Por Você romance Capítulo 61

Resumo de 60: Por Você

Resumo de 60 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins

60 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Luís Renato

— Porra, cara! Quase que a Mônica estraga a surpresa ontem! Acredita que ela ligou para o meu celular e a Ana quase o atendeu? Só não fez isso porque não deu tempo. Agora me diz, como eu ia explicar pra minha pequena o fato da sua melhor amiga estar ligando pra mim a noite? — Marcos gargalha tanto, que chega a se debruçar sobre a mesa. Estamos trancados no meu escritório. Dei a Ana a desculpa de que precisávamos conversar sobre um novo empreendimento.

— Mônica, Cara! Que morena gostosa do caralho é aquela? — Marcos fala enchendo a boca, com malícia na voz.

— Se afasta da Mônica, meu amigo. Ela é a melhor amiga da minha namorada e não quero que qualquer problema entre vocês, que venha abalar nossa relação. Então, parte pra outra, marmanjo — ordenei com um tom de advertência. Marcos bufou.

— Que tipo de problemas eu poderia causar, com uma morena daquelas nos meus braços. Me fala? — Conheço bem o meu amigo. O cara não tem compromisso com nada a não ser com a empresa, que é o seu xodó. Mulher para ele é apenas hoje.

— Do tipo, você é mulherengo, Marcos e pode magoar a garota.

— Eu não magoo as garotas que saem comigo, Luís. Não me dê a fama que eu não tenho! — ralha fazendo graça. Eu o encaro com firmeza.

— Marcos, eu estou falando sério. Não quero ter problemas com a Ana, porque você não consegue manter o seu pau dentro das suas calças! — rebato agora irritado. Marcos levanta as mãos em sua defensa.

— Tudo bem! É de uma promessa que você precisa? Eu prometo ficar longe da morena gostosa, melhor amiga da sua namorada. Melhor assim? — indaga segurando o riso. Arqueio as sobrancelhas com irritação e ele faz uma cruz com seus indicadores, beijando-os em seguida.

— E agora, melhorou pra você? — pergunta insatisfeito.

— Melhorou, com certeza! — digo mais tranquilo.

— Tenho uma ideia pra tirar você dessa saia justa. — Muda de assunto.

— Ah é, qual?

— Me passa o contato da moren... digo, da Mônica e o que ela precisar falar, eu repasso pra você e vice-versa — sugere.

— Muito proveitosa! Por que não se senta aqui? — sugiro, batendo com minha mão na minha perna. Ela olha para o local onde dei os tapinhas sugestivos e o seu olhar chegou a brilhar de modo malicioso. Caramba, estou ficando viciado nessa mulher! E quer saber? Eu já não sinto mais medo em relação a isso. Ana é completamente diferente de Camilly em muitos sentidos. Enquanto Camilly fazia questão de ficar longe de mim o dia inteiro, a Ana faz questão de estar sempre por perto. Camilly preferia os amigos, uma boa balada ou o trabalho do que a mim, A Ana esquece de tudo e de todos, se entregando de corpo e alma aos nossos momentos. Camilly nunca disse que me amava, era sempre um “gosto de você” ou “Você sabe que é importante pra mim”. A Ana se declara com verdadeira determinação, olho no olho e sem hesitar. Essas atitudes dela me transmitem a confiança de que preciso. Eu amo essa mulher e por ela eu sou capaz de dar a minha própria vida.

— Sabe que não posso — diz me despertando dos meus devaneios. — Se eu me sentar aí, você sabe o que pode acontecer. E eu não me responsabilizo pelos meus atos, senhor Alcântara! — diz com a voz rouca. Suspiro, tentando me conter. Ela sorri com uma expressão safada e isso me deixa louco. O tesão só aumenta ao ouvi-la falar o meu nome em seu modo profissional. — Você tem uma reunião com os japoneses daqui a quarenta e cinco minutos e...

— Tempo suficiente, não acha? — interrompo-a. Ana suspira.

— Luís, não me tente. — adverte. Levanto da cadeira, contorno a minha mesa e chego por trás dela e me inclino sutilmente, para passar a língua atrás da sua orelha. Ana se arrepia inteira e suspira baixinho, fechando os olhos, deixando sua boca entreaberta. Suas mãos bagunçam os meus cabelos e eu mordo a pele macia do seu pescoço. Escuto o seu gemido manhoso ao mesmo instante em que alguém b**e na porta e Marcos põe sua cabeça para dentro da sala. Eu me afasto da minha secretária e noto Ana ficar vermelha imediatamente.

— Oi, hã... não acham que deviam ir para um motel? — Ele faz graça.

— Empata foda do caralho! — resmungo baixinho, me ajeitando. — Ana permanece sentada. Ela mantém a cabeça baixa e eu consigo perceber um ar de riso em suas bochechas vermelhas. A espertinha está curtindo com a minha cara? Marcos solta uma risadinha baixa.

— Posso falar com você, é urgente! — Olho de Marcos para Ana e assinto.

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