Por Amor ou por Vingança Rejeição

Ethan
Mariana continua a me encarar com o seu sorriso exuberante, que só contribui para aumentar o meu desejo por ela, o que me impede totalmente de resistir ao seu encanto, e eu volto a enlaçar o seu corpo.
— O que me diz? — pergunto, a minha boca já está mordendo o seu pescoço esbelto. — Posso garantir que terá momentos maravilhosos ao meu lado.
— Não estou interessada, Ethan. — ela me empurra, impedindo que meus lábios toquem a sua boca.
A sua rejeição me aborrece, pois eu sinto que ela também me deseja, e que a química entre nós pode ser algo bastante explosivo, mas ela está decidida a dificultar as coisas para nós dois, provavelmente por uma questão de fidelidade aos seus amigos.
— Para uma garota que vendeu a virgindade em um leilão, você é bem difícil hein!? — falo, com o único intuito de ser desagradável.
Ela me fuzila com o seu olhar e me vira as costas, algo que me deixa sempre muito irritado e estava começando a acreditar que ela fazia isso exatamente com esse propósito.
— Para um homem tão seguro de si, você não deveria insistir tanto apenas para me levar para a cama. — ela devolve, no mesmo tom — Pode ter a mulher que quiser, não?
— Está certa, Mariana. — concordo — E é exatamente por isso que estou aqui. Porque a mulher que eu quero no momento é você.
— Eu já disse que…
— Eu não me importo com o que você disse, pois tenho certeza de que logo estará ansiando por mim, assim como eu a desejo. — a interrompo.
— Você é tão…
— Encantador? — sugiro, apenas para irritá-la.
— Eu pretendia dizer idiota mesmo! — Ela não fazia questão alguma de me agradar, aquilo já é certo e eu decido que é melhor ir embora, pois aquela noite eu não iria conseguir nada da Mariana, pois ela parecia estar ainda mais disposta a me rejeitar naquela noite e um bom jogador, sabia a hora de guardar as cartas.
— Amanhã às vinte horas eu virei buscá-la. Espero que já esteja pronta.
Aquele não havia sido um pedido e eu já começo a caminhar em direção a saída, sem esperar por sua resposta malcriada, que eu já previa que viria.
— Eu não vou a lugar algum com você! — ela protesta, como eu já imaginava que faria.
Ela tinha se voltado em minha direção, já não estava mais de costas para mim e suas mãos estavam cruzadas na frente do peito, demonstrando toda a sua contrariedade.
— Ah… é um jantar importante, onde eu irei me reunir com alguns associados holandeses. — aviso, com um sorriso tranquilo — Então, deve usar traje social.
Antes que a Mariana me expulsasse a tapas de sua casa, eu mesmo abri a porta e saí, mas ainda consegui ouvir ela dizer:
— Não apareça aqui na minha porta, estou avisando!
Sorri com humor. Mariana deveria ser um vulcão na cama, com aquele seu temperamento forte e atrevido, e eu estava louco para me derreter naquele calor.
Mas eu tenho certeza de que logo ela iria lembrar que não pode me afrontar daquela maneira e estaria pronta e a minha espera no horário combinado, assim como eu disse que ela estivesse, afinal, eu tinha uma poderosa carta na manga e ela não iria pagar para ver o jogo virando contra ela e o seus amigos.
O bom humor me acompanhou até o meu apartamento, o que era bastante incomum, e que não costumava acontecer com muita frequência.
Na verdade, apenas sexo me deixava menos irritado, e nos últimos meses, nem mesmo isso estava conseguindo melhorar o meu humor.
E quando deitei na minha cama grande e confortável, mais uma vez a imagem da Mariana estava na minha cabeça, assim como aquela boca atrevida, completamente impertinente, mas que logo em breve estaria dizendo coisas bem mais agradáveis, eu tenho certeza disso.
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Durante todo o dia eu só consegui pensar no jantar daquela noite, ou melhor, na minha companhia para o jantar daquela noite e quando saí do escritório no final do expediente, me sentia ansioso tal qual um adolescente cheio de hormônios.
Havia comunicado ao meu motorista que iria precisar dos seus serviços naquela noite e antes mesmo do horário combinado com ele, eu já estava na garagem da minha casa, e o Robson, como bom funcionário que é, já estava a postos também.
— Vá pelo caminho mais longo, Robson. — eu o instruí. — Desejo estar no endereço pontualmente às vinte horas.
O meu motorista entendeu exatamente o que eu desejava e da forma como eu pedi, estávamos parando em frente à casa da Mariana exatamente às dezenove horas e cinquenta e nove minutos.
— Como sempre, bastante eficiente, Robson. — eu elogiei, já abrindo a porta e descendo do meu carro.
A casa da Mariana ficava em um bairro relativamente tranquilo, mesmo que não fosse de fato um bairro nobre, como o lugar em que eu moro.
A sua casa é pequena, mas bastante organizada e eu admirei bastante a forma como ela e a tia parecem viver em harmonia em seu lar.
eu sempre soube aproveitar as oportunidades que a vida me oferecia, ao me deparar apenas com a senhora em casa, eu fiz questão de conquistar a simpatia da mulher e enquanto tomávamos um café passado na hora, a Celina me contava tudo sobre a sobrinha, e eu fiz questão guardar os detalhes
que a tia é uma pessoa muito importante na vida da Mariana, uma vez que foi ela que a criou desde pequena, então eu precisava tratar a senhora com extremo cuidado e atenção, para ganhar a simpatia
de poder ter a Mariana da forma como eu desejava, usando do segredo sujo que ela e os amigos tinham, eu apreciaria ainda mais se ela também colaborasse de maneira espontânea, até porque logo, logo, eu iria usar aquilo contra o
expor o meu rival, e aquilo não estava
aqueles pensamentos de lado, toquei a campainha da casa e alguns segundos depois, a Celina estava abrindo a porta para mim, exibindo um sorriso de
Olá, Ethan! — ela me cumprimentou. — Fico feliz em te
Como está, tia Celina? — eu a cumprimentei com um beijo
Estou ótima, meu rapaz. — ela diz, com o seu jeito descontraído e animado. Mas entre,
faço aquilo que ela está orientando, e entro na sala de estar pequena, mas confortável, já procurando pela Mariana no cômodo, mas sem a
Onde está a Mariana? — pergunto, já me sentindo um pouco irritado apenas em imaginar que ela não
Ela ainda está no quarto. — Celina confirma a minha suspeita. — Sente-se, vamos esperar por ela.