O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 905

— Você anda muito fraca e suscetível a desmaios. Acredito que o melhor seja ficar em casa e cuidar de sua saúde, pelo menos por uns dois dias — disse Anthony. — Nada de ruim acontecerá com a empresa. —

— Você não entende. Eu preciso encontrar algo para ocupar a cabeça, senão meus pensamentos me deixarão louca. — Anne não precisou mentir.

— Vamos fazer isso funcionar, então. Que tal se você trabalhar meio período? Apenas durante a manhã? — Anthony sugeriu.

— Parece bom o suficiente — Anne concordou.

Afinal, contanto que ela pudesse sair e ter um pouco de espaço para si, teria tempo para pensar em uma maneira de escapar. Com os pais mortos, não havia mais nada capaz de segurá-la em Luton. Pois, chegara à conclusão de que os trigêmeos ficariam melhor com Anthony. Depois de escapar, ela abortaria o bebê para cortar os últimos laços com aquele demônio controlador.

Com um plano em mente, Anne conseguiu dormir tranquilamente, pois tinha conseguido, até mesmo, se livrar dos pesadelos.

Anthony olhou para Anne, enquanto ela dormia pacificamente em seus braços. Contanto que ela fosse obediente, ele permitiria que ela fizesse tudo o que tivesse vontade.

Na manhã do dia seguinte, o Rolls Royce levou Anne até a empresa, mas, antes de sair do carro, ela disse para o magnata:

— Não precisa me acompanhar. Sou capaz de entrar no prédio sozinha. —

Anthony observou Anne sair do carro e caminhar até o edifício. Então, ordenou aos guarda-costas:

— Fiquem de olho nela. Se algo der errado, vocês sabem as consequências. —

Poucos segundos depois de sair do elevador, Anne percebeu que o outro elevador parava no mesmo andar e olhou, curiosa, enquanto dois brutamontes saíam. Ela reconheceu os seguranças de Anthony, mas não ficou surpresa. Depois de ter tentado ir para o hospital para fazer o aborto, sabia que o magnata a manteria sob vigilância.

No entanto, acreditava que Anthony não pensava que ela ainda tentaria fugir, afinal, ainda tinha consigo todos os documentos de Anne. Entretanto, ela não precisava deixar a cidade. Luton era tão grande que não seria facilmente encontrada se se escondesse nos subúrbios ou no campo, onde não havia vigilância.

Portanto, em seus planos, ela escaparia para um lugar improvável onde se esconderia até a poeira baixar. Quando se sentisse segura, roubaria os documentos de alguém que se parecesse com ela e conquistaria a liberdade definitiva.

Anne nunca pensou que conseguiria escapar com sucesso no primeiro dia. Ela precisava encontrar uma chance de evitar que os guarda-costas percebessem alguma coisa. Caso contrário, seria pega antes mesmo de correr escapar do prédio.

Na manhã seguinte, Anne recebeu a assistente no escritório para resolverem questões de última hora, entretanto, a jovem não conseguia se concentrar nas palavras, se perdendo em qualquer outro detalhe, olhando para as roupas da assistente, até que teve uma ideia capaz de fazer seu coração acelerar.

Quando a assistente se virava para sair, Anne a chamou de volta e disse:

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