Por Você romance Capítulo 59

Resumo de 58: Por Você

Resumo de 58 – Capítulo essencial de Por Você por Autora Nalva Martins

O capítulo 58 é um dos momentos mais intensos da obra Por Você, escrita por Autora Nalva Martins. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— O que tem em mente, chefinho? — Mônica pergunta fazendo graça. Estamos no restaurante que ela nos indicou. E enquanto aguardamos o garçom trazer os nossos pedidos, nós conversamos sobre a surpresa, dividindo as tarefas. Eu suspiro.

— Quero uma festa, Mônica e quero que as pessoas que ela ama estejam lá. — Ela assente.

— E onde pretende fazer isso? — Dou de ombros.

— No bar, onde vocês marcaram de se encontrar, assim ela não vai suspeitar de nada. — Ela sorri.

— Ok, então, como vamos fazer isso?

— Eu separei algumas tarefas — Cassandra diz, passando um papel para cada pessoa na mesa. De canto de olho, observo o Marcos olhar a morena com um certo interesse. Sorrio por dentro. O cara é um mulherengo de carteirinha! Enquanto cada um escolhe as atividades, os nossos pedidos chegam. Almoçamos falando sobre como será a decoração e quais pratos e bebidas queremos. Cassandra, como sempre, ficou responsável pelo buffet; Mônica, pela organização, já que conhece melhor o local da festa e as pessoas que precisamos convidar. Eu fiquei com a locação do bar e o Marcos, bom, o Marcos ficou de auxiliar as meninas, porque não sobrou missão alguma para ele. Mônica avisa que vai convidar alguns amigos de infância e da faculdade da Ana, eu irei convidar os amigos da empresa e a minha família. Também fiquei encarregado de levá-la ao local na hora da surpresa. Terminada a reunião, todos seguimos de volta para a empresa. O restante do dia passou muito rápido. Estou concentrado nos documentos, que estão sobre a minha mesa, quando Ana entra na minha sala. Não perco tempo, largo tudo e vou ao seu encontro, puxando-a para mim. Consequentemente ataco o seu pescoço com beijos pequenos e carinhosos e com mordidinhas, sentindo a sua pele macia se arrepiar na palma da minha mão. Tomo a sua boca com a minha em um beijo cheio de paixão.

— Preparada para ir para casa? — pergunto, interrompendo o beijo, que estava pra lá de envolvente. Sinto a minha voz rouca de desejo.

— Na minha casa ou na sua? — pergunta, sorrindo.

— Hum, não acha que devíamos resolver esse impasse? — Ana lança a mim um olhar especulativo.

— Que impasse? — questiona sem entender. Puxo a respiração e a beijo de leve.

— Ah, você devia entregar o seu apartamento e vir morar no meu de uma vez. — sugiro sem rodeios. Ana parece ficar sem palavras.

— Não é muito cedo, Luís? — ralha, depois de uns segundos. Vejo a sombra de uma certa preocupação em seus olhos. Reviro os olhos e dou um sorriso sarcástico.

— Estamos dormindo juntos há duas semanas, Ana. Qual é a diferença?

— É que... não acha melhor irmos com calma? Não sei, Luís, ainda não estou preparada e nós só estamos namorando há dois meses. Vamos esperar mais um pouco, que tal? — pede, cautelosa. Droga! Não era essa resposta que eu esperava.

— Só porque você quer, Ana — digo compreensivo —, Porque você sabe que nunca vai se ver livre se mim. Você prometeu que nunca me deixaria, então eu não entendo por que tenho que adiar o inevitável — resmungo. Ela puxa a respiração.

— Só me dá um tempo, tá bom, meninão? — pede.

— Ok, ok, fazer o quê? Vou dar o tempo que você precisa. Vá pegar as suas coisas, nós vamos para o meu apartamento — falo com um tom meigo e beijo a pontinha do seu nariz, mas não escondo o meu desapontamento. E quando ela se vira para sair, bato na sua bunda. Ela me olha com reprovação, e eu sussurro um eu te amo! Assim que a porta se fecha, meu celular começa a tocar em cima minha mesa. Olho para a tela e bufo de modo audível, quando vejo a foto de Camilly soltando um beijo para mim. Porra, o número dela ainda está salvo na minha agenda! Deixo a ligação cair na caixa postal e coloco o celular no bolso do meu terno. Em seguida, pego a minha carteira, as chaves e encontro Ana pronta no corredor me esperando para sairmos. Envolvo a sua cintura e a puxo para beijar-lhe a testa, depois, entrelaço os nossos dedos e seguimos para o elevador.

***

Ana Júlia

— Hum, o cheiro está maravilhoso! — cantarolei para uma Marta concentrada em sua panela no fogão. Ela ergue a sua cabeça e me sorri.

— Está animada com a faculdade? — pergunta depois que nos acomodamos à mesa.

— Sim, muito! — assinto.

— Tenho uma proposta para te fazer. Vai ser mais trabalhoso, mas sei que você dá conta. E sei que vai gostar também — diz cheio de mistério. Eu o olho, especulativa.

— Do que se trata?

— Eu e Marcos conversamos e resolvemos abrir um escritório de arquitetura dentro do Caravelas. Queremos montar a nossa própria equipe de arquitetos e quero que você seja assistente do chefe desse setor. Assim poderá aprender mais e praticar mais também. O que me diz? Nossa! É uma oportunidade única, mas...

— Vou deixar de ser a sua secretária? — inquiro, parando o garfo a caminho da boca.

— Não. Meio expediente comigo e meio com Abrantes, o chefe do setor de arquitetura. — Ele sorri. Suspiro.

— Posso pensar na sua proposta? Quero dizer, eu sei que vai ser bom para a minha experiência. Mas tenho a faculdade também e não quero atrapalhar os meus estudos.

— Vamos estudar a melhor forma pra não atrapalhar você em nada, querida. Melhor assim? — Balanço a cabeça em concordância. Ao terminarmos o jantar, Luís me ajuda a recolher a louça da mesa e leva-la para a pia. Eu lavo e ele seca, depois guardamos no lugar. Em seguida, vamos para a sala-de-estar e penso que vamos nos aconchegar no sofá e ficarmos juntinhos. Grande engano!

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