Por Você romance Capítulo 163

Jasmine

— Jonathan! — suplico. Eu preciso... eu quero senti-lo em mim. Então ele tira a única peça de roupa que nos separa, se encaixa no meu meio e logo o sinto quente, pulsante e duro. Não tenho tempo para apreensão ou nervosismo, estou envolvida demais e... quente demais. Ele volta a inclinar-se e começa a dar beijos cálidos por toda a extensão da minha face. É quando sinto um queimor, um desconforto lá embaixo e solto um gemido dolorido. Contudo, ele não para com os seus carinhos e isso me faz relaxar.

— Eu te amo, Bonitinha! — sussurra em meio aos minúsculos e ardentes beijos que espalha por minha pele e logo começa a se mexer outra vez. Eu sempre sonhei com esse momento da minha vida e acredite, em todas as minhas fantasias ele estava lá. No entanto, não imaginei que os meus sonhos se realizariam, mas sempre senti que deveria ser perfeito como está sendo agora. Esse cuidado, a sua atenção, os seus carinhos e essa mistura de loucura e de prazer percorre todo o meu corpo, que me faz gemer, chama-lo. É tão ardente quanto confuso e é tão gostoso quanto envolvente. Sinto que estou sendo lançada no desconhecido e mesmo assim não tenho medo. É como se tudo finalmente se encaixasse em perfeita harmonia. — Goza pra mim, pequena! — Ele pede com sofreguidão e esse som rouco da sua voz me domina e algo acontece. O meu corpo é lançado para o mais alto abismo e logo estou em uma queda livre.

— Jonathan? — gemo o seu nome quando me sinto explodir e ele hurra em seguida mexendo-se mais forte e rápido dentro de mim.

— Jasmine! — Jonathan grunhe. É um som tão alto e estrangulado até que tudo fica silencioso de repente. Jonathan se deixa cair ao meu lado no cobertor ainda resfolegando e me puxa para os seus braços. Ainda estou de olhos fechados e a minha respiração ainda está pesada. Contudo, o meu corpo está amolecido e sorrio quando sinto os seus beijos no topo da minha cabeça. E quando abro os meus olhos sou agraciada pela bela visão do sol nascendo no horizonte por trás das nuvens brancas. O céu já começa a ganhar algum brilho em um contraste com as rajadas vermelhas e amarelas pela imensidão quase límpida. É de manhã. Penso e o meu sorriso se amplia para o melhor cumplice do nosso amor, a bem-vinda aurora.

— É lindo! — sussurro maravilhada.

— Sim é. — Ele concorda e eu bocejo.

***

Minutos depois...

— Estou encantada com esse lugar! — digo agora vestida e apoiada na grade de proteção, olhando para o horizonte já claro. Jonathan me abraça por trás e beija o meu rosto.

— Eu costumo vir aqui quando estou com algum problema. Assisto o sol nascer no horizonte e consequentemente me sinto mais calmo. É aqui que eu consigo pensar melhor nas coisas. — Ele respira fundo. — Foi pra cá que vim depois que a deixei no hospital naquela m*****a noite — A simples menção daquele dia chega a me causar calafrios e suspiro, mudando o rumo dessa conversa.

— Já tinha vindo aqui antes, mas nunca pela madrugada. — Ele passa o nariz na minha nuca e o arrasta pelo meu pescoço.

— Temos que voltar Jas, ou ficar preocupados conosco.

— Mas estamos com os seguranças, certo? Com certeza eles sabem onde estamos. — Jonathan me lança um olhar indecifrável e faz um não com a cabeça.

—Assim que pudermos quero ir ao médico com você — avisa assim que chegamos ao estacionamento vazio.

— Por quê?

— Porque acabou de ter a sua primeira vez e eu quero que você esteja bem orientada. — Oh céus, estou adorando esses seus cuidados comigo!

A moto corre quase que voando pelo asfalto que a essa hora quase não tem movimento e sinto que o meu mundinho cor de rosa se partirá em pedaços assim que adentrarmos aquela mansão. Então aproveito cada segundos dentro dele, abraçando o seu corpo e inalando o seu perfume. E é exatamente como pensei que seria, quando a moto para em frente à casa e damos de cara com Rick, um dos seguranças de cara dura para nós. Tio Luís sai da casa soltando fumaça pelas narinas e eu suspiro porque sei que vem uma puta bronca por aí.

— Os dois no escritório, agora! — Ele ordena rispidamente. Jonathan desce primeiro e me ajuda a descer em seguida. Seguro a sua mão e entramos em silêncio na casa. Tia Ana parece desesperada, coitada. Ela está em pé próximo a uma janela larga da sala. O que nós fizemos? Deixamos todos em pânico. Pois é, estou me sentindo culpada. Mas de verdade, não me arrependo de nada que fizemos. Assim que entramos no escritório tio Luís nos manda sentar e nos fita por um longo tempo até explodir em cima do filho.