Bônus do Marrento - parte 3
Com o passar dos dias eu recebo informações sobre os gêmeos apaixonados e sobre a minha garota e tenho raiva de saber que ela está cada vez mais envolvida com o filhinho do papai. Agora é uma questão de honra. Eu não quero qualquer Alcântara, eu quero o Jonathan Alcântara. Depois que Cicatriz tiver o que tanto deseja o levarei para o alto do morro e farei o que sei fazer de melhor. Ele terá o meu tratamento vip e nunca mais poderá encostar um dedo na minha princesa. Jasmine é minha, o destino dela é estar do meu lado e ao lado do seu pai. Ela será a rainha desse lugar e reinará comigo. Como todos os dias saio da comunidade com hora marcada, pois como mencionei, conheço todos os seus horários. Às sete ela está naquele maldito colégio de riquinhos, às onze ela volta para a mansão, às três e meia ela vai para uma clínica para uma consulta com a doutora Lilian Alcântara e isso acontece pelo menos três vezes por semana. E por duas vezes ela foi para uma danceteria acompanhada dos "amiguinhos". Bufo. Pego o meu celular no exato momento em que ela sai da clínica e ligo para o meu informante.
— Está na hora!
— Certo!
— Quero que prepare tudo para esse final de semana. Certifique-se de que Jasmine estará lá.
— Pode deixar, Marrento, farei tudo como me mandar! Depois me esquece, não te devo mais nada! — A fraguinha está adquirindo forças! Penso debochado.
— Escuta aqui estrume, eu digo quando a dívida acabou, ok? Eu aviso quando você está liberado. Você é a minha mulherzinha agora e vai fazer tudo o que eu te mandar e quando eu te mandar, entendeu, caralho?! — rosno impaciente e ele bufa do outro lado.
— Você prometeu, Marrento!
— Voltei atrás. Agora vai fazer a porra do teu serviço! — Encerro a ligação olhando para a cena romântica que deixa o meu sangue fervendo. Jasmine está aos beijos com o filho da puta do Alcântara. Puto da vida seguro a minha arma e descarrego os doze tiros no tronco de uma árvore que está ao meu lado, deixando os meus homens em polvorosa. — Vamos pra casa! — ordeno com um tom frio dando passos largos e firmes em direção da moto que está no meio do mato.
***
Alguns dias...
Observo a festa agitada na cede do tráfico. A música alta e agitada, muitas garotas gostosas dançando agachadinhas mostrando suas bundas deliciosas em shorts minúsculos, os corpos suados, os rapazes dançam mesmo armados e alguns até comendo as garotas no meio do salão mesmo. Tudo é uma zona só. Tem alguns riquinhos aqui também. Eles vieram comprar as suas drogas e acabaram ficando para curtir. Sobre uma mesinha de centro olho as garotas puxarem uma carreira do pó branco, enquanto outros ficam doidões puxando a fumaça branca das pedras. Cicatriz não está aqui. Ele foi receber mais um carregamento de heroína mexicana, a melhor que existe no comércio e a mais vendida também. Ela mexe mais com a cabeça dos jovens e tem uma durabilidade mais prolongada, por isso é a mais procurada. Por incrível que pareça eu nunca peguei um cigarro de maconha, nem nunca cheirei. Não tenho vício algum além do cigarro normal que fumo quando estou agitado demais. Para a minha felicidade o chefão irá passar pelo menos três dias fora, é quando eu aproveito e faço essas festas. Elas atraem o público até mim e promete uma venda maior do que o normal. É quase meia noite quando duas mulatas lindas e sexys se aproximam de mim. Uma delas me beija sem a minha permissão e a outra acaricia o meu corpo. Me sinto aceso e pronto para uma noitada com elas. Contudo, tomo um longo gole da minha cerveja e continuo observando o movimento lá embaixo.
— Vamos dançar? — Uma delas pede. A garota é muito linda mesmo. Sorrio sem lhe responder nada e me levanto, enlaçando os meus braços em volta das suas cinturas e as induzo a caminhar para o meio da muvuca. Dançamos três músicas ao som do DJ e depois as levo para um quarto reservado só para a putaria. É aqui que libero os meus mais obscuros desejos e faço dessas garotas as minhas cachorrinhas. E acredite, elas amam fazer isso! Ser submissas, fazer como eu gosto e como eu quero. Servi o meu bel prazer. Elas adoram a violência e as humilhações na cama. Querem o meu carinho, mas eu só quero gozar e extravasar toda a minha raiva, e frustração nelas. Depois de quase três horas maltratando-as na cama eu gozo gostoso caindo satisfeito no colchão. Elas sorriem satisfeitas e vem para perto do meu corpo.
— O que pensam que estão fazendo? — inquiro duramente. Uma delas engole o sorriso e me encara com espanto.
— Eu pensei que...
— Não pensem, só peguem as suas roupas e saiam daqui!
— Nossa, Marrento, nós só... — Uma delas insiste e eu perco o resquício da minha paciência.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...