O meu primeiro pensamento do dia, foi a Celine, é claro que eu penso nela com frequência, mas hoje eu pensei na forma como ela me trataria ao longo da manhã.
Eu pensei que ela faria uma piada de mau gosto, um deboche qualquer, mas não pensei que ela pudesse passar o dia ignorando a minha existência.
Eu acordei super disposto e de bom humor, mas a Celine acabou com tudo com uma simples atitude.
Começou eu chegando na universidade e tendo que ver ela de papinho com o Luke, o que já me deixou com ódio.
Eu pensei muito bem antes de questioná-la sobre o que estavam conversando, pois estávamos no meio da universidade, e nenhum aluno poderia desconfiar das minhas atitudes, isso se espalharia rápido e eu poderia me dar mau, não por não querer que o reitor saiba, pois esse sabe de tudo e ele ainda faz pior, mas por medo de afastar as minhas iscas.
Mas mesmo com receio de alguém ver, eu a questionei, e eu já estava esperando uma resposta abusada, mas ela não fez isso, ela me olhou com frieza, se soltou das minhas mãos, me deu as costas e entrou na sala, sem me dar nenhuma resposta.
Outro ponto, foi ela ter sentado mais uma vez no fundo da sala, e eu queria entender o motivo dela agir dessa forma, então eu coloquei a minha bolsa na minha mesa e já estava indo em direção a ela, mas alguns alunos estavam entrando na sala, e isso acabou fazendo eu retroceder.
Durante toda a minha aula, tentei fazer contato visual com ela, pois o olhar da Celine me responde até o que não foi perguntado, mas ela evitou me olhar, e isso me incomodou de uma forma inexplicável.
Esperei até o fim aula pra conversar com ela, mas assim que o sinal tocou informando o fim da aula, ela se levantou e saiu da sala, eu peguei as minhas coisas bem rápido, mas quando a procurei eu não a encontrei.
Fiz plantão perto do banheiro, até o incio da aula seguinte, mas ela não saiu de dentro.
- Porra Celine, onde você se meteu? perguntei pra mim mesmo.
Fui pra outra aula, e tentei fazer o meu trabalho, depois sentei na mesa, tirei o celular da bolsa e mandei uma mensagem pra ela perguntando o motivo dela estar me evitando, mas ela não respondeu, depois de um tempo mandei outra, pedindo pra ela me responder, mas mais uma vez fui ignorado.
- Que garota infernal, pensei.
Eu não sou idiota, eu sei que o fato de eu ter saído da casa dela daquela forma, poderia tê-la chateado, mas ela também tem o costume de agir feito uma escrota comigo, e só eu tenho que acertar?
- Talvez o motivo seja o fato de eu não abrir mão das mulheres que saio, pensei.
Toda vez que uma aula terminava eu ia na sala dela e ela não estava, com o Luke também ela não estava.
- Ela realmente encontrou uma forma de não falar comigo. Disse pra mim mesmo.
Eu sabia que ela vinha pra universidade de carro, e a única forma de questioná-la, seria indo atrás dela no fim das aulas.
Assim que a última aula do período da manhã foi finalizada, fui em direção ao estacionamento o mais rápido que pude, e ela já estava quase chegando no carro dela, então praticamente corri pra poder alcançá-la.
Quando ela estava quase abrindo a porta, eu a prendi entre o meu corpo e o carro dela, ela me devia uma explicação, então tentei arrancar dela o motivo dela ter me ignorando a manhã inteira.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......