Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2988

Ao chegar lá, Valdeci se lembrou.

"Não conhecemos os mecanismos daqui. Você ainda quer tirar aquelas criaturas venenosas da água?"

Querida disse: "Eu me lembro. Está vendo aquela pedra? Mexa nela, e a rede na água vai subir. É um mecanismo projetado pelo avô Dimas, muito útil."

Valdeci olhou para as pequenas pedras. "Você consegue se lembrar qual delas é?"

Querida assentiu. "A do meio. 1, 2, 3, 4, 5... a quinta pedra."

Valdeci, meio descrente, moveu a pedra como ela disse, e o som de correntes se arrastando ecoou pela caverna.

Valdeci perguntou, curioso: "Como você se lembra com tanta clareza?"

Querida sorriu. "Porque eu tenho memória fotográfica."

Valdeci ficou intrigado. "É mesmo?"

Querida sorriu, sem dar mais explicações.

Vendo as criaturas venenosas emergindo lentamente da água, Querida avisou Valdeci.

"Daqui a pouco, não importa o que eu faça, não interfira. E não se aproxime como fez ontem. Apenas se lembre do que eu disse, nada vai me acontecer."

Valdeci respondeu: "... Certo, devo puxá-las para o canto como ontem?"

Querida assentiu. "Isso!"

Ela orientou Valdeci a manobrar a grande rede, encurralando todas as criaturas venenosas em um canto para facilitar a captura.

Querida ficou de lado, retirando as criaturas e colocando-as em um tanque de pedra próximo.

Ela se agachou ao lado e estendeu a mão para pegá-las.

Valdeci se assustou e, esquecendo completamente as palavras anteriores de Querida, correu em sua direção e gritou.

"O que você está fazendo?! Solte isso!"

Querida, segurando uma criatura venenosa, olhou para ele. Vendo-o se aproximar rapidamente como se fosse arrancar o bicho de sua mão, ela disse com firmeza.

"Pare aí!"

Valdeci parou de repente. Querida continuou.

"Você ignorou completamente o que eu acabei de dizer? Eu disse para não interferir, que eu ficaria bem."

Valdeci franziu a testa. "Se eu for envenenado, você pode me curar. Se você for envenenada, eu não posso."

Querida disse: "Eu posso ser envenenada, mas não vou morrer. Fique tranquilo. Já que você já está aqui, abra minha mochila e pegue a seringa que está dentro."

Valdeci, com a testa franzida, obedeceu.

Quando ele entregou a seringa para Querida, a mão dela já havia sido mordida pela criatura, e o sangue escorria por suas costas.

Valdeci franziu a testa com força. "Você se machucou!"

Querida, contorcendo-se de dor, sibilou. "Não é nada. Abra a seringa para mim."

Valdeci, com a respiração ofegante, abriu rapidamente a seringa e a entregou a Querida.

"Precisa de algodão e gaze? Tem antídoto na bolsa?"

Querida pegou a seringa. "Não precisa."

Enquanto falava, ela inseriu a agulha em sua própria veia.

Valdeci ficou chocado.