Resumo de Perigosa Tentação – Uma virada em Por Amor ou por Vingança de Taize Dantas
Perigosa Tentação mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Amor ou por Vingança, escrito por Taize Dantas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Mariana
Demorei bastante a conciliar o sono na noite anterior, pois os pensamentos giravam e giravam de modo desordenado na minha mente, várias coisas me impedindo que eu conseguisse ter o sono dos justos.
O fato é que por mais que eu considerasse Ethan Constantino um grande cretino vingativo, o meu corpo não seguia na mesma direção e contra a minha vontade, ele conseguiu me deixar em chamas e pingando de desejo por ele.
Por uma questão de sorte, ele não tentou ir além, pois caso tivesse feito isso, teria constatado que a minha frieza era apenas aparente, pois a verdade é que eu estava louca para ter mais dos seus beijos indecentemente deliciosos.
Ele sabia como agradar uma mulher e tocar nos pontos certos, e até mesmo o timbre da sua voz era capaz de despertar os impulsos sexuais de uma garota como eu, sem nenhuma experiência e que não sabia nem mesmo onde colocar a mão, enquanto ele me fazia tremer por dentro.
Mas eu consegui disfarçar as sensações que ele conseguiu despertar em mim e, sendo Ethan um homem que se considerava a última bolacha do pacote, não aceitou que uma mulher não estivesse implorando por mais e mais daquelas carícias abrasadoras.
Mas em algum momento eu dormi, e quando, durante a noite, senti uma mão me segurar firme pela cintura, e me puxar de encontro a um corpo firme e quente, eu não tive reação alguma além de apenas fingir que estava profundamente adormecida e me aproveitar daquele corpo gostoso e másculo coladinho ao meu.
Uma garota podia aproveitar um pouco as oportunidades, e eu não era de ferro!
Logo eu estava realmente caindo no sono novamente, aconchegada ao agora não tão frio Constantino, e quando despertei mais uma vez, pela claridade que percebi estar no ambiente, deduzi que já era dia.
Sendo assim, é chegado o momento de ser forte e resistir a todo custo a tentação em forma de homem arrogante, que estava deitado ao meu lado.
Mais correto seria dizer que ele estava deitado atrás de mim, na famosa posição de "conchinha" e por sua respiração tranquila, pude deduzir que ainda estava dormindo, o que é excelente, pois assim posso sair da cama sem que ele perceba e entrar no banheiro antes dele, tudo para fugir dos problemas e continuar a ser fiel aos meus propósitos.
— Onde pensa que vai? — Ethan pergunta, sua voz repercutindo em meu pescoço e provocando arrepios não apenas naquela região.
— Preciso ir ao banheiro. — explico.
Eu não estava mentindo, pois eu realmente queria ir para o banheiro, mas não era por nenhuma outra necessidade básica além da manutenção da minha sanidade mental.
— Sei. — ele concorda, seu tom transparecendo dúvida, sem tampouco me soltar do seu abraço também.
Ao invés disso, Ethan começa a beijar o meu ombro de maneira delicada, causando arrepios espontâneos e incontroláveis, e foi difícil se manter inerte diante do assalto de sensações.
— Você precisa realmente ir ao banheiro? — ele sopra a pergunta, sua boca agora descendo pelo meu pescoço novamente.
Como ele podia gostar tanto de beijar justamente no pescoço? Era a minha região mais sensível e eu não poderia me controlar por muito mais tempo!
Tampouco poderia responder a sua pergunta sem me entregar, pois não tinha certeza da firmeza da minha voz é por isso apenas balancei a cabeça sem um aceno afirmativo, confirmando que precisa mesmo ir ao banheiro.
— Então diz… fala o que você quer… — ele provoca.
Imaginei que ele deveria estar me testando mais uma vez, e me senti prestes a perder a batalha, justamente depois de ter desistido por toda a longa noite que passamos juntos e isso é muita covardia da parte dele.
Tentei manter a minha linha de visão em seu rosto, e puxei a memória sobre o que ele já tinha aprontado com o Murilo, assim como a sua chantagem absurda, pois assim eu me manteria firme.
— Posso ir embora agora? — pergunto novamente.
— Arruma as suas coisas, vamos voltar para São Paulo juntos. — ele me "informa".
Agora é a minha vez de soltar uma sonora gargalhada, diante da presunção daquele cretino.
— Eu não vou voltar para São Paulo com você.
— Você quem sabe. — Ele demostra pouco caso. — Amanhã os jornais ficarão sabendo de um leilão bem interessante.
Ele ameaça e me vira as costas, caminhando em direção ao banheiro.
— Eu estou indo arrumar a mala. — Acabo por concordar com a sua imposição. — Idiota…
— Eu ouvi hein! — fala sem olhar na minha direção, já segurando a porta do banheiro.
— Falei para você ouvir mesmo!
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