Por Você romance Capítulo 161

Resumo de 47: Por Você

Resumo de 47 – Por Você por Autora Nalva Martins

Em 47, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Você, escrito por Autora Nalva Martins, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Você.

Jasmine

— Por favor! — suplico quase sem forças.

— VOCÊ O AMA, PORRA?!

— SIM!! — grito. — Só... não faça nada... não faça nada com ele! — suplico.

— É uma pena! — Ele grunhe apontando a arma para a sua cabeça e eu faço não com a cabeça. Eu quero gritar, preciso gritar, mas o som não vem. Tento me mexer, correr para impedi-lo, mas não consigo sair do meu lugar. Correntes pesadas me mantém presa e desesperada começo a gritar.

— NÃO! NÃO! NÃO FAÇA ISSO! — Os olhos suplicantes de Jonathan me fitam e o som do tiro ecoa por todos os lugares. — NÃO!

...

—Jasmine, acorda, amor? — escuto a sua voz e logo sinto os seus braços me envolverem. — Acabou, Bonitinha, foi som um pesadelo. — Ele sibila embalando o meu corpo junto com o seu, porém, apenas choro porque eu sei que isso não foi só um pesadelo. Isso foi um aviso. Aperto o seu corpo junto ao meu enquanto o meu coração sangra com os pensamentos que preenchem a minha mente. Preciso afastá-lo de mim. Preciso mantê-lo seguro. — Xiu, Bonitinha, já passou! — Ele sussurra com voz suave, beijando várias vezes os meus cabelos. Mas não passou, eu sei que não. Isso nunca vai passar. Penso entorpecida.

— O que aconteceu? — Tia Ana pergunta invadindo o quarto.

— Foi só um pesadelo. — Ele diz.

— Bebe um pouco, querida. — Tia Ana me oferece um copo com água que provavelmente pegou na jarra que fica sobre uma mesinha de vidro ao lado da cama. Eu me afasto um pouco e sem olhá-lo seguro o copo de suas mãos e vejo o quanto as minhas mãos estão trêmulas. —Filho, vá lá embaixo e peça para a Maria que prepare um chá e não volte aqui sem esse chá. — Ela pede.

— Eu... não quero deixá-la sozinha, mãe.

— Ela não vai estar sozinha, eu vou ficar aqui com ela. Agora vá! — Ele hesita por um mísero instante, mas sai do quarto. — Quer me falar sobre esse pesadelo, querida? — inquire calmamente, mas faço não com a cabeça. — Tudo bem! Só confirma uma coisa pra mim. Sonhou com eles? — Ana parece preocupada.

— Sim — respondo com a voz embargada. — E foi horrível, tia Ana! — Ela me abraça apertado.

— Eu sei. Jasmine, preciso avisa-la que vou marcar uma consulta para você com a Lilian ainda essa semana.

— Por quê?

— Porque se você está tendo sonhos com o que aconteceu, é porque ficou com certeza ficou algum trauma e precisamos resolver isso, certo? — Concordo com um aceno de cabeça.

— Tudo bem!

— É o melhor a se fazer, Jonathan.

— Quem disse isso?

— Que droga, você não está vendo? Você corre perigo estando comigo! — rosno impaciente.

— Eu discordo! — rebate ríspido. — Há dois dias eu sofri uma emboscada enquanto voltava do colégio — declara me fazendo arfar e imediatamente me afasto dele. — Três homens fortemente armados barraram o meu carro a poucos metros da minha casa. Como você ver, eles não conseguiram e não vai conseguir. E sabe por quê? — inquire. — Porque estamos seguros, porque eles não terão a menor chance! — Começo a andar de um lado para o outro apreensiva. — Como você pode ver eles não precisam só de você para me ter, Jasmine. Eles vão tentar a todo custo com você ou sem você! — Jonathan rosna irritado e puxa a respiração, depois se aproxima e me faz parar. — Estamos seguros, Bonitinha — fala carinhosamente. Não digo nada, porque não sei exatamente o que dizer. — Vem comigo! — pede de repente me estendendo uma mão que fito receosa.

— Pra onde? — questiono.

— Eu quero te levar a um lugar. — Franzo o cenho.

— Jonathan, são três da madrugada! — resmungo.

— Eu sei. O lugar para onde eu vou te levar... essa é a hora mais apropriada. — E ele abre um sorriso tímido. Oh céus, e eu me derreto nele. Mas isso é loucura, certo? Portanto, hesito segurar a sua mão, porque ele só pode estar maluco! Jonathan parece impaciente com a minha indecisão. — Ponha um casaco, eu vou pegar algumas coisas que vamos precisar e volto logo. — E quando ele sai do quarto eu me lembro do maldito sonho. Dos seus olhos sem vida, do seu corpo inerte e caído ao chão. Deus, isso era algum tipo de aviso? Eu sou a pessoa que o levará a destruição? Definitivamente Jonathan terá que aceitar as minhas condições. Eu preciso sair daqui e ficar o mais longe possível dele, e farei isso assim que o dia amanhecer! Penso determinada. Dez minutos depois ele retorna para o quarto, me faz vestir um sobretudo e me puxa para fora do quarto em seguida.

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