Por Você romance Capítulo 165

Resumo de 51: Por Você

Resumo do capítulo 51 do livro Por Você de Autora Nalva Martins

Descubra os acontecimentos mais importantes de 51, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Por Você. Com a escrita envolvente de Autora Nalva Martins, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Bônus do Marrento - parte 2

Tem um corte profundo no meu supercílio direito, outro no canto da boca, o meu olho esquerdo está inchado, tão inchado que mal consigo abri-lo, as maçãs do meu rosto não estão tão diferentes. O filho da puta foi a forra! Respiro fundo e após cuidar dos machucados sigo para o box e ligo o chuveiro controlando a temperatura da água. Passo horas debaixo da água morna me livrando do sangue colado na minha pele e cabelos. As dores começam a adormecer e quando finalmente sinto a maciez do colchão me lembro de Jasmine, do que eu fiz a ela e engulo em seco. Eu nunca bati em mulher na minha vida e juro que não me reconheci naquele momento. Eu só... fiquei puto por ela não me querer. E saber que ela gosta daquele almofadinha filho da puta me fez perder o controle. E quando vi, já tinha feito a merda toda. Saí daquela casa naquela noite me sentindo um merda e entrei em um bar. Eu precisava beber e tomei todas naquela noite até apagar e quando dei por mim estava amarrado e em uma cadeira.

***

Um mês depois...

Durante esses dias tenho observado a família Alcântara de longe. Sei dos seus horários e dos amigos que frequentam a casa, mas estão sempre fechados dentro daquela m*****a fortaleza e quando saem, estão rodeados de seguranças. É quase impossível chegar perto da Jasmine e eu tenho um prazo para levá-la para o Cicatriz ou eu já era! Acendo um cigarro e a observo entrar no colégio de mãos dadas com o riquinho. Ela está sorrindo pra ele, faz isso o tempo todo. De onde estou posso meter uma bala na cabeça do filho da puta fácil, fácil e assim acabar de vez com esse romance enjoativo e ela finalmente olharia para mim. Mas não faço com a cabeça. Isso atrairia a polícia até nós e acabaria com os planos do chefão. O meu plano é o seguinte. Levar a Jasmine para a comunidade, entregá-la para o papai e no fim o convenço a me entregá-la como a minha mulher. E quando Cicatriz entregar o poder para a filha eu serei o chefão do narcotráfico e cumpro com a minha vingança, matar o Cicatriz. No final terei o poder total nas minhas mãos. Paciência. Isso é um jogo de paciência. E para a minha surpresa vejo alguém conhecido adentrar no colégio e tenho uma ideia. Faço sinal para um dos meus homens e ele se aproxima.

— Tá vendo aquele babaca ali? — Aponto na direção do garoto com a cabeça. Meu comparsa faz um sim para mim. — Eu quero que traga aquele merdinha pra mim. Preciso fazer uma certa cobrança.

— Certo, chefe! — O homem se afasta para cumprir a minha ordem e eu me sento na lataria do carro, acendendo outro cigarro. Às vezes o destino conspira para me ajudar. Isso não podia ser mais fácil. Sete minutos depois, Barata chega com o rapazote carregado de pela camisa.

— Oi... Marrento! Eu... já ia te procurar, é que... — O filho da puta está com a voz trêmula, parece uma franguinha assustada. Eles não fazem ideia do quanto me divirto com isso.

— Teu pagamento está atrasado, Brow! — O cobro e ele me lança aquele olhar assustado, aquele que alimenta a minha lama negra.

— Eu... eu sei... Marrento. Eu... só preciso de mais alguns dias. O meu pai cortou a mesada e... — Pulo de cima do carro percebo o franguinho estremecer diante dos meus olhos.

—E o que eu tenho a ver com os teus problemas de família, mané? Eu não faço caridades, porra e você tem um atraso de duas semanas, seu franguinho de merda! — rosno impaciente e faço um gesto para o homem atrás dele. Barata o faz se ajoelhar diante de mim e o garoto começa a chorar.

— Eu preciso de alguns dias, Marrento.

— Quando?

— Uma semana. Eu vou levantar esse dinheiro pra você!

— Você tem dois dias, porra!

— Não tem por que, seu merda! Você só tem que fazer e pronto, porra! — rosno.

— Ok, entendi. Me aproximo, faço amizade e...

— E a mocinha vai aguardar as minhas ordens. Simples assim. — Ele suspira audível.

— O que você vai fazer com eles? — Volta a especular.

— Já disse que não é da sua conta! Agora vai, volta pra tua escola de riquinho e não se esquece brother, eu estou de olho em você. Se vacilar comigo leva bala nessa cabecinha, entendeu? — Ele assente e sai correndo. A galera ri, mas permaneço sério e observo a Jasmine por mais algum tempo. Mandei uma mensagem para ela ontem e ela se quer me respondeu. Pego o meu celular e dígito outra mensagem.

...Você está linda nesse uniforme! Clico em enviar e aguardo, não sei o que. Porque eu tenho certeza de que ela vai ignorar essa também. Sou a porra de um idiota mesmo.

— Você vai ser minha, Jasmine, custe o que custar! — Sussurro entre dentes.

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