Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 7

Gabriela

Me deitei, contemplando o teto.

Mil e um pensamentos passavam pela minha cabeça, nada tão racional, porém desconfortante.

Que vergonha. Céus!

A pele estava húmida e pegajosa por causa da transpiração. Me virei lentamente para ele e sorri amarelo, claramente envergonhada.

Pareceu não se incomodar com nada, ou não demonstrou.

- Está tudo bem? - indagou e senti minhas bochechas arderem.

- Sim.. - respondi olhando para as minhas mãos, tentando ignorar o facto de estar nua ao seu lado.

Senti suas mãos grandes e surpreendentemente macias na minha face, o que me fez fechar os olhos por alguns segundos e desfrutar do seu toque. Virou levemente o meu rosto para que pudesse me fitar atentamente. Abri os olhos e fui recebida pela intensidade do seu olhar.

- O que foi? - fechei os olhos mais uma vez, tentando formular uma resposta que o convencesse, mas decidi optar pela verdade:

- É diferente de como imaginei que seria..

- E como você imaginou isso? - levantou uma sobrancelha, se divertindo com a situação.

- Não sei, suado, animal.. mas não intenso como foi.. A forma como me beijou e me fez sentir coisas.. não sabia que poderia sentir tanto prazer assim. - confessei corada, me amaldiçoando mentalmente por ter dito tudo isso em voz alta.

Sorriu de lado com malícia e me olhou intensamente:

- Estamos apenas começando. Você não fugiu quando viu o meu quarto..

- É, não foi novidade. - respondi. Me olhou perplexo e um tanto confuso:

- Como? Você era virgem. - então me dei conta de como soou mal.

- Quer dizer, não é novidade porque já tinha lido sobre isso.. sabe, em livros eróticos ou erománticos como chamam. Cinquenta tons de Cinza para ser mais exacta. - murmurei sorrindo nervosa, apreensiva.

Sua expressão mudou, sorriu largo expondo seus dentes brancos e perfeitos.

Se aproximou da minha boca e o ar mudou, o clima ficou pesado e quando infiltrou seus dedos no meu cabelo me senti acender novamente.

- O que vai fazer comigo? - perguntei excitada, impaciente.. sorriu sedutor e mordiscou meus lábios.

- Você nem imagina.

Me beijou com vontade, com tesão e volúpia.

Gemi baixinho contra seus lábios quando senti seus dedos roçarem meu sexo. Estava dolorida.

- Sei que está dolorida, então vou me deliciar de outra parte do seu corpo. - beijou meu pescoço enquanto falava. - Tenho muitas opções, você sabe. Posso usar suas mãos. - chupou meu pescoço, com certeza deixando algumas marcas. - Posso colocar você de quatro e foder seu cuzinho. - estremeci com suas palavras enquanto chupava meus mamilos. - Mas eu já me decidi, quero a sua boca. - sorriu contra os meus seios enquanto eu tremia com as suas palavras e actos.

Se levantou e me puxou junto. Me beijando em pé e apalpando minha bunda. Tomei coragem e fechei minhas mãos em seu membro grande e duro, sentindo como era grosso e pesado.

Movimentei as mãos devagar, espalhando o líquido que saía com o dedo polegar e depois alongando por toda extensão.

Me ajoelhei com uma coragem vinda dos céus, morrendo de vergonha mas o tesão falando mais alto.

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