Resumo do capítulo Rejeição do livro Por Amor ou por Vingança de Taize Dantas
Descubra os acontecimentos mais importantes de Rejeição, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Por Amor ou por Vingança. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Ethan
Mariana continua a me encarar com o seu sorriso exuberante, que só contribui para aumentar o meu desejo por ela, o que me impede totalmente de resistir ao seu encanto, e eu volto a enlaçar o seu corpo.
— O que me diz? — pergunto, a minha boca já está mordendo o seu pescoço esbelto. — Posso garantir que terá momentos maravilhosos ao meu lado.
— Não estou interessada, Ethan. — ela me empurra, impedindo que meus lábios toquem a sua boca.
A sua rejeição me aborrece, pois eu sinto que ela também me deseja, e que a química entre nós pode ser algo bastante explosivo, mas ela está decidida a dificultar as coisas para nós dois, provavelmente por uma questão de fidelidade aos seus amigos.
— Para uma garota que vendeu a virgindade em um leilão, você é bem difícil hein!? — falo, com o único intuito de ser desagradável.
Ela me fuzila com o seu olhar e me vira as costas, algo que me deixa sempre muito irritado e estava começando a acreditar que ela fazia isso exatamente com esse propósito.
— Para um homem tão seguro de si, você não deveria insistir tanto apenas para me levar para a cama. — ela devolve, no mesmo tom — Pode ter a mulher que quiser, não?
— Está certa, Mariana. — concordo — E é exatamente por isso que estou aqui. Porque a mulher que eu quero no momento é você.
— Eu já disse que…
— Eu não me importo com o que você disse, pois tenho certeza de que logo estará ansiando por mim, assim como eu a desejo. — a interrompo.
— Você é tão…
— Encantador? — sugiro, apenas para irritá-la.
— Eu pretendia dizer idiota mesmo! — Ela não fazia questão alguma de me agradar, aquilo já é certo e eu decido que é melhor ir embora, pois aquela noite eu não iria conseguir nada da Mariana, pois ela parecia estar ainda mais disposta a me rejeitar naquela noite e um bom jogador, sabia a hora de guardar as cartas.
— Amanhã às vinte horas eu virei buscá-la. Espero que já esteja pronta.
Aquele não havia sido um pedido e eu já começo a caminhar em direção a saída, sem esperar por sua resposta malcriada, que eu já previa que viria.
— Eu não vou a lugar algum com você! — ela protesta, como eu já imaginava que faria.
Ela tinha se voltado em minha direção, já não estava mais de costas para mim e suas mãos estavam cruzadas na frente do peito, demonstrando toda a sua contrariedade.
— Ah… é um jantar importante, onde eu irei me reunir com alguns associados holandeses. — aviso, com um sorriso tranquilo — Então, deve usar traje social.
Antes que a Mariana me expulsasse a tapas de sua casa, eu mesmo abri a porta e saí, mas ainda consegui ouvir ela dizer:
— Não apareça aqui na minha porta, estou avisando!
Sorri com humor. Mariana deveria ser um vulcão na cama, com aquele seu temperamento forte e atrevido, e eu estava louco para me derreter naquele calor.
Mas eu tenho certeza de que logo ela iria lembrar que não pode me afrontar daquela maneira e estaria pronta e a minha espera no horário combinado, assim como eu disse que ela estivesse, afinal, eu tinha uma poderosa carta na manga e ela não iria pagar para ver o jogo virando contra ela e o seus amigos.
O bom humor me acompanhou até o meu apartamento, o que era bastante incomum, e que não costumava acontecer com muita frequência.
Na verdade, apenas sexo me deixava menos irritado, e nos últimos meses, nem mesmo isso estava conseguindo melhorar o meu humor.
E quando deitei na minha cama grande e confortável, mais uma vez a imagem da Mariana estava na minha cabeça, assim como aquela boca atrevida, completamente impertinente, mas que logo em breve estaria dizendo coisas bem mais agradáveis, eu tenho certeza disso.
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Eu rapidamente faço aquilo que ela está orientando, e entro na sala de estar pequena, mas confortável, já procurando pela Mariana no cômodo, mas sem a encontrar.
— Onde está a Mariana? — pergunto, já me sentindo um pouco irritado apenas em imaginar que ela não estivesse pronta.
— Ela ainda está no quarto. — Celina confirma a minha suspeita. — Sente-se, vamos esperar por ela.
Eu permaneço de pé, pensando nas minhas opções, e não estou nada satisfeito em ter que esperar ainda mais para ver a insolente Mariana.
— A Mariana não costuma se atrasar para nada, mas hoje é uma noite diferente, não é mesmo? — Celina comenta, sentando-se no que eu deduzi ser a sua poltrona favorita. — Ela me disse que será um jantar com pessoas importantes.
Eu sorri pela forma como a Celina disse aquelas palavras, mas não estava realmente de bom humor e decidi que a Mariana não me faria esperar por ela sentadinho na sala, conforme ela esperava que eu fizesse.
— Onde fica o quarto da Mariana, tia Celina? — pergunto, exibindo o meu melhor sorriso. — Eu tenho algo para dar a ela.
Celina arregala os olhos de curiosidade, mas logo indica a direção do quarto da sobrinha, e eu caminhei a passos lentos pelo corredor pequeno.
Não quero que ela perceba a minha aproximação antes da hora.
Quando chego em frente a porta do quarto da Mariana e giro a maçaneta, percebendo que está aberta, como eu já imaginava que estaria.
— Mas o que é isso!? — Mariana protesta, praticamente pulando da cama, com grande indignação. — Você não pode simplesmente entrar no meu quarto desse jeito!
— Então, Mariana, você pretendia me fazer esperar por quanto tempo ainda? — pergunto, sem me importar de ter invadido o seu quarto daquela maneira.
Quando entrei no quarto, a Mariana estava deitada na sua cama, enquanto parecia mexer tranquilamente no celular, já completamente arrumada. Ou seja, ela estava apenas querendo me irritar.
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