O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 906

As portas do elevador se abriram no térreo e, sem pensar duas vezes, Anne tirou os sapatos de salto alto e, carregando-os na mão, atravessou o lobby e conquistou a rua, correndo o mais rápido que podia.

Sem ao menos olhar para os lados, a jovem atravessou a larga avenida, enquanto carros freavam, derrapavam e buzinavam, quase causando um grande acidente e, até mesmo, morrendo atropelada. Mas, escapou ilesa. Entretanto, enquanto corria pela praça, virou o rosto para trás e viu os dois brutamontes saindo do prédio. O olhar dela cruzou com o de um deles que apontou em sua direção e começou a tentar atravessar a perigosa avenida.

Acelerando até sentir uma dor insuportável na lateral do corpo, Anne terminou de atravessar a praça e começou a correr na calçada de outra avenida, esperando a oportunidade de entrar em um táxi, mas, isso a estava atrasando e nenhum táxi disponível passava. Por isso, desistiu e atravessou a segunda avenida, mais uma vez, quase sendo atropelada.

Quando Anthony recebeu a notícia, seu rosto ficou lívido, mas, por sorte, ele estava indo para a empresa:

— Depressa, Ivan! Eles a viram ir naquela direção! —

Entretanto, o habilidoso motorista não conseguia progredir porque o trânsito estava parado. Impaciente, Anthony fez um telefonema, ordenando que o departamento de trânsito de Luton abrisse caminho para o Rolls Royce, mesmo que tivesse que manipular os semáforos ou bloquear algumas avenidas.

Não muito longe, Anne finalmente encontrou um táxi e entrou, ordenando que o motorista se afastasse do centro, o mais rápido possível, sem saber que, logo atrás dela, os brutamontes confiscavam um carro para perseguir o táxi.

Um deles, então, compartilhou a localização com Anthony e, poucos segundos depois, um semáforo que tinha acabado de ficar verde, estranhamente, voltou a fechar, obrigando o táxi de Anne a parar.

— O que aconteceu? — Anne perguntou, com a voz histérica.

— Desculpa, senhorita, mas eu tenho que respeitar o sinal. —

Anne não podia esperar mais e ficou em estado de alerta. Ela estava com medo de que os seguranças a alcançassem. Ou seja, se ela continuasse ali, logo seria pega.

— Senhor, vou sair do carro. Tenho certeza de que, antes que você possa reclamar, um homem enorme, de terno preto e óculos escuros, aparecerá para pagar pela corrida. —

Antes que o motorista pudesse reagir, Anne abriu a porta, agachou-se ligeiramente, contornou os outros veículos e entrou em uma viela.

Dez segundos depois, um dos seguranças encontrou o táxi parado no semáforo e abriu a porta. Mas, não encontrou ninguém no veículo, além do motorista.

Impaciente, o brutamontes, que tinha enfiado metade do corpo dentro do carro, se virou para sair, mas, o semáforo tinha ficado verde e o taxista começou a andar com o carro, enquanto dizia:

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