Luís Renato
Enfim, chegou o grande dia! É domingo e é o dia do aniversário da minha pequena. São sete e meia da manhã e ela ainda está dormindo. Depois de uma noite maravilhosa de sexo quente, ela deve estar exausta. Confesso que passar uma semana inteira mentindo e escondendo essa surpresa, estava me deixando maluco. E ainda ter que me conciliar o meu dia a dia na empresa e em providenciar as coisas necessárias para essa festa me deixou no limite. Respirei fundo e voltei a me concentrar no seu dia especial, que começaria com um delicioso café da manhã, feito por mim. Peguei a bandeja de madeira e pus em cima do balcão. Arrumei algumas torradas, geleia, queijo, suco de laranja — que ela adora — uma porção de morangos, chantili e com cuidado pus um pequeno vaso com uma rosa vermelha no meio da bandeja. Tomei a liberdade de comprar três presentes especiais para ela e um deles é mais especial para mim do que para ela. E eu realmente espero que ela o aceite. Observo a linda bandeja de café que arrumei com muito carinho e olhei para uma pequena caixa aveludada e vermelha, com um formato de coração, largada em cima do balcão. Puxei a respiração e me senti nervoso. Peguei a caixinha com uma certa ansiedade e a pus perto do pequeno vaso. Nervoso, contei até três para tentar me acalmar e sai da cozinha com a bandeja em mãos. Subi as escadas escutando o som dos meus passos pesados fazendo um eco dentro dos meus ouvidos e parei em frente a porta do nosso quarto. Com um pouco de dificuldade a abri entrei no quarto em seguida. Pus a bandeja sobre um criado-mudo e sorri ao ver os cabelos escuros espalhados pelos travesseiros e o seu corpo desnudo, coberto parcialmente com o edredom. Subi com cuidado na cama e engatinhei para perto do seu corpo e me posicionando sobre ele, comecei a enchê-la de beijos quentes e carinhosos. Ana se espreguiçou debaixo de mim e gemeu manhosa, feito uma gatinha, o que me faz rir da sua preguiça matinal.
— Feliz aniversário, minha pequena! — sussurrei ao pé do seu ouvido. — Eu te amo muito! — Beijei e mordisquei o lóbulo da sua orelha. Ela abriu os olhos preguiçosos, piscou algumas vezes e sorriu ao me olhar.
— Como soube que é hoje? — indagou, com a voz rouca de sono.
— Eu sei tudo sobre você, meu amor! Tudo que me interessa para te fazer sorrir assim. Tenho uma surpresa pra você — digo.
— Surpresa? — Ela desperta de uma vez com interesse. — Adoro surpresas! — Senta-se na cama e o lençol cai em sua cintura. Os seios morenos ficam à mostra e eu aproveito para apreciar a bela visão. Pego a bandeja e a ponho sobre a cama. Ela olha para o conteúdo e depois, para mim. Seus olhos brilham de felicidade e seu sorriso se amplia.
— Morangos com chantili? — pergunta animada. Dou de ombros.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...