Por Amor ou por Vingança romance Capítulo 5

Resumo de Revelações: Por Amor ou por Vingança

Resumo do capítulo Revelações do livro Por Amor ou por Vingança de Taize Dantas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Revelações, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Por Amor ou por Vingança. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Ethan

Pelo visto, Mariana não é nada maleável e, por mais que esteja aceitando aquilo que imponho para ela, ainda assim, ela não fazia exatamente aquilo que eu queria e isso é algo que me deixa bastante contrariado.

Apesar disso, eu tinha convicção de que em algum momento, ela iria ceder totalmente, pois eu não estava fazendo ameaças vazias, e logo ela iria entender que eu estava falando muito sério e que o Murilo não poderia escapar daquilo que eu desejava fazer para ele.

De qualquer forma, continuo seguindo os meus planos, mesmo que eles tenham sofrido uma pequena alteração, e com a minha bagagem já no porta-malas, aguardo pela Mariana dentro do meu carro, já me sentindo bastante inquieto com a sua demora.

Ela entra no carro alguns minutos depois, nitidamente aborrecida, mas eu realmente não me preocupo com o seu temperamento, afinal, deve ser deliciosa na cama, com toda aquela pitada de insubordinação que ela claramente demonstrava ter.

— Não entendo por que não posso simplesmente voltar de helicóptero para São Paulo, em companhia agradável dos meus amigos. — reclama. — Isso é absolutamente desnecessário.

Não ouço os seus resmungos e ligo o carro, saindo da propriedade ostentação do Murilo, e entrando no trânsito bastante tranquilo da cidade litorânea e a minha atitude parece aborrecer ainda mais a Mariana.

Ao invés de continuar com o seu discurso sobre as minhas atitudes, percebo que ela opta pelo castigo do silêncio, o que considero ainda mais cômodo para mim, pois dessa forma poderia apreciar calmamente as duas paisagens, tanto a que se descortinava à minha volta, quanto a belissíma e irritada mulher ao meu lado, o que é bastante inspirador.

Mas após quase uma hora de viagem, o silêncio absoluto da Mariana começou a me aborrecer, diferentemente do que acontecia com a Bruna, que eu agradecia mil vezes ao pai celestial quando ela mantinha a sua boca fechada.

— Eu gosto de viajar de carro. — falei, quebrando o silêncio reinante dentro do veículo. — Gosto verdadeiramente de dirigir, ver a paisagem, de aproveitar um pouco esse tempo que posso apenas me concentrar na direção, sem ter que estar tomando decisões importantes e mudando destinos.

Ela não respondeu nada, mas olhei para o seu perfil e percebi que ela não parecia mais tão irritada, como quando entrou dentro do carro, o que já posso entender como algo bastante positivo.

— Não gosto de andar de carro? — pergunto, tentando fazê-la falar. — Prefere os meios aéreos para se locomover?

Ela me encarou parecendo se decidir se respondia ou não a minha questão, e depois de exalar um longo suspiro, entendi que ela não me deixaria no vácuo.

— Eu nunca tinha andado de “meios aéreos" até ontem. — ela fez o sinal de aspas nas palavras, e usou um tom de ironia para dizer aquilo. — O problema não é estar voltando para São Paulo de carro, ou helicóptero. Eu estava me referindo às companhias. Foi isso que me aborreceu.

— Sou assim tão desagradável? — pergunto, também de modo irônico.

— Qualquer pessoa que force a sua companhia para uma outra pessoa, será sempre desagradável. — ela diz prontamente.

Pelo jeito, a Mariana não tinha mesmo papa na língua e dizia mesmo, o que estava pensando, algo que poderia ter me desagradado, mas que causou o efeito contrário.

O sexo sempre foi algo muito importante para mim, e se o sexo era bom, a relação era boa, o que fazia com que as minhas relações fossem todas baseadas na questão sexual.

— Porque você tem tanta inveja do Murilo? — Mariana pergunta de repente, me deixando imediatamente tenso.

— O que eu sinto pelo Murilo não é inveja! — nego veementemente. — Eu o odeio porque ele tirou algo muito importante de mim, e assim como eu sofri, ele também precisa sofrer.

— Então, o Murilo te passou a perna nos negócios e comprou uma empresa que você desejava comprar e por isso você está tão chateadinho assim como ele? — ela sugere, usando uma voz infantilizada.

— Eu jamais consideraria um inimigo alguém que faça algo assim. — retruco de modo bastante brusco, chateado sim, mas pela maneira que ela estava tratando a situação. — Estou falando sobre uma pessoa, alguém que foi muito especial na minha vida e que por culpa do Murilo, por uma questão de ego, ele provocou uma tragédia.

— Não entendo. — Mariana diz, parecendo confusa. — O que você está querendo dizer com isso?

Naquele momento, enquanto dirigia tranquilamente pelas ruas de São Paulo, eu fiz algo que nunca tinha feito antes daquele dia. Eu contei para a Mariana toda a história sobre a garota que eu tanto amei, mas que acabei perdendo para um grande cafajeste chamado Murilo Fernandes.

A Mariana causava reações inesperadas em mim, e eu ainda não tinha certeza se isso era algo bom, mas ainda assim, eu senti essa necessidade de desabafar, contar para alguém sobre o que aconteceu há oito anos atrás

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