O Supremo. romance Capítulo 7

Matthew

Ela não falou mais nada apenas me olhou com mais raiva ainda, desviei o olhar sem conseguir encarar seus olhos e me virei pra o lado de novo e me calei olhando os carros sendo ultrapassados, tenho que me lembrar de nunca mais provocar ela irritada ou deixar ela assim, ela iria me torturar até eu completar cinco mil anos, sou o supremo alfa, mas eu não sou burro né.

Chegamos em uma casa bonita toda em tom de branco gelo e ela parou com o carro derrapando na pista parando direitinho o carro na calçada em frente à casa como uma perfeita profissional e fã de velozes e furiosos, saiu do carro correndo e entrou na casa pegando fogo literalmente, olhei pro meu irmão com uma certa pena dele, acabou de conhecer ela e a mulher é louca.

- A companheira é sua então entre e resolva o problema com ela e a família. – Mandei e ele me olhou com uma cara de cachorro que caiu da mudança. – Não adianta me olhar assim ela é sua, se vira. – Disse olhando em direção da casa.

- Pelo menos entra para me apoiar entra lá dentro. – Pede e não posso negar pelo menos isso a ele e entro na casa o acompanhando e me sentando no sofá vendo a confusão e torcendo internamente pela Angel enquanto Henry se colocava a seu lado, o homem que deduzi ser seu pai sorri ao ver ela em sua frente enquanto ela o fuzilava com os olhos.

August – Filha, que bom, fico muito feliz em ver você aqui – Disse tentando aproximar-se dela e lhe dar um abraço, mas a mesma recua e o olha ainda com raiva. - Como vai o serviço? E como soube nosso endereço nos mudamos hoje na verdade acabamos de chegar, não sabia que vinha por agora, então não preparamos nada para você ou seus amigos. – Disse se colocando a frente da escada para não permitir a mesma subir.

Angel – Não me enrola pai, onde está a Andréia e a mãe? – Disse indo a escada e sendo barrada pelo mesmo enquanto ela suspira demonstrando impaciência.

Angust – Filha, elas estão descansando a viajem foi longa. – Disse aparentemente nervoso o que significa que o que acaba de dizer é mentira. – Queriam estar dispostas para quando o Supremo vier aqui mais tarde. – Percebe nossa presença forte ali. – Afinal quem são seus amigos filha? – Pergunta olhando para meu irmão que está segurando a cintura da Angel em sinal de proteção.

Henry – Permita me apresentar e apresentar meu irmão, eu me chamo Henry Dilan Black e sou o companheiro da Angel, beta e irmão do Supremo Alfa, aquele é o meu irmão Matthew Dilan Black, o Supremo Alfa e dono das empresas Black. – Diz enfatizando a parte que sou o Supremo Alfa.

Angust – Me perdoe supremo não sabia que era o senhor. – Me encara aparentemente com medo, claro que não sabia, nunca me viu... – O senhor aceita algo ou precisa de algo? – Pergunta se curvando a mim e a meu irmão em sinal de respeito.

- Acho que sim, preciso que me ajude e responda as perguntas que a Angel lhe fez desta vez falando a verdade e saia de frente da escada, sinto seu nervosismo de longe. – Digo me aproximando e sinto cheiro estranho que não consigo definir como é, mas que está gravado em minha memória e também de sangue que está muito mais forte do que o agradável perfume, quando vou em direção ao cheiro que vinham do andar de cima sou impedido de subir pelo August o que me deixou furioso por sua ousadia em me impedir de fazer algo e o cheiro de sangue que não entendi direito o porquê me deixou com ódio. – Melhor você sair da minha frente antes que perca minha pouca paciência e arranque sua cabeça. – Ameaço e sinto meus olhos mudando pra um vermelho intenso, meu lobo estava irado mesmo assim ele não sai da minha frente, rosno e ele se é obrigado a sair da minha frente se ajoelhando sem poder me olhar.

Henry – Matt pode ir que eu cuido dele. – Meu irmão fala se pondo ao meu lado segurando na gola do homem revoltado com minha dominância.

Angel – Matt? – Me chama e me viro em sua direção rapidamente. – Ajude a minha irmã e a traga pra mim, por favor. – Me limito a concordar com a cabeça subindo as escadas já impaciente seguindo o cheiro.

Chego em uma porta escondida no corredor onde deduzir ser o quarto de material de limpeza ou onde guardariam coisas sem importância e ali o cheiro de sangue era cada vez maior e mais forte, coloquei a mão na maçaneta e respirei fundo tentando me acalmar e meu lobo fica inquieto de novo, abri a porta de uma vez e vi uma mulher alta e uma outra no chão quase inconsciente percebendo que lutava para manter-se acordada, assim que entro a mulher que estava prestes a chutar a outra no chão se vira para a porta e me olha com espanto em seus olhos se afastando um pouco da garota no chão, olho para o chão todo sujo de sangue avaliando o local e aquela garota no chão percebendo que a calma que adquiri a pouco foi se esvaído de mim em questão de segundos quando ela vira sua cabeça e me olha deixando duas lágrimas caírem e vai fechando aos poucos os olhos e sua respiração se torna fraca.

- Minha – É a única coisa que consigo dizer antes quando olho para ela, a raiva que eu sentia se transformando em uma imensa nuvem negra ao meu redor.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Supremo.