrou logo depois de mim, colocou as coisas dele em cima da mesa, e já estava caminhando na minha direção, quando um grupo de alunos entraram na sala o fazendo desistir.
Assisti a aula dele, como se ele fosse um professor qualquer, quando os nossos olhos se cruzavam, eu automaticamente olhava pro meu livro, eu tinha que me livrar o mais rápido possível desse controle que ele está tentando ter sobre mim.
No fim da aula dele, eu fui a primeira a me levantar, pra evitar que ele tentasse falar comigo.
Tive que ir no banheiro do segundo andar pra evitar que ele me visse e quisesse fazer o que ele fez da outra vez, de me trancar no privado e chupar a minha buceta, não que tenha sido ruim, mas eu não podia mais fazer parte disso.
Eu não iria mais dar espaço ou abertura pra ela fazer comigo o que quisesse, isso já foi longe demais.
Esperei o sinal tocar pra segunda aula e saí do banheiro, eu literalmente estava fugindo dele.
Entrei na sala e agradeci por não ter batido com ele nos corredores.
O meu celular vibrou, e eu olhei disfarçadamente pra tela, era uma mensagem do Kyle.
" Porque você está me evitando "?
- Mas é muito cara de pau mesmo, esse cretino. Pensei.
Preferi ignorar a mensagem dele.
Em uma única semana, ele havia desorganizado a minha vida, ferrado o meu juízo e acabado com a minha paciência.
Eu não queria mais ter que perder a minha saúde mental por conta dele.
Ele mandou outra mensagem.
Kye: Responde por favor Celine.
- Ah, agora ele aprendeu a pedir por favor? pensei.
Continuei o ignorando, estava passando da hora de eu voltar ao que eu era no início.
Fiquei a manhã inteira me escondendo no outro banheiro nas pausas entre uma aula e outra, e pensei ter vencido ele, mas quando eu cheguei no estacionamento na hora de ir embora, ele chegou de trás de mim e prendeu o meu corpo no carro.
Kyle: Caralho Celine, porquê você passou o dia me ignorando?
Eu o olhei com desprezo, e tentei agir da forma mais calma e controlada possível.
- Você pode por favor me soltar professor? falei com frieza.
Kyle: Não, até você me explicar o motivo de você está assim.
- Não tem o que explicar, você pode pensar o que for mais conveniente pra você, não é isso o que você sempre faz?
Kyle: Do que você está falando Celine?
- Kyle, eu preciso ir embora, para de me bloquear por favor.
Kyle: O que você e o Luke estavam conversando?
- Nada que seja da sua conta.
Percebi que ele ficou com o maxilar rígido, e ele só ficava assim quando tentava a todo custo controlar a raiva.
Kyle: Eu já te falei que não quero nenhum escroto chegando perto de você Celine.
- E eu optei por ignorar isso também, agora me da licença.
Kyle: Não!
- Tudo bem, tá na hora de eu te mostrar a minha pior versão, eu te avisei, e você não me deu ouvidos.
Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediata, se contorcendo de dor.
Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.
Kyle: Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.
- Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.
Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, é me mantendo bem afastada dele.
Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.
Pai: Oi meu amor, como você está?
Perguntou depositando um beijo na minha testa.
- Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?
Pai: Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.
Pai: E quando saí o resultado?
- Não sei, talvez no fim dessa semana.
Pai: Você está gostando da universidade?
Sim pai, estou adorando ter a minha buceta lambida pelo meu professor, pensei.
- Sim pai, eu estou gostando.
O meu pai e minha mãe trocaram olhares, e eu achei estranho.
- O que vocês estão me escondendo?
Na verdade eu sei exatamente cada jeito de agir deles, eles pensam que me enganam.
Mãe: Não dá pra esconder nada mesmo de você não é Celine? falou rindo.
- Ainda bem que vocês sabem disso, o que está acontecendo?
Mãe: Eu e o seu pai conversamos bastante nessa viagem sobre você.
- Sobre mim? Porquê?
Mãe: Estávamos pensando no que dar pra você no seu aniversário de 19 anos, e chegamos a conclusão de que você tem responsabilidade de sobra pra morar sozinha.
Eu quase me engasguei com o suco que eu estava tomando.
- Como assim? perguntei demonstrando ansiedade.
Mãe: Vamos dar um apartamento pra você. O que você acha?
É claro que eu sempre desejei morar sozinha, mas nunca pensei que os meus pais fossem me ajudar a conseguir isso tão rápido, sendo eu tão nova.
- Vocês estão falando sério? perguntei animada.
Pai: É claro filha, se você quiser, essa semana mesmo podemos dar uma olhada nos apartamentos disponíveis.
- Aí que maravilha, falei batendo palmas de forma eufórica.
Pai: Mas lembre-se, isso é um voto de confiança que estamos dando a você, você pode agir como uma moça da sua idade, pode ser divertir, sair, conhecer rapazes, mas nada de perder o foco nos estudos Celine, isso nunca, entendeu?
- Pode deixar pai, eu não vou fazer isso.
Mas como eu vou me manter, eu ainda não tenho um trabalho.
Mãe: Você não precisa trabalhar antes de terminar os estudos filha, você vai continuar ganhando a sua mesada, porém vamos aumentar o valor pros seus gastos excedentes, use com moderação e sabedoria, pois você irá viver como qualquer jovem da sua idade que mora só vive, tendo responsabilidades com suas finanças.
- Tudo bem.
Levantei e os beijei.
- Obrigada, vocês não sabem como eu estou feliz com isso.
Pai: Você está vendo meu bem? ela quer se livrar da gente. Falou pra minha mãe brincando.
Mãe: Você não vai se livrar da gente tão fácil não garotinha, vamos continuar no seu pé.
Todos nós rimos.
Acho que estou pronto pra esse novo ciclo.
O meu aniversário será daqui a uma semana, na próxima segunda-feira, e eu não poderia ganhar um presente melhor.
Terminamos de almoçar, e eu fui pro meu quarto meter a cara nos livros, e com tanta novidade boa, eu até esqueci por alguns minutos o caus que o Kyle causou nesses últimos dias na minha vida.
O importante é eu manter o foco em continuar evitando ele, por mais que isso esteja sendo mais difícil do que o esperado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......