Os CEOS de Samantha romance Capítulo 17

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Vinci

Enrico sabia que eu estava totalmente rendido aos encantos da Samantha e nunca fui adepto a infidelidade, algo que eu considerava que não estava sendo, tendo em vista a relação peculiar com a minha namorada. Sempre fui muito sincero com todas as mulheres com as quais me envolvi e não seria diferente agora, mesmo que aos olhos da minha família eu estivesse namorando com Tessa.

— Há algumas circunstâncias que nos levam a tomar atitudes que normalmente não tomaríamos — Enrico disse, enigmático.

— Aonde você quer chegar?

— Quando você imaginou que nós dois iríamos cair de amores pela mesma mulher e que teríamos esse tipo de relacionamento?

— É diferente da atual situação!

— Não concordo — Ele teimou, se levantando e caminhando até onde eu estava — Passei uma semana fora e muita coisa pode ter acontecido nesse meio tempo. Você pode ter chegado à conclusão que também tem fortes sentimentos pela Tessa e ter decidido ficar com as duas. Ainda mais quando a própria Samantha está com nós dois ao mesmo tempo.

Ele falava com um dar de ombros que só contribuiu para aumentar a minha irritação. Não esperava essa atitude do meu sócio e melhor amigo. Ele deveria estar do meu lado, pois me conhecia suficientemente bem para saber a forma como eu pensava, mas parecia até estar contra mim agora.

— Ainda existe o fato de seus avós estarem te pressionando para que você se case e tenha filhos.

Ao ouvir aquelas palavras do meu amigo, uma suspeita se infiltrou em minha mente e antes de falar qualquer outra coisa, decidi tirar uma dúvida do meu caminho.

— Quando você chegou de viagem?

A expressão que Enrico fez deixava claro que ele não entendeu qual a relação daquilo que conversávamos com a pergunta que eu havia feito.

— Ontem à noite.

— Você dormiu com a Samantha?

— Sim, claro — Confirmou aquilo que eu deduzi desde o primeiro momento. — Qual o problema?

Como eu havia suspeitado, ele parecia ter aproveitado bastante a minha ausência na cama da Samantha, como também parecia querer continuar a ter esse privilégio, pois mesmo sabendo que aquela história com a Tessa não poderia ser verdade, ainda assim, ele deixou que a Samantha acreditasse naquilo e agora ela estava com tanta raiva de mim, que nem ao menos veio trabalhar naquela manhã.

— Meus avós não podem determinar o que eu faço ou não da minha vida. Eu quero ficar com a Samantha e ninguém, ninguém mesmo, pode impedir isso, a não ser ela mesma.

Eu disse aquilo e saí da sala pisando duro. Estava chateado ao extremo e entendia que estava sendo mais uma vez dominado pelo ciúme, como aconteceu na primeira vez em que levamos a Samantha a um evento, mas não consegui me conter.

Cheguei do lado de fora da sala do Enrico e pedi a Paulínia que avisasse aos investidores que a reunião precisaria ser remarcada. Eu tinha um problema para resolver e o faria naquele exato momento. Enrico que segure as pontas na empresa, pois com a Samantha ele não parecia disposto a me ajudar.

Samantha

Estava agora deitada em minha cama king size, coberta por lençóis de cetim e mexendo no meu smartphone de última geração, um modelo caríssimo e que eu antes não teria tido condições financeiras para comprar, mas que os meus CEOs me proporcionaram a possibilidade de possuir, pois afirmavam que eu deveria ter somente o melhor que o dinheiro poderia pagar, mas isso não diminui o sentimento doloroso em meu peito.

Não era uma mercadoria e eu não estou me vendendo para eles. Nós tínhamos uma relação e eu exigia que houvesse respeito entre nós, sempre e, por este motivo, eu estava me sentindo usada agora.

O fato de ter visto uma matéria em um site de fofocas que apontava o Vinci como noivo de uma socialite e falava até mesmo em casamento em um futuro próximo, não tinha sido nada agradável e eu fiquei bastante decepcionada por estar sendo enganada por tanto tempo.

Eu também fiquei com muita raiva por sempre ter deixado claro o quando a sinceridade é importante para mim e que não aceitaria se a outra na vida de nenhum deles, ser apenas uma opção para quando a “oficial” não estivesse os satisfazendo de alguma maneira.

Aquilo que vivíamos não era uma orgia ou algo do tipo. Era um relacionamento, onde todos pedimos e prometemos exclusividade e eu não aceitaria de outra forma, eles sabiam disso. Mesmo que tivesse que perder os luxos com os quais eu vivia há meses, ainda assim, eu não aceitaria ser a amante de um homem casado, sob hipótese alguma.

Então agora eu estava evitando ver ou ouvir a voz do Vinci, que já havia ligado várias vezes e eu não atendi nenhuma de suas chamadas. Tampouco eu respondi suas mensagens. Não queria falar com ele, pelo menos não ainda.

Eu tinha dormido sozinha com o Enrico, e por mais que tenha sido maravilhoso estar com ele, como sempre acontecia, eu sentia a falta do Vinci também. Mas ele falhara comigo quando não me atendeu ontem, em todas as vezes que liguei. Também não respondeu às minhas mensagens e quando fui olhar minhas redes sociais aquela manhã, me deparei com a foto dele com outra mulher, o que causou um mal-estar sem tamanho em mim.

Comentei aquilo com o Enrico, perguntei se ele sabia que o Vinci tinha uma namorada e estava me enganando ao dizer que éramos apenas nós três, mas ele desconversou e disse que precisava se apressar para o trabalho, insistindo que eu deveria conversar primeiro com o Vinci, antes de tomar qualquer atitude.

Não dei ouvidos a ele e decidi ficar em meu apartamento, fazendo exatamente aquilo que estava fazendo agora, que era nada de útil, apenas tentando tirar minha mente dos pensamentos sobre um traidor.

Imaginei ter ouvido passos no corredor, mas não dei mínima atenção também.

Eu sabia que o Vinci tinha uma reunião muito importante aquela manhã e não viria aonde eu estava antes de resolver as questões da empresa. O Enrico também não poderia ser, pois ele havia saído naquela manhã e não havia motivos para já estar de volta.

— Acho que a gente precisa conversar — Vinci foi logo dizendo, entrando de surpresa no quarto e me levando a pular de susto, ainda deitada na cama com a mesma camisola que dormi a noite.

— Você não deveria estar em uma reunião nesse exato momento? — Perguntei, olhando para o relógio e constatando que eram exatamente dez e vinte da manhã.

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